quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mack McCully da ‘Certified Angus Beef’ (EUA) conhece sistema de produção da Carne Certificada Angus, em Porto Feliz (SP).


Em visita especial ao Brasil para participar como jurado da 11ª Exposição Nacional da raça Angus, o técnico norte americano Mark McCully, vice-presidente da Certified Angus Beef, subsidiária da associação norte-americana de Angus, teve incluída em sua programação uma visita às instalações do confinamento do Grupo Marfrig, montado na Fazenda Jequitibá, em Porto Feliz (SP).
Ao lado dos técnicos Fábio Schuler Medeiros, subgerente do Programa Carne Anus Certificada da Associação Brasileira de Angus (ABA), e Luciano de Andrade, gerente de fomento do Marfrig, o especialista conheceu um pouco do sistema de produção da carne Angus que une tecnologia, com a genética Angus certificada e boas práticas de manejo. “O resultado é um animal abatido jovem, com ótima terminação de carcaça e com uma carne que atende os paladares mais exigentes, destaca Fábio Medeiros, da ABA.
Para Medeiros, a visita do Mark McCully é um fato de extrema importância para os criadores de Angus, pois essa é a primeira vez que um técnico da ‘Certified Angus Beef’, equivalente ao programa ‘Carne Angus Certificada,’ vem ao Brasil para conhecer o sistema de uma fazenda de produção que usa tecnologia de ponta.

Segundo Luciano de Andrade, “o objetivo é garantir que os produtos Angus oferecidos pelo grupo Marfrig ao mercado tenham o máximo de qualidade em questões de acabamento de carcaça, maciez e marmoreio da carne”, argumenta Andrade.
Toda a infra-estrutura da fazenda foi planejada com o propósito de garantir eficiência produtiva e bem estar aos animais. A estrutura com capacidade estática para acomodar 7,5 mil cabeças, trabalha atualmente com 60% da sua lotação, aproximadamente 4,5 mil animais, que após 150 dias de confinamento chegam a indústria pensando entre 450 kg para as fêmeas e 520 kg nos machos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

GENÉRICOS PARA ANIMAIS. O CFMV ACOMPANHA O ASSUNTO NO CONGRESSO NACIONAL

O Brasil pode liberar a produção de medicamentos genéricos também para uso veterinário. Essa é a proposta aprovada semana passada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. A proposta, que já foi aprovada no Senado e voltou à Câmara por ter sofrido modificações, em breve será votada em Plenário.
O texto confere aos genéricos para animais o mesmo regime dos fabricados para humanos, vendidos no país desde 1999 e prevê que a regulamentação deve ser feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O projeto foi relatado pelo deputado Zonta, do PP de Santa Catarina. Segundo o parlamentar, os genéricos veterinários incentivam a pecuária brasileira, que sofre com o monopólio de medicamentos pelas grandes empresas farmacêuticas.
"Se considerarmos que o custo dos produtos veterinários pode representar até 5% ou mais no custo da produção e engorda de animais, certamente que isso vai ter um bom reflexo, que a gente vai sentindo ao longo do tempo. E, além da flexibilização, o Brasil começa a ter a oportunidade de, através das suas iniciativas, produzir seu próprio produto veterinário necessário para proteger os animais - quer bovinos, quer suínos ou de outras espécies.", diz o deputado.
Silvana Gorniak, professora de Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária da USP (SP), representante do CFMV na Anvisa (Comissão de Produtos Controlados) e no MAPA (Grupo de Trabalho de Resíduos de Medicamentos Veterinário), diz que antes de qualquer aprovação de lei para genéricos, é fundamental que se obtenha junto ao MAPA aprovação da instrução normativa que versa sobre receituário veterinário, particularmente em relação aos medicamentos controlados (a Anvisa inclui, a partir deste ano, também os atimicrobianos). “O CFMV e seu presidente, Benedito Fortes de Arruda, vem há anos solicitando que essa questão seja aprovada pelo Mapa. Isso traria mais segurança à saúde pública, bem como a dos animais. Os medicamentos se usados inadequadamente podem causar danos à saúde dos bichos e, em produtos de origem animal, podem propiciar aparecimento de resíduos que, conseqüentemente, prejudicariam o bem-estar humano”, afirma Silvana.
O mercado de saúde veterinária do Brasil é um dos cinco maiores do mundo e cresceu 167% na primeira metade da década de 2000. 

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Fonte: Rádio Câmara e Agência Câmara
Edição e produção: A
ssessoria de Comunicação CFMV

PRESIDENTE DO CFMV INFORMA: DEPUTADO AUTOR DO PL QUE DIMINUI ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO VETERINÁRIO APRESENTA REQUERIMENTO PARA RETIRAR O PROJETO

Desde de sua criação, este ano, pelo presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, a Comissão Nacional de Assuntos Políticos do Conselho (Conap) e Arruda acompanham as matérias legislativas e defendem os interesses dos Médicos Veterinários nas duas casas do Congresso Nacional. 

Agora, o CFMV tranquiliza e informa aos Médicos Veterinários que o deputado Cleber Verde (PRB/MA), autor ao PL 1094/2011, que diminui atribuições privativas dos Médicos Veterinários, apresentou requerimento, segunda-feira (20), junto à mesa da Câmara. No documento, ele solicita a retirada do projeto de sua autoria. O CFMV aguarda o pronunciamento da mesa.
De acordo com o artigo 104 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, em seu parágrafo 4º, a proposição retirada na forma do artigo não pode ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo deliberação do plenário. 

PROJETO DE LEI 1094/2011
O PL 1094/2011 traz insegurança à sociedade, banaliza a inspeção veterinária em estabelecimentos produtores de alimentos de origem animal e retira do Médico Veterinário a responsabilidade técnica por pescados e aquicultura. Ele visa diminuir atribuições privativas dos Médicos Veterinários. O objetivo da mudança é ampliar, aleatoriamente, o rol de profissionais que podem trabalhar com inspeção sanitária, higiênica e tecnológica nos locais de abate, beneficiamento e processamento de produtos de origem animal. 

CFMV EM DEFESA DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS

Atento à importância da contribuição do serviço prestado pelo Médico Veterinário à sociedade em relação à produção alimentar de origem animal e visando à proteção dos interesses dos profissionais no Congresso Nacional e no Executivo, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, com a Comissão Nacional de Assuntos Políticos do Conselho (Conap) sempre estão atentos a melhor forma de garantir a manutenção das atribuições privativas da classe, como no caso do PL em questão.

De acordo com Benedito Fortes de Arruda, a Conap faz um trabalho de aproximação às lideranças políticas do Congresso, prospecção de proposituras e de triagem. “Defendemos o interesse dos Médicos Veterinários e Zootecnistas nas duas casas do Congresso Nacional. Esse é o nosso papel”, enfatiza o presidente. 

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Assessoria de Comunicação CFMV

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Acidentes de trabalho

A Secretaria Estadual da Saúde (SESA) pede atenção dos profissionais à notificação para os casos de acidentes de trabalho envolvendo doenças e agravos em saúde pública. Segundo José Lúcio dos Santos, diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, da SESA, a falta de subnotificação junto ao Sinan [Sistema de Informação de Agravos de Notificação] compromete a tomada de medidas de ações para o enfrentamento dos problemas de saúde pública, destacando que “estas informações servirão para medidas de intervenção e adequação dos ambientes de trabalho, evitando-se a reincidência dos mesmos”. Segundo a Portaria nº 104/2011, do Ministério da Saúde, a notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino. 


Informações:saudedotrabalhador@sesa.pr.gov.br

RECEITA PUBLICA REGRAS PARA DECLARAÇÃO DO ITR DE 2011

Receita publica regras para declaração do ITR de 2011

A Receita Federal do Brasil publicou hoje no Diário Oficial da União a Instrução Normativa 1.166 com as regras para a declaração do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) de 2011. A Receita Federal informou que espera receber 5 milhões de declarações no período de 22 de agosto e 30 de setembro deste ano.

A entrega ocorrerá por meio da internet, no site www.receita.fazenda.gov.br, em mídia removível nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, ou ainda por meio de um formulário. O formulário custa R$ 6 nas agências e franqueadas dos Correios, onde também deve ser entregue a declaração do ITR. Se o proprietário rural optar ou for obrigado a entregar a declaração pela internet, o prazo vai até as 23h59 do dia 30 de setembro. Se a entrega for feita nos bancos ou nos Correios, o prazo é até o final do horário de expediente das agências nesse dia.

Devem entregar as declarações de ITR 2011 todas as pessoas físicas ou jurídicas proprietárias, titulares do domínio ou usufrutuárias, além de condôminos, inventariantes e até mesmo os que perderam a posse de imóveis rurais até 1º de janeiro deste ano. A entrega do ITR pela internet é obrigatória para as pessoas jurídicas proprietárias de terra, além das pessoas físicas que sofreram desapropriações ou tiveram perdas de posse do imóvel.

Também são obrigadas a declarar o ITR pela internet as pessoas físicas proprietárias de imóveis rurais com áreas: acima de 1 mil hectares em municípios da Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e no sul-mato-grossense; acima de 500 ha no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental e acima de 200 ha, se localizado em qualquer outro município.

As declarações retificadoras realizadas em qualquer prazo, ou ainda as originais entregues após o prazo de 30 de setembro, só poderão ser feitas utilizando o programa gerador da Receita Federal e devem ser enviadas pela internet, ou em mídias móveis entregues nas unidades do órgão.

A declaração de ITR será composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), com os dados do proprietário e do imóvel e do Documento de Informação e Apuração do ITR (Diat), com as informações para o cálculo do valor do ITR, exceto para os imóveis isentos.

As multas para as declarações do ITR entregues com atraso variam de R$ 50 a 1% ao mês sobre o valor do imposto devido. O valor apurado do imposto para os não isentos deve ser pago em até quatro parcelas mensais desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50. O ITR com valor inferior a R$ 100 deve ser pago em cota única. Todas as informações sobre a Instrução Normativa do ITR 2011 estão no site da Receita Federal, no link Legislação

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 21 de junho de 2011

PLANO AGRICOLA PECUÁRIO 2011/2012

Lançado em Ribeirão Preto (SP), Plano
Agricola Pecuário 2011/2012 - (a.pecuaria@onda.com.br)
Lançado em Ribeirão Preto (SP), Plano Agricola Pecuário 2011/2012

O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Andrade e Lopes,
participou nesta manhã em Ribeirão Preto (SP) do lançamento do
Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, apresentado pela presidente
Dilma Rousseff. O Plano tem recursos de R$ 107,2 bilhões, e traz oito
objetivos traçados pelo governo. O primeiro é o aumento da
produção de grãos de 161,5 milhões para 169,5 milhões de
toneladas, um aumento de 5% em relação à safra 2010/2011. Assim, o
Executivo espera garantir o abastecimento interno, mantendo os preços
estáveis, além de ampliar as exportações do agronegócio, que
representam quase 40% de tudo o que o Brasil vende a outros países.O
segundo objetivo é estimular o desenvolvimento sustentável da
agropecuária, com linhas especiais, incluídas no Programa
Agricultura de Baixo Carbono (ABC), para atividades que reduzam a
emissão de gases de efeito estufa. A terceira meta é incentivar a
recuperação de pastagens, numa área de aproximadamente 1,5 milhão
de hectares, e a renovação do rebanho, aumentando a produtividade e
a oferta de carne bovina.A estabilização da oferta de etanol, que
tem aborrecido os proprietários de carros flex nos últimos períodos
de entressafra, também é um dos objetivos. Para tentar resolver
parte do problema, aumentando a produção, o novo plano safra oferece
uma linha especial crédito de até R$ 1 milhão por produtor para a
renovação e ampliação das áreas cultivadas com cana-de-açúcar.A
quinta meta é garantir apoio à comercialização para os produtores
de laranja, equilibrando os preços. Os citricultores têm pedido
apoio do governo nas últimas safras para reduzir as grandes
oscilações de preço do produto no mercado. Entre uma safra e outra,
o preço da caixa chegou a subir de R$ 3 para R$ 15, com risco de
voltar ao patamar anterior logo em seguida. Dentro do plano, há uma
linha de crédito especial de até R$ 30 milhões por agroindústria
do setor.Os últimos três objetivos apresentados são: garantir
quantidade adequada de recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural
(SNCR), principalmente aqueles com taxas controladas; reforçar o
apoio ao médio produtor rural, com o aumento de 48,2% dos recursos do
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que
agora terá R$ 8,3 bilhões e, por último, dar continuidade ao
aperfeiçoamento dos programas específicos de investimentos.A
presidente Dilma Rousseff afirmou durante o evento que é preciso dar
aos produtores rurais brasileiros as "mesmas armas" para competir com
os produtores internacionais. "Temos que assegurar ao setor agrícola
financiamento adequado. Oitenta por cento dos R$ 107 bilhões do plano
têm com juros até 6,75%. Isso significa juros próximos de zero,
compatíveis com os do mercado internacional, significa dar aos nossos
produtores as mesmas armas para competir", disse Dilma, na cerimônia
de lançamento do plano, em Ribeirão Preto, São Paulo.Ao longo do
discurso, a presidenta destacou a capacidade produtora do Brasil na
área rural e disse que o país tem a característica de produzir com
pouca redução de florestas. "Uma país que quer ser potência
agrícola tem que ser também potência ambiental", afirmou Dilma.
Para ela, o Brasil é uma das poucas nações em condições de
disputar em longo prazo a posição de fornecedora de alimentos para o
mercado mundial.A presidente falou ainda sobre a redução da pobreza
no Brasil e afirmou que é preciso fortalecer a classe média. "Quanto
mais políticas sociais fizermos, mais teremos uma classe média
forte, que é nosso objetivo. Precisamos ser, no mínimo um país de
classe média e temos que reforçar a classe média existente",
disse.O Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012 vai destinar R$ 107,2
bilhões à agricultura empresarial. O valor é 7,2% maior do que os
R$ 100 bilhões disponibilizados na safra que está se encerrando

Uma das novidades do plano é a criação de uma linha de crédito
especial para a pecuária. "Vamos financiar, com grande ganho
ambiental e econômico, o aumento das pastagens", disse o ministro da
Agricultura, Wagner Rossi, ao anunciar a nova linha. Nela, produtores
terão financiamento de até R$ 750 mil para a aquisição de
reprodutores e matrizes de bovinos e búfalos. Para custeio, os
pecuaristas terão o limite aumentado de R$ 275 mil para R$ 650 mil.

O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Andrade e
Lopes,
participou do evento nesta manhã. Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CHAPA ENCABEÇADA PELO ATUAL PRESIDENTE DO CFMV, BENEDITO FORTES DE ARRUDA, É ELEITA PARA PRESIDIR O CONSELHO

A escolha de quem irá presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) nos próximos 3 (três) anos ocorreu nesta sexta-feira (17), das 9h às 15h, na sede do CFMV, em Brasília, DF. Num ambiente  de extrema tranqüilidade e transparência, a Chapa I foi eleita com  48 votos; a Chapa II obteve 32 e houve 1 voto nulo. Oitenta e hum (81) Delegados (Natos e Eleitos) compareceram em Brasília para exercerem o direito de voto e escolherem os futuros Diretores e Conselheiros do Conselho
Após a divulgação do resultado, o representante da Chapa vencedora e atual presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda (foto),agradeceu a participação dos colegas na eleição. “Meu propósito é continuar buscando a excelência, com entusiasmo e dedicação. Conclamo a todos a juntarem esforços, sem divisões, e juntos lutarmos para fortalecer a nossa classe e  divulgarmos a importância do trabalho do Médico Veterinário e do Zootecnista para a sociedade”, disse Arruda.
Desde o início, o processo eleitoral foi coordenado e supervisionado por uma comissão eleitoral. As eleições do CFMV seguiram o que determinam a Lei nº 5.517, de 1968, o Decreto n° 64.704, de 1969, e as Resoluções n° 856, de 2007, e n° 955, de 2010.

Confira os componentes das duas Chapas concorrentes:

Chapa I ( vencedora)
Benedito Fortes de Arruda - CRMV-GO nº 0272 - Presidente,

Eduardo Luiz Silva Costa - CRMV-SE nº 0037 - Vice-Presidente,Antônio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk - CRMV-PR nº  0850 - Secretário-Geral,Amilson Pereira Said - CRMV-ES nº 0093 - Tesoureiro,Adeilton Ricardo da Silva - CRMV-RO nº  0002/Z - Conselheiro Efetivo,José Saraiva Neves - CRMV-PB nº 0237 - Conselheiro Efetivo,
Marcello Rodrigues da Roza - CRMV-DF nº 0594 - Conselheiro Efetivo,
Nivaldo da Silva - CRMV-MG nº 0747 - Conselheiro Efetivo,
Nordman Wall Barbosa de Carvalho Filho - CRMV-MA nº 0454 - Conselheiro Efetivo,
Raul José Silva Girio - CRMV-SP nº 2236 - Conselheiro Efetivo,
José Helton Martins de Sousa - CRMV-RN nº 0154 - Conselheiro Suplente,
Francisco Pereira Ramos - CRMV-TO nº 0019 - Conselheiro Suplente,
João Esteves Neto - CRMV-AC nº 0007 - Conselheiro Suplente,
Fred Júlio Costa Monteiro - CRMV-AP nº 0073 - Conselheiro Suplente,
Heitor David Medeiros - CRMV-MT nº 0951 - Conselheiro Suplente,
Nivaldo de Azevedo Costa - CRMV-PE nº 1051 - Conselheiro Suplente.

Chapa II
José Maria dos Santos Filho - CRMV-CE nº 0950 - Presidente,
Rômulo Cezar Spinelli Ribeiro de Miranda - CRMV-RJ nº 2773 - Vice-Presidente, Luiz Carlos Rodrigues Cecílio - CRMV-DF nº 1187 - Secretário-Geral, Antônio Roberto dos Anjos - CRMV-PE nº 0334 - Tesoureiro,Delmer Pereira Guida - CRMV-AP nº 0002/Z - Conselheiro Efetivo,Roseli Pizzigatti Klein - CRMV-PI nº 0137 - Conselheiro Efetivo,Sílvia Maria Mendes Ahid - CRMV-RN nº 0325 - Conselheiro Efetivo,Lenka de Morais Lacerda - CRMV-MA nº 0673 - Conselheiro Efetivo,Valdecir Vargas Castilho - CRMV-SP nº 1891 - Conselheiro Efetivo, Fernando Cruz Laender - CRMV-MG nº 0150 - Conselheiro Efetivo, Maria Edna Rodrigues Costa - CRMV-AC nº 0028 - Conselheiro Suplente, Paulo Augusto Aragão Zunino - CRMV-SC nº 2145 - Conselheiro Suplente,Edilson Soares Lopes Júnior - CRMV-PE nº 3513 - Conselheiro Suplente,
Elci Lotar Dickel - CRMV-RS nº 2228 - Conselheiro Suplente, 
Francisco Antonio Rocha Macedo - CRMV-CE nº 0283 - Conselheiro Suplente,
André Bohrer Marques - CRMV-RJ nº 5651 - Conselheiro Suplente.

Assessoria de Comunicação CFMV

CONHECIMENTO E ALTRUÍSMO

Após de 39 anos de contribuição à Medicina da Veterinária como professor na Unesp de Jabuticabal, Fernando Ávila resolveu dedicar um pouco do seu tempo à escrita; o trabalho culminou no livro "Antibióticos, quimioterápicos e Probiótico". Ávila vai doar todos os direitos autorais da obra para as crianças do Orfanato Lar do Caminho de Jaboticabal (SP). O CFMV apóia ações como essa e divulga o trabalho do célebre professor.

A OBRA
O livro “Antibióticos, Quimioterápicos e Probiótico” é o resultado de vários anos de pesquisas e de prática com experimentos terapêuticos de seus autores.  Este livro é dirigido ao público veterinário, médico e odontológico, em nível de graduação e pós-graduação, apresenta uma introdução abrangente sobre os fundamentos científicos do uso de antimicrobianos e probiótico. O objetivo desse projeto não é somente criar um material para o esclarecimento das deficiências nesta área do conhecimento, mas sim passar informações científicas de forma didática e de fácil entendimento para que os leitores aprendam como prescrever diferentes antimicrobianos e probiótico conhecendo seus mecanismos de ação no combate às infecções. A seção sobre probiótico se destaca devido quantidade escassa de informações sobre o assunto, e assim essa obra pode ser usada como referência.
“Ao comprar este livro, você aumentará seus conhecimentos e ampliará as oportunidade para que essas crianças também tenham acesso ao estudo", ressalta o Fernando Ávila.

Para adquirir o livro, acesse o site www.funep.com.br .
Assessoria de Comunicação CFMV

PROJETO INDENIZA PRODUTOR OBRIGADO A SACRIFICAR ANIMAL OU DESTRUIR LAVOURA

A Câmara analisa o Projeto de Lei 827/11, do deputado Ricardo Izar (PV-SP), que prevê indenização, paga em dinheiro, aos proprietários de animais doentes que precisem ser sacrificados por interesse de defesa sanitária. A proposta vale também para a necessidade de erradicação de vegetais ou fungos e de destruição de construções rurais.

O projeto abrange os bens que sejam objetos de atividade agropecuária ou aquícola. "A falta de uma lei atualizada leva os produtores rurais a sofrerem grandes prejuízos. Eles precisam recorrer à Justiça com frequência para fazer valer um direito legítimo: o de serem indenizados quando o Poder Público determina o sacrifício de bovinos, suínos, aves, peixes ou outros animais de criação; o corte de árvores frutíferas e outras perdas decorrentes de ações sanitárias, motivadas pela ocorrência ou mera suspeita de doenças ou pragas", ressalta Izar.

O deputado observa que os regulamentos da defesa sanitária animal e vegetal em vigor foram editados em 1934. A essas regras, foi acrescentada a Lei 569/48. O projeto substituirá essa duas normas.

No caso dos animais, o sacrifício será feito se houver zoonoses ou doenças infectocontagiosas. Já os vegetais, fungos ou suas partes deverão ser erradicados quando atingidos por pragas ou doenças passíveis de disseminação.

A proposta é idêntica ao PL 6468/09, do ex-deputado Dr. Talmir, que chegou a ser aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, mas foi arquivado com o fim da legislatura passada.

Valores _ Se não houver convênio ou acordo entre o governo federal e o estado, as indenizações deverão ser bancadas pela União. Elas serão equivalentes a 1/4 do valor do animal se ele for vítima de tuberculose; metade no caso de zoonoses; 2/3 para doenças infectocontagiosas; e a totalidade do valor quando a necropsia não confirmar o diagnóstico clínico.

Não haverá, no entanto, indenização quando se tratar de raiva ou outra doença animal considerada incurável e letal ou quando o proprietário não comprovar que cumpriu as medidas sanitárias estabelecidas em lei.

Para os vegetais e fungos, o cálculo deverá ser feito com base no custo de produção, levando em conta a depreciação determinada pela praga e o possível aproveitamento do material resultante da condenação.

O projeto prevê ainda casos de necessidade de destruição de construções rurais, para os quais a indenização será do valor integral da avaliação do imóvel por perito habilitado.

Danos _ O autor lembra que são notórios os danos causados, em todo o mundo, por pragas e doenças na agricultura e na criação de animais. No caso brasileiro, ele cita como exemplos a "ferrugem" (doença fúngica) do cafeeiro; o "bicudo" (inseto-praga) do algodoeiro; surtos de febre aftosa na bovinocultura; a "ferrugem" da soja; e o "cancro" e o "greening" (doenças bacterianas) dos pomares cítricos.

Segundo o deputado, um dos piores exemplos teria sido a chegada, em 1989, da doença fúngica denominada "vassoura de bruxa" às plantações de cacau da Bahia, levando o Brasil a passar de maior produtor e exportador de cacau à condição de quinto maior produtor e importador.
Fonte: Câmara dos Deputados Federais
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC

Objetivos

Promover a redução das emissões de gases de efeito estufa oriundas das atividades agropecuárias e contribuir para a redução do desmatamento.
As operações no âmbito do Programa ABC serão realizadas através das instituições financeiras credenciadas.

Clientes

Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), e suas cooperativas, inclusive para repasse a cooperados.

Empreendimentos apoiáveis

Investimentos fixos e semifixos destinados a projetos de:
  • recuperação de áreas e pastagens degradadas;
  • implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta; e
  • implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição de reserva legal ou de áreas de preservação permanente.

Itens financiáveis

Poderão ser financiados os seguintes itens, desde que vinculados a projetos em conformidade com os empreendimentos apoiáveis:  
  • despesas relacionadas à elaboração de projeto técnico, georreferenciamento e regularização ambiental;
  • assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto;
  • aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros);
  • marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo;
  • adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo;
  • aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens, culturas e florestas;
  • implantação de viveiros de mudas florestais; 
  • operações de destoca; 
  • implantação e recuperação de cercas; aquisição de energizadores de cerca; aquisição, construção ou reformas de bebedouros e de saleiros ou cochos para sal;
  • aquisição de animais e sêmen de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, desde que não sejam financiados de forma isolada;
  • aquisição de máquinas e equipamentos para a agricultura e/ou pecuária não financiáveis pelos programas MODERFROTA e MODERINFRA; e
  • construção e modernização de benfeitorias e de instalações.
Poderá ser financiado custeio associado ao investimento, limitado a até 30% do valor financiado, podendo ser ampliado para:
  • até 35% do valor financiado, quando destinado à implantação e manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal, casos em que poderão ser incluídos como custeio os gastos de manutenção de florestas nos segundo, terceiro e quarto anos; ou
  • até 40% do valor financiado, quando o projeto incluir a aquisição de animais e sêmen de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação.

Taxa de juros

5,5% ao ano, incluída a remuneração da instituição financeira credenciada, de 3% ao ano.

Participação máxima do BNDES

Até 100%.

Limite do financiamento

Até R$ 1 milhão por cliente.
Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente, por ano-safra, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento; e o somatório dos valores concedidos não ultrapassar o limite de crédito para o programa.

Prazo total

Dependerá do projeto financiado, conforme tabela abaixo:
Tipo de projetoPrazo total
Investimentos destinados à recuperação de pastagens e a sistemas produtivos de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta, podendo ser estendido a até 12 anos quando a componente florestal estiver presenteAté 8 anos, estendendo-se até 12 anos quando a componente florestal estiver presente, incluindo 3 anos de carência
Projetos para implantação e manutenção de florestas comerciaisAté 12 anos, podendo ser estendido a até 15 anos a critério da instituição financeira credenciada, incluindo  de 6 meses a 8 anos de carência a partir da data do primeiro corte
Projetos para recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente ou de reserva legalAté 12 anos, podendo ser estendido a até 15 anos a critério da instituição financeira credenciada, incluindo 1 ano de carência

A periodicidade de pagamento do principal poderá ser semestral ou anual, a ser definida de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada.

Garantias

As garantias são definidas a critério da instituição financeira credenciada que realizar a operação. Devem ser observadas as seguintes obrigações:
  1. Deverão ser respeitadas as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil;
  2. Nas operações em que forem constituídas garantias, reais ou pessoais, estas deverão ser caracterizadas, descritas e detalhadas no instrumento de crédito; e
  3. Não será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

Vigência

Os financiamentos devem ser contratados até 31.08.2011, respeitado o limite orçamentário do programa. Consulte, junto à instituição financeira credenciada de sua preferência, o melhor prazo para solicitar seu financiamento.

Encaminhamento

O interessado deve dirigir-se à instituição financeira credenciada de sua preferência que informará qual a documentação necessária, analisará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homologação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Veja também

Fonte: BNDES

Produtores de leite de Minas Gerais apostam na profissionalização


Uma nova geração de produtores de leite está mudando conceitos e apostando na profissionalização em Minas Gerais. De acordo com os laticínios, a qualidade do produto que chega à indústria está cada vez melhor.

Para o leite chegar ao consumidor final existe uma cadeia produtiva que começa na seleção genética, nos cruzamentos, na busca pelas vacas que garantam boa produtividade com o menor custo possível para cada litro de leite. Em Minas Gerais, na maior bacia leiteira do país, nos últimos anos os produtores estão mudando conceitos para atender as exigências de qualidade do leite.

A receita para o chamado leite tropical está no cruzamento das raças leiteiras zebuínas com as européias. Na fazenda São José em Ituiutaba a aposta  é na raça sindi. É o maior rebanho deste zebuíno  puro de origem do país. Uma vacada que na pastagem chama a atenção. Mas o que vale é o resultado na ordenha que credenciou a fazenda  no mercado internacional.

Em dois anos foram vendidos 30 touros e 220 fêmeas para Angola, Senegal e Congo.   A venda de genética para criatórios de seleção custa R$ 8 mil por novilha, já o cruzamento de sindi com holandês que gera o sindolando, e o sindi com Jersey que cria o sinjer custa R$ 3,5 mil em média. É esse cruzamento que chega à ordenha do produtor que depende do leite.

– Desde 2008 o mercado vem aquecido  pra nós. E aquecendo cada vez mais, e inclusive com  os cruzamentos, não só com o gado puro de origem, mas no cruzamento a procura está muito grande. Estamos fazendo a produção  deste gado. Estamos tendo que aumentar em ritmo acelerado a produção deste gado porque a procura é grande – relata o pecuarista Wilson Rubia Junior.

Rubia comemora esse aquecimento do mercado mas está preocupado com os produtores que esquecem de fazer as contas na hora de escolher as vacas.

– Tem vacas que o custo do  litro de leite sai a R$ 5.  Eu acho que não é por ai, o ideal para a pecuária leiteira brasileira é conseguir tirar o leite com custo baixo, ai você vai ver o dinheiro do leite que está produzindo, não vai simplesmente trocar o laticínio por uma fabrica de ração, insumos e silagem.  Tem muita gente não fazendo esta conta que acho que é importante fazer.  O volume de leite tirado por cabeça dia tem que ser viável tem que ser barato – expõe.

A exemplo do que acontece com a raça sindi a genética nas diversas raças leiteiras que estão do país vem ganhando espaço conforme o mercado responde ao investimento dos produtores de leite que dependem da atividade.  As pequenas propriedades estão crescendo não  apenas em produção mas também em qualidade e eficiência.

Só no município de Ituiutaba nos últimos cinco anos a produção pulou de 120 mil para 150 mil litros por dia.  A propriedade de Romes Gouvêa Bastos, tradicional na atividade, está aumentando o rebanho, com genética apropriada para uma media produtiva que garanta um custo compatível com os preços do litro de leite. O mercado está mais consistente para absorver investimentos com segurança, é o que está sentindo o pecuarista que vai ampliar de 800 litros por dia para mais de 1200 ainda este ano.

– Como tudo esta se tornando mais profissional isso esta dando a chance além de ser agradável é rentável. Leite hoje é uma atividade pra poucos. O leite te permite sair de uma pequena produção durante o ano e chegar de  médio  a grande produtor   em pouco espaço de tempo. Isso só depende da profissionalização – ressalta.

Os laticínios vêm notando a diferença, estimulando a nova geração dos produtores de leite e apostando na mudança de conceito dos tradicionais. A qualidade do produto que chega à indústria está cada vez melhor.

– Nós estamos recebendo hoje de 32 a 35 mil litros por dia. Nós percebemos que de uns três anos pra cá a nossa qualidade melhorou, não em função só da participação do bônus que a gente oferece por qualidade ao produtor, mas a própria cultura familiar está fazendo com que ele se profissionalize cada vez mais. Mas acreditamos que  vamos conseguir muito mais leite com muito mais qualidade nos próximos anos – relata o proprietário laticínio Canto de Minas, Jorge Abdo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Viveiro escavado para maior monitoramento

Sistema permite mais controle da qualidade e temperatura da água, exige menos burocracia legal e pode ser implantando em pequenas propriedades

Kamila Pitombeira

Atividade presente no Estado do Piauí há alguns anos, a piscicultura em viveiros escavados vem ganhando destaque e novos investimentos em relação à informação e manejo adequado. Esse tipo de produção, apesar de ter um custo de implantação mais elevado, promete proporcionar maior possibilidade de controle por parte do produtor e, consequentemente, mais segurança. Segundo João Pinheiro, gestor do projeto piscicultura do Sebrae Piauí, a atividade de piscicultura no Estado é relativamente nova no que diz respeito à atividade empresarial.


Temos notícia de que a prática começou no Estado há mais de 20 anos. No entanto, era uma atividade feita de modo empírico, ou seja, os empresários não tinham o mínino de informação necessária para o cultivo de peixes em viveiro escavado. Hoje, esse tipo de atividade é predominante — afirma o gestor.

Como primeira orientação, ele diz que o produtor interessado nesse tipo de viveiro deve fazer uma análise de solo voltada para a piscicultura. Com isso, ele pode identificar se o terreno realmente tem boa permeabilidade.

Mas Pinheiro recomenda também que, antes de iniciar a atividade, o produtor seja orientado por um consultor do Sebrae, engenheiro de pesca ou agrônomo especialista na área, para que ele possa identificar se, além da boa permeabilidade, se o terreno topografia plana, se existe um estrutura de água potável com abundância, boa estrutura de energia e transporte.

Outra questão muito forte é a questão ambiental. Os tanques só devem ser construídos com a orientação de um especialista na área de gestão ambiental para que esse projeto, após ser construído, não sofra nenhum embargo pelas autoridades — conta.

De acordo com Pinheiro, os viveiros devem ser retangulares, com tamanho entre 1.500m² e 3.000m². A orientação também é construir um berçário, ou seja, tanques menores que suportem até 10 alevinos por m². Os alevinos devem ficar nesses pequenos viveiros por um período de 30 a 40 dias e, logo depois, serão redistribuídos nos tanques maiores, dada a proporção de um peixe por m². A profundidade máxima deve ser de 1,60m e a mínima de 1m, mas esses dados são referentes ao Piauí e podem variar de Estado para Estado.

Além disso, esses viveiros devem ser construídos de forma que o produtor possa fazer o reaproveitamento da água, como para irrigação, por exemplo. Também orientamos no sentido de fazer um monitoramento da qualidade da água, o que vai influenciar diretamente no aumento da produtividade — diz.

O gestor afirma que a vantagem da produção em viveiro escavado é o monitoramento mais apurado por parte do produtor, como o controle da qualidade da água, por exemplo. Já no cultivo em tanques rede, esse produtor passa a não ter o controle da qualidade e temperatura da água, além de outros manejos.

Outra vantagem dessa atividade é que ela também pode ser desenvolvida em pequenas propriedades, como acrescenta Pinheiro, e, apesar de a licença ambiental para uso da água também ser necessária em tanques escavados, assim como em tanques de rede, a burocracia é menor.

Essa é uma atividade cara. Aqui no Piauí, um tanque de aproximadamente 1500m² a 2000m² gira na faixa de R$3.000 a R$4.000 só para fazer a escavação, sem levar em consideração a parte de drenagem e a construção do poço. Para a implantação de um projeto, calcula-se que o custo de um hectare do tanque mais a ração para o primeiro ciclo de produção gira em torno de R$70.000 — conta.

Por outro lado, o gestor fala que é muito importante ressaltar o retorno do capital. Com seis meses, segundo ele, o produtor já começa a ter sua primeira produção. No Estado do Piauí, ele pode produzir de 12.000kg a 16.000kg por ano. Já a rentabilidade, gira em torno de 30%, já que é uma atividade que não requer muita mão-de-obra.

Para mais informações, basta entrar em contato com o Sebrae Piauí através do número 0800-570-0800.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Degustação de carne Angus é uma das novidades que a ABA apresentou na Feicorte 2011


Entre as ações que a Associação Brasileira de Angus (ABA) preparou para a 17ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, a degustação da carne Angus Certificada está entre uma das mais bem sucedidas. “O objetivo é levar até o público presente toda qualidade que a carne do rebanho Angus tem a oferecer em termos de sabor, maciez e marmoreio”, explica Felipe Moura, diretor de marketing da ABA.

Até agora a associação já serviu mais ou menos 45 quilos de carnes Angus nos cortes Beef Ancho, Mini Burguer de Picanha e Stake de Altacra. A meta é servir mais de 100 quilos de Angus para que o consumidor passe pela experiência em degustar uma carne de qualidade. “O que mais chama atenção no paladar da carne é a textura que ele possui aliada a um alto teor de suculência”, destaca Felipe.

Essa ação é mais uma parceria da Angus com o Grupo Marfrig e VPJ Alimentos, de Pirassununga (SP).

Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1852/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

PARTICIPAÇÃO DO PIB DO AGRONEGÓCIO NO PIB BRASILEIRO

Participação do PIB do agronegócio no PIB brasileiro
Por Hyberville Neto

A participação do agronegócio na economia brasileira é evidente. Ainda assim, há quem a discuta.

A seguir temos alguns números sobre a participação do PIB da pecuária e agricultura, calculado pelo Cepea, no PIB total do Brasil em 2010.

O PIB do agronegócio em 2010 foi R$821,1 bilhões.

Destes, R$88,8 bilhões foram da cadeia de insumos, R$217,5 bilhões no campo, R$251,4 bilhões na indústria e R$263,4 bilhões na distribuição.

A agricultura participou com 70,4% da riqueza gerada pelo agronegócio. Foram R$578,4 bilhões, considerando os insumos, campo, indústria e distribuição.

A pecuária, com PIB de R$242,7 bilhões em 2010, participou com 29,6% do total do agronegócio.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Leite orgânico tem preço de mercado 30% mais caro

Sistema de produção deve estar livre de agentes químicos desde a formação da pastagem até o cuidado com a saúde dos animais

Kamila Pitombeira

Com a busca do próprio mercado consumidor por produtos naturais, sem uso de compostos químicos, a produção de alimentos orgânicos, como o leite, tem crescido a cada ano. Com isso, o produtor consegue um valor maior na hora da venda do leite orgânico, em relação ao leite convencional. Mas é preciso ficar atento a algumas regras desse sistema de produção, que acaba exigindo mais cuidados que os comuns. Segundo Nelso Nunes, extencionista da Epagri, o leite orgânico pode ser chamado de leite limpo, pois não conta com adição de nenhum tipo de produto químico, seja na adubação de pastagem ou na própria conservação do leite.


O processo é o mais natural possível. Tira-se o leite do animal sem que ele contenha nenhum vestígio de antibiótico ou outros produtos químicos — conta.

O extencionista diz que o produtor deve se preocupar com todo o processo de produção do leite, desde o início da pastagem, quando começa o processo de conversão. De acordo com ele, deve-se produzir uma pastagem livre de agrotóxicos, sem utilização de adubos químicos, e usar uma adubação convencional através de dejetos de animais, ou seja, também orgânica.

Não adianta produzir o leite orgânico e os demais produtos da propriedade continuarem sendo produzidos no sistema convencional. A propriedade toda deve ser certificada no sistema orgânico — afirma Nunes.
Já em relação ao manejo com o animal, ele explica que não deve-se usar nenhum tipo de produto de origem veterinária, como antibióticos e outros químicos para o tratamento dos animais. Para isso, ele conta que existem alternativas, como a fitoterapia.

Os produtos variam de região para região. Aqui em Santa Catarina, usamos muito a grimpa do pinheiro araucária, alho e outros produtos de origem da agricultura — fala o extencionista.

Para ele, o maior benefício do leite orgânico, para a saúde humana, é a ingestão de um leite natural sem nenhuma adição de produto químico. Com isso, o produtor trabalha com uma qualidade de leite diferente dos convencionais que existem no mercado.

Além de obter melhor qualidade e garantia do produto, o custo de produção do produtor de leite orgânico é bem inferior ao custo dos produtores de leite convencional. Já que o custo é baixo, o ganho em cima desse produto é maior — explica.

Por outro lado, Nunes ressalta que a produção também é bem menor que a convencional. Enquanto uma vaca normal produz 12L de leite diários, em propriedades que contam com tecnologias mais avançadas, essas vacas conseguem produzir de 20L a 25L por dia.

Mas hoje, segundo o extensionista, os produtores de leite orgânico têm uma garantia de preço do governo federal de até 30% a mais no mercado consumidor, o que faz com que o lucro aumente. Nunes deixa ainda um conselho a todos os produtores.

Ele não deve buscar o leite orgânico como uma alternativa para mantê-lo no campo. Primeiramente, ele deve saber o que está fazendo. Não deve buscar um mercado pensando no lucro futuro, mas sim, se identificar com aquilo que faz — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Epagri através do número (48) 3239-5500.


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Programa ABC visa diminuir emissão de gases estufa

Através de medidas como integração Lavoura-Pecuária-Floresta e fixação biológica do nitrogênio, produtores podem minimizar impactos ambientais

Kamila Pitombeira

A redução da emissão dos gases estufa no meio rural é o principal objetivo do Programa ABC, que é um dos temas que serão abordados no Fórum Contexto Ambiental & Agronegócio, organizado pelo Portal Dia de Campo, no dia 30 de junho, em Uberlândia (MG). Segundo Derli Dossa, Chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Coordenador do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), esse é um programa do Governo Federal que tem sua origem histórica na reunião de Kopenhagen em 2009 (a COP 15) onde, a presidenta Dilma Roussef, na época ministra da Casa Civil, colocou oficialmente em discussão ações que deveriam ser feitas no Brasil com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e assumiu compromissos para atingir as metas propostas.


Segundo o Programa ABC, o governo brasileiro deverá desenvolver 12 ações. Entre elas, está uma linha de ação que envolve tecnologias dentro da agricultura. A agricultura é importante na participação em emissão de gases de efeito estufa. O Brasil participa do contexto global como o 14º país emissor. No caso da agricultura, iniciamos um trabalho juntamente com o Ministério de Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Casa Civil, instituições não governamentais, conhecidas como ONGs, enfim, toda a sociedade de uma forma direta ou indireta contribui para o desenvolvimento da agricultura brasileira — afirma Dossa.

Nesse sentido, ele explica que foram montados seis subprogramas que têm como objetivo suavizar as ações do efeito estufa no curto prazo. O principal deles é a recuperação de áreas degradadas, onde se fixou uma meta de 15 milhões de hectares recuperados para os próximos 10 anos. O segundo é estimular a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Em uma área de 4 milhões de hectares, pode-se produzir alimentos, plantar florestas com o nascimento das pastagens na sequência e introduzir a pecuária de corte ou a pecuária de leiteira. Com isso, o produtor rural produz alimentos, fibras e carnes.

O terceiro Programa é o próprio plantio de florestas. Todos nós sabemos que a produção de florestas, principalmente eucaliptos e pinos, tem uma grande capacidade de desenvolvimento e captura de CO2 da atmosfera. São 3 milhões de hectares que estarão envolvidos nos próximos 10 anos, onde estão envolvidas também as empresas de celulose de papel — explica Dossa.

O coordenador cita ainda um quarto compromisso: o plantio direto na palha. De acordo com Dossa, o Brasil tem hoje 27 milhões de hectares em andamento no plantio direto e teria condições de aumentar em 8 milhões de hectares a área de produção neste sistema conservacionista, o que faria com que as emissões de gases de efeito estufa fossem reduzidas, já que o plantio direto não faz o revolvimento do solo (que libera gases estufa).

Outra tecnologia envolve a fixação biológica do nitrogênio através de uma bactéria que fica nodulada nas raízes das plantas, principalmente leguminosas, e tem a capacidade de tirar esse elemento da atmosfera, diminuindo o uso de nitrogênio fóssil, que é um grande emissor de gás carbônico. Finalmente, uma tecnologia que vem sendo discutida é a utilização dos resíduos de animais, principalmente suínos e bovinos, para compostagem — conta.

Investimentos

Na safra anterior, Dossa afirma que foram investidos R$2 bilhões no Programa ABC. Contudo, surgiram dificuldades para a realização de treinamentos de técnicos. O coordenador diz que, para atingir o objetivo, é necessário fazer treinamentos, tanto de técnicos, quanto de produtores rurais. Isso porque, de acordo com ele, dado o modelo que vem surgindo no meio urbano pelo mundo, aumenta também a necessidade de produzir com preservação.

O Programa afeta a vida do produtor rural através da melhoria de suas práticas cotidianas. Ele tem que ser melhor, mais competente, tem que ter preocupações para reduzir o custo de produção e, ao mesmo tempo, diminuir os gases através de suas práticas dentro da propriedade rural — ressalta Dossa.

Para mais informações sobre o Programa ABC, basta entrar em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento através do número 0800-704-1995. Os interessados em participar do Fórum Contexto Ambiental & Agronegócio devem se inscrever no site www.diadecampo.com.br/forumsustentabilidade.


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Geraembryo na FEICORTE

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terça-feira, 14 de junho de 2011

PRORROGADO PRAZO PARA AVERBAÇÃO DA RESERVA LEGAL

Prorrogado prazo para averbação da reserva legal

A presidenta Dilma Rousseff prorrogou por mais 180 dias o prazo para a averbação de reserva legal. De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, o novo decreto foi publicado dia 10 no Diário Oficial da União.
A prorrogação do prazo, de acordo com o Planalto, atende a pedido dos líderes partidários no Senado, que estão analisando o texto do novo Código Florestal, já aprovado pela Câmara dos Deputados.

O decreto venceria no último dia 11 de junho. Os proprietários rurais ganharam mais seis meses para fazer a averbação (registro na escritura dos imóveis) das áreas de reserva legal e de preservação permanente (APPs) em suas propriedades. Também até 10 de dezembro deste ano fica suspensa a cobrança de multas aplicadas com base na legislação ambiental em vigor.

FIASCO DE LOS HERMANOS

O FIASCO DE LOS HERMANOS
A Argentina não conseguirá fornecer à União Europeia (UE) as 28 mil toneladas de carne bovina que tem direito de exportação na Cota Hilton. Contribuíram para o fiasco as mudanças do governo daquele país no sistema de distribuição da cota entre os frigoríficos, a redução de abate e os altos preços da carne no mercado interno. O fato coloca o Mercosul em maus lençóis nas negociações com a UE.

PISOU NA BOLA

O Brasil, por sua vez, também pisou na bola ao exportar apenas 10% das dez mil toneladas que lhe couberam na Cota Hilton 2009/2010. De acordo com Associação Brasileira das Industrias Exportadoras de Carne não há indício que a situação melhore, uma vez que não tem produção suficiente para atender aos seus compromissos.

LUSITANO PARA CHINA

LUSITANO PARA CHINA
O apetite chinês chegou ao mercado de equinos. A primeira venda de um cavalo lusitano para o país asiático ocorreu no dia 21 de maio,no 14º Leilão Internacional Luso-Brasileiro,promovido por Victor Oliva, em Araçoiaba da Serra (SP). O chinês WU Gang desembolsou US$24,2 mil por Zinco do Top, vendido pelo publicitário Paulo Salles. O destaque do pregão foi Argus VO, criação do anfitrião, que saiu por R$ 93 mil em negócio fechado com Manuel Braga, de Portugal, que vai levar o animal para a Bégica.

[PONTO PARA O BRASIL

[PONTO PARA O BRASIL
As negociações entre Brasil e Rússia para abertura do mercado de carnes parece ter avançado. Um acordo assinado em maio, entre o vice-presidente brasileiro, Michel Temer,e o premiê russo, Vlademir Putin, determina que qualquer decisão envolvendo o comércio de carnes ou outro produtos agrícolas só poderá ser tomada de forma conjunta. Em contrapartida, o Brasil se prontificou a apoiar a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio(OMC).

[PONTO PARA O BRASIL

As negociações entre Brasil e Rússia para abertura do mercado de carnes parece ter avançado. Um acordo assinado em maio, entre o vice-presidente brasileiro, Michel Temer,e o premiê russo, Vlademir Putin, determina que qualquer decisão envolvendo o comércio de carnes ou outro produtos agrícolas só poderá ser tomada de forma conjunta. Em contrapartida, o Brasil se prontificou a apoiar a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio(OMC).

RECORDE NACIONAL

TERÇA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2011

RECORDE NACIONAL
A vaca holandesa Solos Formosa Mandel TE é a mais nova recordista nacional em produção vitalícia de leite. De criação e propriedade do pecuarista Carlos Renato Los, dono da Chácara Solos, em Carambeí (PR), o animal atingiu a produção de 40 litros de leite ao dia. Ao longo do seus 13 anos, a soma já chega a 161 mil litros.
Postado por O.Balarin às 05:31

UM VOTO PARA A FUSÃO

TERÇA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2011

UM VOTO PARA A FUSÃO
As brasileiras Citrosuco e Citrovita receberam aprovação da Comissão Europeia para formar a maior companhia global de suco de laranja, que vai controlar um quarto do mercado mundial. A comissão concluiu que será mantida suficiente competição na Europa e nos demais países. Com a fusão, o grupo movimentará US$1,1 bilhão por ano. A decisão da Comissão Europeia representa um avanço, mas a conclusão do processo ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Postado por O.Balarin

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SEGURANÇA DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL É AMEAÇADA POR PROJETO DE LEI

Projeto de Lei (PL) traz insegurança à sociedade, banaliza a inspeção veterinária em estabelecimentos produtores de alimentos de origem animal e retira do Médico Veterinário a responsabilidade técnica por pescados e aqüicultura.

Tramita no Congresso Nacional o PL 1094/11, de autoria do deputado Cleber Verde (PRB/MA) e de relatoria do deputado Mauro Nazif (PSB/RO). O projeto visa diminuir atribuições exclusivas dos Médicos Veterinários. O objetivo da mudança é ampliar, aleatoriamente, o rol de profissionais que podem trabalhar com inspeção sanitária, higiênica e tecnológica nos locais de abate, beneficiamento e processamento de produtos de origem animal. A possível alteração pode abalar a segurança alimentar ao afastar o Médico Veterinário da inspeção técnica na produção de alimentos de origem animal.


Consta ainda do referido PL, tentativa de retirar dos Médicos Veterinários a atribuição de assessorar e inspecionar a indústria de pescados e da aqüicultura, transferindo ao engenheiro de pesca a responsabilidade técnica por essas atividades. Caso seja aprovada, a alteração legislativa trará insegurança aos criadores e à própria atividade, que atualmente se encontra em franca expansão.

Atento à importância da contribuição do serviço prestado pelo Médico Veterinário à sociedade em relação à produção alimentar de origem animal e visando à proteção dos interesses dos profissionais no Congresso Nacional e no Executivo, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, estuda com a Comissão Nacional de Assuntos Políticos do Conselho (Conap) a melhor forma de garantir a manutenção das atribuições exclusivas da classe. ”Vamos tomar todas as medidas necessárias à proteção das prerrogativas profissionais da categoria. O assunto foi também discutido na última plenária, realizada esta semana”, afirma o presidente.


COMISSÃO NACIONAL DE ASSUNTOS POLÍTICOS DO CFMV-CONAP 
Dentre outras atribuições, a Conap auxilia a assessoria parlamentar do CFMV na supervisão, orientação e controle das atividades relacionadas ao acompanhamento de matérias legislativas e de outros assuntos de interesse do Conselho junto ao Congresso Nacional. Além disso, a Comissão solicita às áreas técnicas do CFMV ou a profissionais inscritos no sistema CFMV/CRMVs opiniões sobre PLs de interesse do Conselho em tramitação no Poder Legislativo.

De acordo com Benedito Fortes de Arruda, a Conap faz um trabalho de aproximação às lideranças políticas do Congresso, prospecção de proposituras e de triagem. “Defendemos o interesse dos Médicos Veterinários e Zootecnistas nas duas casas do Congresso Nacional. Esse é o nosso papel”, enfatiza o presidente.
PROJETO DE LEI 1094/2011
Ementa: Altera a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, e dá outras providências.
Explicação da Ementa: Especifica as atribuições da Engenharia de Pesca e revoga alínea da lei que regulamenta a profissão de Veterinário, sobre atividades pertencentes aos engenheiros de pesca.

Informações de Tramitação:Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões.

Situação: Aguardando Parecer na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).

Clique aqui e leia o PL
 Assessoria de Comunicação CFMV