sexta-feira, 29 de julho de 2011

VetCursos

Agenda de Cursos Gestão da Empresa Pecuária - 5, 6 e 7 de agosto - Cuiabá-MT

Inseminação Artificial em Bovinos -12 ,13 e 14 de Agosto - Cuiabá-MT

Terapêutica em Cães e Gatos 19 , 20 e 21 de agosto - Cuiabá-MT

Ultrassonografia em Bovinos - 19,20 e 21 de agosto - Cuiabá-MT

Dermatologia em Cães e Gatos - 26, 27 e 28 de agosto - Cuiabá-MT

Andrologia em Bovinos - 26, 27 e 28 de agosto - Cuiabá-MT

Palpação Retal em Bovinos - 9 , 10 e 11 de setembro - Cuiabá-MT

Cirurgia em Bovinos 22, 23 e 24 de setembro - Cuiabá-MT

IATF 16, 17 e 18 de Setembro - Ji - Paraná - RO

TE em Bovinos 22, 23 e 24 de setembro - Cuiabá-MT

Andrologia em Equinos 23, 24 e 25 de setembro Cuiabá-MT

Inovulação em Bovinos 30 setembro a 2 de outubro Cuiabá-MT

Cirurgia em Bovinos 30 setembro a 2 de outubro - Sinop-MT

Andrologia em Bovinos 14 a 16 de outubro - Sinop-MT

Inscrições
(65) 3663 3782

quarta-feira, 27 de julho de 2011


ICMS Ecológico é incentivo à conservação

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um imposto arrecadado pelos estados que deve ser redistribuído de acordo com alguns critérios adotados pelo governo e pelos próprios estados. Entre esses critérios, ficam destinadas porcentagens dessa verba para assuntos relativos à educação, saúde, saneamento e outros. Ainda dentro desse contexto, existe o chamado ICMS Ecológico, que nada mais é que uma fatia do ICMS redistribuída aos municípios para ser investida em questões ambientais. O sistema é de certa forma, um incentivo à preservação ambiental por parte de cada município e já faz parte da realidade de diversos estados brasileiros. Para que um proprietário agrícola receba esse recurso diretamente ele deve possuir uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN).


Segundo Giovana Baggio, coordenadora de conservação em terras privadas da ONG The Nature Conservancy (TNC), o ICMS Ecológico é um percentual do ICMS comum destinado aos estados, os quais podem legislar, ou seja, criar medidas para a redistribuição. Dentro desse contexto, quando os estados usam um critério ambiental para parte da redistribuição, esse critério é chamado ICMS Ecológico.

Ele é a fatia do ICMS normal que é redistribuída para os municípios, utilizando critérios ambientais — afirma.
De acordo com a Constituição Federal, o ICMS arrecadado deve ser redistribuído na proporção de 75% para o estado e 25% para os municípios que o originaram. Para a distribuição desses 25%, o estado pode criar critérios próprios de, no máximo, 1/4 deste valor, seja para educação, saúde, meio ambiente, patrimônio histórico ou outros. Os critérios ambientais inseridos nesse 1/4 são chamados de ICMS Ecológico ou ICMS Verde.

Geralmente, os estados redistribuem de 1% a 5% desse 1/4 para fatores ambientais — conta a coordenadora.
Para Giovana, esse mecanismo é uma oportunidade para o governo estadual influenciar o processo de desenvolvimento sustentável dos municípios através de prêmios à boa gestão ambiental e à prática de atividades ambientalmente corretas ou esperadas.

O objetivo é visar melhorar o desempenho ambiental dos municípios. Acreditamos que ele é um instrumento eficiente para premiar municípios que possuem áreas naturais grandes ou incentivam a conservação de parques e reservas privadas — conta ela.
O ICMS Ecológico foi desenvolvido primeiramente no Paraná em 1991 e já está presente em diversos estados brasileiros atualmente, como o Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins. São repassados cerca de R$ 600 milhões ao ano para os municípios que adotam Unidades de Conservação ou outras medidas ambientais.

Para esse recurso chegar às mãos de um proprietário privado, é necessário que exista uma legislação estadual e municipal também, promovendo o repasse àqueles que conservam propriedades privadas. Geralmente, eles repassam para Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN). Então, um proprietário agrícola só receberia esse recurso diretamente se ele possuísse uma RPPN.  Além disso, esse ICMS acaba sendo utilizado pelas prefeituras para melhorar a infra-estrutura dos municípios, virando uma fonte de renda — afirma a coordenadora.

Portal ICMS Ecológico

Em parceria com a Conservação Internacional e a Fundação SOS Mata Atlântica, a ONG TNC lançou, em 2009, o portal www.icmsecologico.org.br, que acaba de ser atualizado e expandido para todo o território nacional. O site visa divulgar a situação do ICMS Ecológico em cada estado brasileiro, possibilitando ao público acompanhar como o seu estado está trabalhando essa questão. Também são apresentados os municípios que têm se destacado na utilização consciente do recurso
De acordo com Giovana, o objetivo do portal é incentivar que a legislação sobre o ICMS Ecológico seja implementada em outros estados, além dos que já a possuem, seja melhorada nos estados em que ela já existe. Além disso, é esperado que os municípios conheçam as vantagens em receber esses recursos e investir na gestão ambiental e na conservação de áreas nativas.

Nós disponibilizamos no site toda a legislação dos estados onde ela existe, apontamos os estados que não a possuem e em que pé está essa discussão em cada um deles, colocamos diversos artigos e publicações sobre o tema, exemplos de casos de sucesso de municípios que estão destinando recursos para ações ambientais e sociais, além de estatísticas de quanto de recurso é destinado para cada estado — explica.

Para mais informações, basta acessar o portal ICMS Ecológico.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Controlador de luz gera economia em aviário

Na avicultura, a luz elétrica tem grande utilidade. Ela é utilizada para manter as aves ativas e influenciar diretamente na produção de ovos. É a chamada avicultura de rampa. Há algum tempo, esse trabalho era feito manualmente. Quando chegava a hora de ligar ou desligar a luz, o produtor ia para o galpão e fazia essa tarefa. Um tempo depois, começaram a surgir alguns aparelhos eletrônicos que realizavam o trabalho, desde que programados. No entanto, para evitar que a luz seja acesa e apagada bruscamente, a Embrapa Suínos e Aves desenvolveu o Dimmer IEM-LUX, em parceria com um inventor. O aparelho nada mais é que um controlador automático de luminosidade, de aproximadamente 25cm x 25cm, que promete simular o início do dia ou a chegada da noite.



O que o Dimmer faz é otimizar a utilização da luz dentro do galpão. Ele liga a luz na hora programada aos poucos, simulando o início do dia. Para o momento que estiver programado o final do período de luz, a luz diminui até ser apagada, simulando o final do dia — conta Marcio Saatkamp, analista da área de transferência de tecnologias da Embrapa Suínos e Aves.
Segundo ele, o primeiro benefício do aparelho é a redução do stress dos animais, já que a luz liga e desliga aos poucos, evitando qualquer tipo de choque para as aves. Além disso, o produtor consegue ainda economizar energia.

O Dimmer também armazena em uma memória tudo o que acontece durante o lote. Ele tem capacidade para 6 mil registros, o que equivale a mais de um lote. Outra coisa interessante é que ele trabalha com compensação de luz em relação à luz externa — explica o analista.
Para ele, os primeiros cuidados devem ser com a instalação, que deve ser feita por técnicos. O segundo passo é a questão da regulagem. Deve-se ter cuidado também com o profissional que irá manejar o aparelho, pois o programa de luz inserido não deve ser alterado. Além disso, são exigidos apenas os cuidados normais utilizados em aviários com equipamentos.

Deve-se ter cuidado com descargas elétricas e evitar que caia água no equipamento, ou seja, cuidados básicos normais — diz Saatkamp. 
A Embrapa desenvolveu o equipamento com um parceiro. Já a comercialização do produto é feita pela empresa Inobram Automações que, além de comercializar o equipamento, oferece a assistência técnica. O preço gira em torno de R$1.000.

Esse é o preço do equipamento que suporta uma carga de 10.000V, o que significa ter 100 lâmpadas de 100W. Esse é o preço dele instalado. No entanto, uma região mais longe tem despesas de frete maiores. Já produtores que possuem vários aviários e precisam comprar vários aparelhos, podem negociar o preço. Portanto, o valor varia para mais ou para menos — diz o analista.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Suínos e Aves através do número (49) 3441-0400.

Fonte: www.diadecampo.com.br Kamila Pitombeira




segunda-feira, 25 de julho de 2011

PORTEIRA ABERTA

GRUPO JBS

No papel e na perfumaria

A família do empresário Joesley Batista recebeu a aprovação de crédito do BNDES, no valor de R$ 2,7 bilhões, e mais R$ 1 bilhão de fornecedores, alem de recursos próprios, para um investimento que totaliza R$ 5,1 bilhões na implantação da Eldorado Celulose e Papel, em Três Lagoas (MT).A intensão é produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose de eucalipto, das quais 90% serão destinados para a China e Europa. Além disso, a holding da JBS assinou o contrato de aquisição de marcas da Bertin Higiene e Limpeza. Com a transação no valor de R$ 350 milhões, o JBS passa a controlar as marcas Neutrox, OX e mais um conjunto de 600 itens.

SANIDADE

Bem-estar animal

A União Européia investiu 6 milhões de euros para a criação do projeto AWIN - Animal Welfare Indicators (Indicadores de Bem-estar animal, em português). Especialistas de 10 universidades, entre elas a Universidade Positivo, do Paraná, produzirão conteúdo educativo sobre o manejo animal adequado.O projeto está em fase de teste e, a princípio, o conteúdo será direcionado para criadores de perus, ovelhas, caprinos, cavalos e burros.

sábado, 23 de julho de 2011

CFMV E TCU JUNTOS NA CONQUISTA DE UM MODELO DE GESTÃO EFICAZ

A pedido do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), diretores, auditores e chefes de departamento do Tribunal de Contas da União (TCU), receberam os membros da Coordenadoria do Projeto de Implantação do Modelo de Gestão do Conselho (Cpimg) na sede do TCU, em Brasília, DF, em 13 de julho. Os objetivos da visita foram trocar experiências e discutir sobre a excelência nos procedimentos do Modelo de Gestão implantado no CFMV.

NOVO MODELO DE GESTÃO CFMV

Em 2008, o CFMV contratou consultoria especializada  para fazer um diagnóstico na instituição. A partir desse ponto, o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, com o apoio da diretoria, decidiu implantar um Novo Modelo de Gestão no Conselho.“Com a implantação desse novo modelo buscamos alcançar uma administração mais eficiente, onde a produtividade é maior e o clima organizacional melhor. Atualmente estamos finalizando o segundo ciclo de avaliação funcional e iniciando o processo de avaliação de resultados, conforme prediz a Metodologia de Desenvolvimento com Foco em Melhoria Contínua (PDCA)”, afirma o presidente.
Para Isabela Llurda Menezes, Coordenadora da Cpimg do CFMV, a visita foi muito gratificante pois  permitiu o compartilhamento de diversos conhecimentos sobre planejamento estratégico, avaliação de desempenho baseada em competências e capacitação funcional existentes no TCU. “Essas informações são valiosas. Há dezenove (19) anos a equipe do tribunal trabalha com planejamento estratégico e atinge resultados muito positivos. Isso nos mostra que estamos no caminho certo em busca da excelência. Esse contato nos abasteceu com experiências preciosas para aprimorarmos o nosso modelo”, diz Isabela.
Na opinião de Leonard Renne, Diretor de Planejamento do TCU e participante da reunião, o interesse e a iniciativa do CFMV é muito importante. “Isso demonstra como o Conselho está levando este trabalho a sério. A gente sempre fica feliz quando encontra uma instituição na administração pública com este perfil e seguindo o caminho certo. Foi uma ótima oportunidade para trocarmos experiências”, ressalta Renne.
Para o Auditor Federal de Controle Externo do tribunal, André Henriques, contribuir para administração pública é gratificante. “Esta reunião foi muito positiva. Isso facilita o desenvolvimento da nossa auditoria”, afirma Henriques.
Participaram da reunião, do TCU: Alípio Neto, Chefe de Serviços de Pós-Graduação (ISC), André Henriques, Auditor Federal de Controle Externo, Leonard Renne, Diretor de Planejamento, Criscie Lôbo Lizita, Chefe de Serviço de Gestão do Desempenho. Os membros da Cpimg do CFMV participantes foram: Isabela Llurda Menezes, Kenia Luiza de Lima Parreira, Carlos José Ferreira e Carla Bueno Gonzalez Pena.
 Assessoria de Comunicação CFMV

MINISTÉRIO PÚBLICO AJUÍZA ACP PARA OBRIGAR PREFEITURA A ASSUMIR A ADMINISTRAÇÃO DO JARDIM ZOOLÓGICO

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) propôs à 4ª Vara Cível de Niterói Ação Civil Pública (ACP), com pedido de antecipação da tutela, para obrigar a prefeitura a assumir a administração do Jardim Zoológico da cidade. Também foram requeridas a realização de obras emergenciais para o funcionamento do Zoológico e a obtenção das licenças e autorizações de sua atividade junto ao IBAMA. Caso a liminar seja deferida pela Justiça, as medidas terão prazo de 90 dias para serem cumpridas. 

A ação foi subscrita pelo Promotor de Justiça Luciano Mattos, da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente de Niterói. Para ele, com base na Constituição Federal, apesar de a Fundação Jardim Zoológico de Niterói (Zoonit) ser privada, o Município tem o dever de preservar o patrimônio cultural e o meio ambiente, além do Código Municipal de Meio Ambiente que designou o espaço do Zoológico como parque público. 

A ação é proposta no momento em que ocorre a retirada dos animais do espaço pelo IBAMA, após o descumprimento de uma série de obrigações anteriormente assumidas pela Fundação em um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado perante os Ministérios Públicos Estadual e Federal e o próprio IBAMA. O MPRJ já havia instaurado dois inquéritos para apurar as condições de preservação do espaço e a responsabilidade do Município. 

Segundo o Promotor de Justiça, o Poder Público já manifestou o desejo de realizar obras no espaço e a auxiliar financeiramente a administração privada. Por isso, requer o Promotor que a Prefeitura assuma a responsabilidade de manter o espaço, considerado de grande importância sócio-cultural e ambiental, amparado pela Lei Federal nº 7.173/83 e amparado pelo Código Municipal de Meio Ambiente.

Caso o Município não assuma as providências efetivas para manutenção do Zoológico, diversos estudantes ficarão privados da visitação do espaço, assim como os demais visitantes, havendo prejuízos irreparáveis para a educação ambiental e o direito ao lazer e a cultura. Ao mesmo tempo, o Município deixará de ter um importante espaço de reabilitação e triagem de animais doentes e feridos, ou mesmo apenas desabrigados e fora do seu habitat natural, o que vai afetar diretamente a fauna e, portanto, o meio ambiente, explica Luciano Mattos. 

A ACP requereu também que o Município apresente ao IBAMA projeto de um novo Jardim Zoológico em uma área com melhores condições para o exercício dessa atividade, no prazo de 120 dias.

Fonte: Ministério Público do Rio de Janeiro
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV

DECISÃO JUDICIAL OBRIGA O REGISTRO NO CFMV/CRMVS E A CONTRATAÇÃO DE MÉDICO VETERINÁRIO ÀS EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM ANIMAIS VIVOS-PINTINHOS DE 1 DIA

A decisão foi proferida pelo Juiz Federal Jorge Antônio Maurique do TRF4ª (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) do Paraná , dia 26 de junho. Ela obriga o registro no Sistema CFMV/CRMVs e a contratação de responsável técnico (Médico Veterinário) às empresas que comercializam animais vivos (’pintinhos de 1 dia’).

Confira a decisão do Juiz:
Para o deslinde da matéria trazida a exame, necessário tão-somente a delimitação a respeito de quais atividades exigem o registro da empresa junto ao conselho, bem como a presença de profissional da área veterinária como responsável técnico, e, quanto a isso, não creio que assista razão à autora, tendo em vista os aspectos fáticos e legais que o caso encerra.
O art. 1º da Lei 6.839/80 dispõe que tanto as empresas quanto os profissionais delas encarregados estão obrigados a inscrever-se nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões, em razão da atividade básica exercida ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.
Como se vê, o fator determinante do registro em conselho Profissional é a atividade principal exercida pelo estabelecimento.
Especificamente em relação ao registro dos estabelecimentos no Conselho de Medicina Veterinária, o art. 1º do Decreto 69.134/71, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto 70.206/72, dispõe que estão obrigadas à inscrição nos quadros do conselho profissional aquelas empresas dedicadas à execução direta dos serviços específicos de medicina veterinária, previstos nos arts. 5º e 6º da Lei 5.517/68, verbis:
Art. 5º. É da competência privativa do médico veterinário o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios, dos Territórios Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista e particulares:
a) a prática da clínica em tôdas as suas modalidades;
b) a direção dos hospitais para animais;
c) a assistência técnica e sanitária aos animais sob qualquer forma;
d) o planejamento e a execução da defesa sanitária animal;
e) a direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais e, sempre que possível, dos comerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteção onde estejam, permanentemente, em exposição, em serviço ou para qualquer outro fim animais ou produtos de sua origem;
f) a inspeção e a fiscalização sob o ponto-de-vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fábricas de lacticínios, entrepostos de carne, leite peixe, ovos, mel, cêra e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização;
g) a peritagem sôbre animais, identificação, defeitos, vícios, doenças, acidentes, e exames técnicos em questões judiciais;
h) as perícias, os exames e as pesquisas reveladores de fraudes ou operação dolosa nos animais inscritos nas competições desportivas ou nas exposições pecuárias;
i) o ensino, a direção, o contrôle e a orientação dos serviços de inseminação artificial;
j) a regência de cadeiras ou disciplinas especificamente médico-veterinárias, bem como a direção das respectivas seções e laboratórios;
l) a direção e a fiscalização do ensino da medicina-veterinária, bem, como do ensino agrícola-médio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo a indústria animal;
m) a organização dos congressos, comissões, seminários e outros tipos de reuniões destinados ao estudo da Medicina veterinária, bem como a assessoria técnica do Ministério das Relações Exteriores, no país e no estrangeiro, no que diz com os problemas relativos à produção e à indústria animal.
Art. 6º. Constitui, ainda, competência do médico-veterinário o exercício de atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com:
a) as pesquisas, o planejamento, a direção técnica, o fomento, a orientação e a execução dos trabalhos de qualquer natureza relativos à produção animal e às indústrias derivadas, inclusive as de caça e pesca;
b) o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis ao homem;
c) a avaliação e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crédito e de seguro;
d) a padronização e a classificação dos produtos de origem animal;
e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para animais e a sua fiscalização;
f) a participação nos exames dos animais para efeito de inscrição nas Sociedades de Registros Genealógicos;
g) os exames periciais tecnológicos e sanitários dos subprodutos da indústria animal;
h) as pesquisas e trabalhos ligados à biologia geral, à zoologia, à zootecnia bem como à bromatologia animal em especial;
i) a defesa da fauna, especialmente o contrôle da exploração das espécies animais silvestres, bem como dos seus produtos;
j) os estudos e a organização de trabalhos sôbre economia e estatística ligados à profissão;
l) a organização da educação rural relativa à pecuária.


Por sua vez, o seu art. 27 dispõe que:

Art. 27 As firmas, associações, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras que exercem atividades peculiares à medicina veterinária previstas pelos artigos 5º e 6º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, estão obrigadas a registro nos conselhos de Medicina veterinária das regiões onde funcionarem.
§ 1º As entidades indicadas neste artigo pagarão aos conselhos de Medicina veterinária onde se registrarem, taxa de inscrição e anuidade.
§ 2º O valor das referidas obrigações será estabelecido através de ato do Poder Executivo.
No caso dos autos, a autora narra na peça vestibular que desenvolve como atividade econômica o ’comércio de rações e conc. p/ animais, equipamentos p/ granja, pintinhos de 01 dia, cereais e gêneros alimentícios’, conforme declaração de firma individual devidamente registrada na Junta Comercial.
Ora, a criação de ’pintinhos de 01 dia’, uma das atividades básicas exercidas pela autora, está compreendida, a meu ver, dentre aquelas que a legislação pertinente exige o registro junto aos quadros do conselho Profissional e, por consequência, a presença de responsável técnico da área da medicina veterinária, porquanto desenvolve atividades que abrangem a criação e o comércio de animais vivos destinados ao abate. Essa atividade está enquadrada nas letras ’c’ e ’e’ do artigo 5º da Lei nº 5.517/68. 

Assim, a autora deve estar registrada no CRVM e manter anotação dos profissionais legalmente habilitados.

Sendo assim, reformo a sentença para julgar improcedente a ação ordinária. Inverto o ônus sucumbencial, condenando a autora ao pagamento da verba honorária, mantendo o valor arbitrado na decisão a quo.
Ante o exposto, voto por dar provimento ao apelo do Conselho e à remessa oficial e julgar prejudicado o recurso da Autora.

É o voto.

Juiz Federal JORGE ANTONIO MAURIQUE
Fonte: TRF4ª
Assessoria de Comunicação CFMV

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PORTEIRA ABERTA

ALIMENTOS

Vai um hambúrguer de jacaré?
Um grupo de alunas do curso de engenharia de alimentos da Faculdades Associadas de Uberaba ( MG ) produziu um trabalho de pesquisa sobre processamento e caracterização de hambúrguer de jacaré. O projeto consistiu em realizar o processamento de hambúrguer utilizando carne de jacaré, gordura vegetal e proteina texturizada de soja. Após a preparação do hambúrguer, as alunas promoveram testes de aceitação, preferência e de intenção de compra junto a uma amostra de consumidores

SUÍNOS

Rumo à China
A China autorizou unidades da Brasil Foods, Marfrig e Aurora a exportar carne suína para o país, segundo informou o Ministério da Agricultura. O Governo publicou a lita com os frigoríficos autorizado a fornecer ao país. Nos últimos três anos, as exportações brasileiras para a China cresceram 214%, passando de US$ 3,5 bilhões, em 2007, para US$ 11 bilhões em 2010.

EXPORTAÇÃO

De balde vazio
Preços domésticos mais remuneradores para o leite,baixa competitividade e câmbio valorizado praticamente tiraram o Brasil do mercado exportador de lácteos, em 2011. No primeiro quadrimestre, o déficit da balança comercial do segmento alcançou US$ 179 milhões, quase o déficit total registrado em 1010, que ficou em US$ 190 milhões. As cotações elevadas não são suficientes para inibir as importações, já que a desvalorização do dólar em relação ao real estimula as compras.

fonte: Dinheiro Rural

MERCADO DE BOI GORDO

Houve reajuste de preços em São Paulo.O boi gordo está cotado a R$98,00/@, à vista, e R$99,00/@, a prazo,livre de funrural.Existem ofertas no estado de até R$102,00/@,à prazo, livre de funrural.A pouca oferta de animais leva a este cenário.
Na maioria das praças pecuárias, apesar da estabilidade, a pressão de alta é grande e negócios pontuais a preços maiores acontecem com certa frequência.
No Mato Grosso do Sul, existem boiadas compradas por R$93,00/@, à vista, e R$95,00/@, a prazo, livre de imposto.
Os animais de confinamento estão chegando ao mercado, mas ainda em volume pequeno.

fonte: Scott Consultoria

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PORTEIRA ABERTA

AQUICULTURA

Nova norma oficial
No mês de junho, foram anunciadas as normas técnicas para os sistemas orgânicos de produção aquícola, pelo Ministério da Agricultura.Pela nova legislação, ao contrário do que é permitido na cultura convencional,devem ser mantidas preocupações com o bem-estar animal, a proibição de uso de medicamentos e hormônios de crescimento e a redução da lotação de peixes por área, nos tanques.De acordo com o Ministério, o País produz 1,25 milhão de toneladas de pescado, sendo 38% cultivadas.

BIOTECNOLOGIA

Clone de los hermanos
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou a 'bezerra Isa", fruto de uma clonagem de genes bovinos com humanos.O animal, resultado de pesquisas entre o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária e da Universidade de San Martin, produzirá, quando adulta, um leite similar ao humano."É um orgulho para os argentinos ter uma vaca clonada.Isso mostra o que somos capazes de fazer", disse.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SRP SEDIARÁ CURSO SOBRE IDENTIFICAÇÃO DE EQUÍDEOS

SRP sediará curso sobre identificação de equídeos

No dia 25 de julho, a Sociedade Rural do Paraná (SRP), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) e a Secretaria de Estado da Agricultura (SEAB) e a promoverão em Londrina, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, o Curso sobre Identificação de Equídeos. A iniciativa, que já vem sendo realizada no Estado, tem o objetivo de orientar médicos veterinários sobre as ações do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos, identificação dos animais, coleta de amostra e diagnóstico laboratorial da Anemia Infecciosa Equina (AIE), bem como as implicações éticas na atuação profissional.

O público-alvo é formado por médicos veterinários da defesa sanitária animal (SEAB), autônomos e responsáveis por exames de AIE. O curso é gratuito e estão sendo ofertadas 50 vagas.

Os interessados devem se inscrever diretamente na Delegacia Regional do CRMV-PR em Londrina, de 15 a 21 de julho, das 8h às 12h e das 13h às 17h. A Delegacia Regional é localizada na Rua Senador Souza Naves, n° 9 - sala 511, no Centro.

Ao final do curso, será fornecido certificado para os participantes.

Serviço

Curso Identificação de Equídeos
Promoção: CRMV-PR, SEAB e SRP
Dia: 25/07/2011
Local: Pq de Exposições Gov. Ney Braga (Centro de Treinamento Milton Alcover)
Inscrições: de 15 a 21/07 - Delegacia Regional do CRMV-PR em Londrina
Informações: (43) 3324-5017

Programação

8h - 8h30 Abertura
8h30 - 10h - Principais Abordagens na Identificação de Equinos
(M.V. Mariana Müller)
10h - 10h20 - Coffe break
10h20 - 11h - Processos Éticos (M.V. Masaru Sugai)
11h -12h - Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos
(M.V. Pauline Sperka de Souza)
12h - 13h30 Almoço
13h30 -14h30 Exame de IDGA de Anemia Infecciosa Equina, Colheita e Envio de Material
(M.V. Rodrigo Gibrail Okar - CDME)
14h30 -14h45 Colheita de Material - Prática
(M.V. Mariana Müller)
14h45 - 17h30 Prática de Identificação de Equídeos com Preenchimento de Resenha
(M.V. Mariana Müller)




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BB AUMENTA LIMITE DE FINANCIAMENTO, EM ESPECIAL PARA PECUÁRIA

BB aumenta limite de financiamentos, em especial para pecuária

Com o lançamento do Plano safra 2011/2012, foram divulgadas também as linhas de crédito que vão atender o agricultor. O Banco do Brasil, banco oficial, apresentou esta semana em Londrina as regras que vão balizar os créditos.

Segundo o superintendente do BB, Flávio Mazzaro, entrevistado pelo Jornal da Rural, o valor em dinheiro disponível é quase 18% maior que no ano passado, sendo R$ 7,3 bilhões para o estado do Paraná, com R$ 5,9 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 1,3 bi para a agricultura familiar. Só na região de Londrina tem R$ 1 bilhão nesta carteira agrícola. Hoje o Banco do Brasil é responsável no estado por 71% dos financiamentos para o agronegócio, uma porcentagem maior que a média nacional que é de 63%.

"O agronegócio vai muito bem, e o banco procura assistir bem aos agricultores. Na última ExpoLondrina buscamos ampliar o atendimento a pecuária e deu muito certo, agora com o plano safra os benefícios são muitos também"- disse Flávio.

Novas Linhas de Financiamento

A expectativa do banco é aumentar em 30% a oferta e contratação de crédito na região norte. Para isso tem destacado a linha de crédito para o pecuarista que passou de R$ 500mil para R$ 750mil (por beneficiário), com juros de 6,5% ao ano, com 18 meses de carência e prazo de 5 anos para pagar. Esta linha é para recuperação de pastagens, fomento da produtividade pecuária, renovação de plantel, tendo ainda uma linha específica para compra de matrizes e reprodutores de bovinos.

No caso da agricultura a linha de custeio teve algumas alterações no teto de operacionalização, sendo que para a safra 2010/2011 o teto era de R$ 650 mil para algodão, frutas, milho ou lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, soja, sorgo ou trigo; R$ 500mil para amendoim, café ou lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, sorgo ou trigo; R$ 275 mil para cana-de-açúcar, pecuária bovina e bubalina, leiteira ou de corte, e para avicultura e suinocultura; R$ 200mil para demais lavouras e atividades pecuárias. Já nesta safra de 2011/2012 serão no máximo R$ 650 mil por beneficiário em cada safra, independente da cultura. Na linha de investimento o valor para o pecuarista subiu de R$ 200 mil para R$ 300 mil , e tem ainda disponível R$ 1 milhão para implantação e renovação de lavoura de cana-de-açúcar.

Outra linha é de recursos do BNDES para agricultura sustentável, que é a ABC - agricultura de baixo carbono, com taxa de 5,5% ao ano, e a Moderagro que dobrou o limite de crédito para R$ 600 mil por beneficiário e R$ 1,2 milhões nas operações coletivas que podem ser feitas entre irmãos e até vizinhos. Nesta última o prazo é de 10 anos de pagamento.

Médio Produtor

O médio produtor tem ainda o Pronamp que exige uma renda bruta agropecuária de R$ 110 mil a R$ 700 mil ano e tem para custeio R$ 400 mil e para investimento R$ 300 mil, valores bem superiores ao ano passado. Os juros são inferiores ao da agricultura empresarial, sendo 6,25% ao ano. Segundo Mazzaro, hoje o crédito está facilitando, mas sempre respeitando as garantias regulamentares como ficha cadastral e a exigência de projetos técnicos.
Os agropecuaristas interessados em entender melhor as linhas de crédito devem procurar uma agência do banco, que atendimento diferenciado ao produtor rural.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA
ESTADO DO PARANÁ
Rua: Fernandes de Barros, nº 685 – Alto da Rua XV – Curitiba – PR - CEP: 80045-390
Fone: (41) 3263-2511 – Fax: (41) 3264-4085– www.crmv-pr.org.br – e-mail: crmv-pr@crmv-pr.org.br

Ofício Circular n° 012/2011/GE-PR                                                               Curitiba, 15 de julho de 2011.

Aos Médicos Veterinários e Zootecnistas
Do Estado do Paraná

Prezado(a) Colega,
O Conselho Federal de Medicina Veterinária, através do Acórdão nº 03, de 04 de julho de 2011, publicado no D.O.U. nº 127, de 05/07/2011, determinou a anulação de todos os atos, após o registro de chapas, do processo eleitoral ocorrido na data de 18/05/2011 e a realização de novas eleições para a escolha da Diretoria Executiva, Conselheiros e Suplentes do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Paraná, para o triênio 2011/2014, na data de 02(dois) de setembro de 2011, em primeiro turno.
Conforme Decisão do CFMV encaminhada por meio do Ofício nº 1156/2011/CFMV-PR, informamos a todos os profissionais que não serão mais impostas nem cobradas as multas eleitorais provenientes do pleito anulado.
Para tanto, solicitamos aos colegas que receberam a multa eleitoral, no valor de R$ 87,00, com vencimento em 31/07/2011, que não efetuem o pagamento do boleto e o desconsiderem. O valor cobrado será baixado em nosso sistema e não constará como débito em seu cadastro.
Os profissionais que já efetuaram o pagamento da multa eleitoral devem solicitar a restituição do valor pago, através de requerimento que deverá conter os dados abaixo:

REQUERIMENTO DE RESTITUIÇÃO MULTA ELEITORAL – TRIÊNIO 2011/2014 – PLEITO DE 18/05/2011
Nome: CRMV-PR nº:
CPF: Telefone:
Dados para depósito bancário
Banco: Agência: Conta Corrente:
* O titular da conta deverá ser o próprio profissional, não podendo a restituição ser feita em nome de terceiros.
Assinatura do requerente

Após, encaminhar o requerimento devidamente assinado, via correio para a Sede do CRMV-PR, sito à Rua Fernandes de Barros, nº 685 – Alto da Rua XV – Curitiba/PR, CEP: 80045-390, ou por fax-(41)3264-4085 ou ainda para o e-mail crmv-pr@crmv-pr.org.br.
O valor a ser recebido pelos profissionais será ao valor integralmente pago, acrescido do índice de IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Esperando termos orientado e esclarecido as dúvidas mais freqüentes do(a) colega, subscrevemo-nos.


Méd.Vet. Masaru Sugai
CRMV-PR nº 1797
Presidente

Procedimento mais barato contra mastite

Contagem de células somáticas no leite custa R$1,10 por vaca e é capaz de identificar doença que mais afeta produção

Kamila Pitombeira

A principal doença que afeta as vacas de leite é a mastite. Essa doença é responsável por grande parte das perdas financeiras dos produtores rurais. Capaz de representar perdas de 2L a 3 litros de leite por vaca a cada dia, ela pode se manifestar ou ficar escondida no animal, a chamada mastite subclínica. Para detectar a presença da doença e assim minimizar os impactos financeiros que ela pode causar, existe a contagem de células somáticas no leite. Segundo Paulo Machado, professor do Departamento de Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo do procedimento é identificar animais com a infecção na glândula mamária.


Isso porque, quando uma bactéria entra na glândula, causa uma reação imunológica no animal e ele responde enviando células somáticas para o interior da glândula mamária. Essas células somáticas são do próprio corpo do animal, ou seja, do sistema imunológico. São células brancas que têm como finalidade destruir os agentes invasores — explica o professor.

De acordo com ele, é possível identificar uma infecção analisando a presença de bactérias diretamente na glândula ou indiretamente através da contagem de células somáticas. Ele diz que se uma vaca apresenta contagem superior a 200 mil células para cada ml de leite, existe uma chance de mais de 90% de essa vaca estar infectada por uma bactéria.

Esse procedimento pode ser feito visualmente identificando e contando cada uma das células somáticas que estão presentes no leite. Nós coramos os núcleos dessas células e, utilizando o microscópio, é possível fazer a contagem. Esse é um método preciso, porém extremamente trabalhoso, caro e demorado — conta Machado.


Para resolver essas dificuldades, foram criados equipamentos eletrônicos que fazem esse trabalho. Esses equipamentos são capazes de corar as células e realizar a contagem em alta velocidade, como fala o professor, que afirma existirem equipamentos que fazem quinhentas contagens por hora.
   
Todo rebanho possui vacas com mastite, mas o ideal é que o rebanho tenha, no máximo, 15% das vacas infectadas por bactérias. Muitas vezes, essas vacas não mostram sinais da infecção, é a chamada mastite subclínica. Algumas vacas, no entanto, mostram a presença da bactéria, a chamada mastite clínica. Portanto, a contagem somática identifica as vacas com mastite clínica, mas também as que apresentam a infecção subclínica. Com isso, o produtor sabe a real situação do seu rebanho — explica.

Machado diz ainda que, além de ser extremamente importante para o produtor, a contagem de células somáticas também é importante para a indústria, já que a presença dessas células indica um leite de pior qualidade que oferecerá menor rendimento na produção de queijo. O professor afirma também que é importante coletar amostras a cada mês.

O ideal é que seja coletada uma amostra por mês de cada vaca. Com isso, é possível ter uma boa ideia da permanência da mastite no rebanho, da taxa de novas infecções e da taxa de cura, que, em conjunto, dão uma ideia da taxa de crônicas. Portanto, é possível ainda calcular coeficientes que dão toda a informação da situação de mastite no rebanho — explica.

Já em relação ao custo do procedimento, o professor afirma ser uma prática barata que todo produtor deve fazer. Segundo ele, ela custa em torno de R$1,10 por mês para cada vaca e, através do resultado obtido, o pecuarista pode adotar medidas que venham a salvar um animal de R$3.000, por exemplo.

Para mais informações, basta entrar em contato com o departamento de zootecnia da USP através do número (19) 3565-4047.

Fonte:www.diadecampo.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cursos Geraembryo

Participe do melhor Curso de SINCRONIZAÇÃO E TRANSF. DE EMBRIÕES do Brasil,
tendo a oportunidade de estar com os Profs. convidados PIETRO S. BARUSELLI (USP) 
e GABRIEL BÓ (Argentina), duas das maiores autoridades em Reprodução Bovina,
juntos com a equipe GERAEMBRYO !

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2º Leilão Nelore Pintado


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terça-feira, 12 de julho de 2011

CFMV CONTINUA NA LUTA PARA GARANTIR O DIREITO DE USO DE MEDICAMENTOS COM CONTROLE ESPECIAL


O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) se reuniu em maio com membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Federação Nacional de Farmacêuticos (Fenafar) para garantir o direito de uso de medicamentos sujeitos ao controle especial por Médicos Veterinários anestesistas . 

Na pauta da reunião: a solicitação feita pelo CFMV, em 2010, à Anvisa  para a mudança na Portaria 344/98, referente àqueles anestésicos usados por Médicos Veterinários, mas produzidos para o ser humano. Os produtos são comercializados em farmácias e não apresentam similares para animais. Para garantir o controle, o CFMV sugeriu que obrigatoriamente o profissional se cadastrasse na Anvisa e atendesse a uma série de exigências. Ele deveria justificar a necessidade do uso e comprovar a atividade como anestesista, além de atender recomendações de armazenamento e controle. O objetivo do Conselho era facilitar o acesso dos profissionais aos produtos com segurança e garantir o bem–estar dos animais, evitando que sintam dor.
Em ofício, a Anvisa negou pedido feito pelo CFMV para que os profissionais pudessem adquirir, transportar e armazenar tais produtos. 

Por parte da Anvisa, a negativa de liberação da aquisição, transporte, armazenamento desses medicamentos pelos Médicos Veterinários justifica-se pela falta de  garantias de controle completo de tais medicamentos, especialmente no que tange ao armazenamento e fiscalização, no procedimento proposto.
Durante essa última reunião, realizada em maio deste ano, os representantes do CFMV expuseram as dificuldades dos profissionais e reencaminharam o documento, já enviado ano passado, aos responsáveis pela redação do texto que substituirá a portaria 344/98. "O documento do CFMV propõe ações concretas que poderiam não solucionar totalmente, mas minorar este grande problema encontrado pelos Médicos Veterinários", afirma Silvana Gorniak, professora da USP e representante do CFMV na questão. Foi enviada também uma resposta, ao coordenador da CPCON/GFIMP/FFIMP/ANVISA, Elmo da Silva Santana . A réplica do Conselho relata que a resposta da Anvisa não atende às solicitações dos profissionais, particularmente no que se refere às sugestões do CFMV para aquisição, transporte e armazenamento pelo Médico Veterinário dos medicamentos sujeitos ao controle especial.

Outro ponto debatido na reunião foi a grande preocupação da utilização de antimicrobianos de uso veterinário. 

De acordo com Silvana, depois da vários questionamentos e ponderações, os membros da Anvisa que participaram da reunião propuseram uma discussão interna na agência para verificar como é feita, atualmente, a aquisição dos medicamentos controlados. Eles sugeriram também a criação de um grupo de trabalho, incluindo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Anvisa, o CFMV,  o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Fenafar e outras entidades para estabelecer diretrizes clínicas para a utilização de medicamentos humanos em Medicina Veterinária. “A reunião foi bastante frutífera e reascende a grande possibilidade de termos aprovadas nossas requisições. Aguardamos as ações da Anvisa para que novamente possamos ter outra rodada de discussões”, relata a professora.
Entenda o problema - O entrave deve-se a classificação dos medicamentos. Como eles estão relacionados em listas de substâncias entorpecentes, psicotrópicas e substâncias de controle especial, há um rigoroso controle da Anvisa, órgão no Brasil, responsável pelo controle deste grupo de medicamentos, o qual, com o novo sistema eletrônico instalado, gerou maior dificuldade para aquisição por parte de pessoas físicas, o que atinge diretamente os profissionais liberais que não estão vinculados às empresas.

Além da dificuldade de aquisição, existe o risco de transporte, principalmente para uso em áreas rurais, já que a quantidade permitida na maleta de emergência é inferior ao necessário para o procedimento. Neste caso, se o Médico Veterinário, em trânsito, passar por uma fiscalização e se estiver com a quantidade necessária para tratamento em animais de grande porte, ele corre o risco de responder criminalmente por carregar volume excessivo de entorpecente, não permitido pela lei em vigor. Por outro lado, usar uma quantidade inferior ou medicamento similar de menor eficiência fere a responsabilidade profissional do Médico Veterinário e a garantia do bem-estar animal.
 
Grupo Técnico de Limite Máximo de Resíduos para Medicamentos Veterinários 

O CFMV informa que Silvana Gorniak, professora de Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária da USP (SP) e representante do CFMV na Anvisa (Comissão de Produtos Controlados), foi convidada pela agência para integrar o Grupo Técnico de Limite Máximo de Resíduos para Medicamentos Veterinários. O convite foi feito por ofício  ao presidente do CFMV pela Gerente Geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, em 6 de junho de 2011.

Assessoria de Comunicação CFMV


IA e TE

A GeraEmbryo Reprodução Bovina promove dois cursos teórico-prático em Cornélio Procópio no mês de agosto: Sincronização - IA e TE (29 a 31/08) e Transferência de Embriões (31/08 a 2/09). Os cursos serão realizados no Centro Cultural da cidade. Ambos os cursos serão ministrados pelos docentes Pietro S. Baruselli (USP) e Gabriel Bó (IRAC – Argentina), além da equipe Geraembryo. 


Informações: www.geraembryo.com.br

CFMV ACOMPANHA PROJETOS DE LEI DE INTERESSE DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS E ZOOTECNISTAS

Comissão Nacional de Assuntos Políticos (Conap) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), criada pelo presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, em abril deste ano, reuniu-se em 4 e 5 de julho na sede do Conselho para definir as ações dos próximos meses. Na reunião, a Comissão debateu sobre os Projetos de Lei (PLs) de interesse dos profissionais, a participação da Comissão em eventos do CFMV, o calendário até o final do ano e o planejamento estratégico para 2012.

Dentre vários projetos tratados pela Conap, o primeiro em pauta foi o PL 864/2011, do  senador Arthur Virgílio (PSDB/AM), que trata da possibilidade do engenheiro de alimentos  atuar como fiscal federal agropecuário na inspeção de alimentos de origem animal. "Se esse projeto for aprovado, comprometerá várias questões relacionadas à saúde pública e ao agronegócio brasileiro, especialmente no setor de exportação de carnes", informa o presidente da Conap, Jùlio Barcellos. Outros projetos em destaque foram: o PL 215/2007, do deputado Ricardo Trípoli (PSDB/SP), que institui o Código de Bem-Estar Animal e o PL 1463/2011, do deputado Silvio Costa (PTB/PE), que propõe um novo Código do Trabalho a todas as  profissões. "Este último PL certamente será motivo de muito estudo para os próximos  meses", declara Barcellos.

Durante o encontro ficou definido que os membros da Comissão participarão ,em setembro, da Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs, em Recife. De acordo com Barcellos, o objetivo da presença da Conap no evento é criar um canal direto com os presidentes dos Conselhos Regionais e acolher as contribuições de cada estado para dar suporte às ações políticas do CFMV no Congresso Nacional. Outro evento importante que contará com apresentação de palestra da Conap é o XIX Seminário Nacional de Ensino da Medicina Veterinária, de 14 a 16 de setembro no auditório General Uchoa da Faculdade União Pioneira de Integração Social - Upis, em Brasília, DF.

A Comissão Nacional de Assuntos Políticos é composta por Júlio Otávio Jardim Barcellos,  Geraldo Marcelino Carneiro Pereira do Rego, Nilton Abreu Zanco e Ricardo Pedroso Oiagen. A Conap conta com o apoio das outras Comissões do CFMV, de entidades de classe e dos colegas Médicos Veterinários e Zootecnistas para fortalecer as ações das profissões frente ao Congresso Nacional. 
Assessoria de Comunicação CFMV

MINISTÉRIO DA SAÚDE DEFINE INCLUSÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NAS NOVAS ESPECIALIDADES PROFISSIONAIS DOS NASFS

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) também serão aprimorados na Nova Política Nacional de Atenção Básica. Dentre as mudanças, está definida a ampliação das especialidades profissionais que poderão passar a atuar nos NASFs. Atualmente, os Núcleos podem ser compostos – por decisão das secretarias municipais de saúde – por psicólogo, assistente social, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, profissional da educação física, nutricionista, terapeuta ocupacional, ginecologista, homeopata, acupunturista, pediatra e psiquiatra. Agora, o Ministério da Saúde ampliará este elenco de profissões, incluindo, nos NASFs, a possibilidade de os gestores locais do SUS contratarem profissionais como Médico Veterinário, entre outros.
Com as mudanças, a estimativa é que a quantidade de municípios com NASFs na modalidade II – que atualmente são compostos por, no mínimo, três profissionais de nível superior, vinculado a uma quantidade mínima de três equipes de Saúde da Família – passará de 870 para 4.524. A partir da reestruturação, os Núcleos do tipo II poderão ter de três a sete equipes, independente da densidade demográfica da região.
Os NASFs são constituídos por equipes multiprofissionais que trabalham no apoio às equipes da Estratégia Saúde da Família. Nos Núcleos, os profissionais desenvolvem atividades como consultas e diagnósticos conjuntos e ações de educação em saúde entre a população. Para a definição dos profissionais que compõem os NASFs, as secretarias municipais de saúde utilizam critérios como as especificidades e prioridades em saúde das comunidades como também a disponibilidade dos profissionais na região. “A inclusão de novas especialidades profissionais nos NASFs e outras propostas de avanços na Atenção Básica estão sendo definidas em conjunto com os Estados e Municípios”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. “A inclusão dos Médicos Veterinários é uma das importantes novidades”, acrescenta.
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, esta é uma grande conquista do CFMV na área da saúde. “Foram anos de esforços e negociações. Agora, o profissional poderá mostrar à comunidade sua importância no bem-estar social. O Médico Veterinário contribuirá com seus conhecimentos referentes a doenças transmitidas e veiculadas por animais (zoonoses) e doenças transmitidas por alimentos de origem animal, dentre outras questões”, esclarece Arruda.

RESTRUTURAÇÃO – Os critérios para a implementação dos NASFs, pelas secretarias municipais de saúde, também serão simplificados. Atualmente, os Núcleos são classificados nas modalidades I, II e III. O tipo I deve ser composto, por no mínimo, cinco profissionais de saúde de nível superior, vinculado a uma quantidade que vai de oito até 20 Equipes Saúde da Família. Com as mudanças em análise, o NASF I terá de cumprir apenas o critério de ter mais de sete equipes de Saúde da Família vinculadas a ele.
O NASF II atualmente é composto por, no mínimo, três profissionais de nível superior, vinculado a uma quantidade mínima de três equipes de Saúde da Família. Com a reestruturação, o NASF II poderá ter de três a sete equipes, independente da densidade demográfica da região. Com isso, a estimativa do Ministério da Saúde é que o número de municípios que poderão ter esse tipo de Núcleo ampliará de 870 para 4.524. Já a modalidade III, que foi instituída no final do ano passado, será incorporada ao NASF II.
Atualmente, o país conta com 1.371 NASFs, sendo 1.234 tipo I e 137 tipo II, presentes em 998 cidades. Os municípios que contam com o NASF I recebem, do Ministério da Saúde, R$ 20 mil para a instalação e mais R$ 20 mil mensais para o custeio dos Núcleos. A modalidade tipo II conta com R$ 6 mil para implantação e mais R$ 6 mil mensais para custeio. Os recursos são repassados do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais de saúde.
Confira a matéria no site do Ministério da Saúde. Clique aqui.

Assessoria de Comunicação CFMV


As rações para organismos aquáticos estão entre as mais caras no mercado de alimentação animal. Atualmente é indispensável muita ênfase na redução dos custos de produção, principalmente dos alimentos (preço da ração/kg de peixe produzido) o que, muitas vezes, não resulta em um adequado custo-benefício.

Para a obtenção de bons resultados na produção de peixes, a primeira consideração a ser feita com relação a formulação da dieta é relacionada a qualidade dos ingredientes que irão compor a ração. A composição química, como nutrientes (proteína, lipídeos, carboidratos, minerais, vitaminas, dentre outros), energia, anti-nutrientes e contaminantes apresentam um papel fundamental na qualidade do produto final. Outros fatores, frequentemente ignorados, também são fundamentais para atestar a qualidade da dieta para os peixes, como os aspectos biológicos do alimento, como a sua digestibilidade e utilização dos nutrientes.

O ganho de peso protéico (crescimento muscular) é determinado principalmente pela deposição protéica que depende não somente do nível protéico da ração, mas também do valor biológico desta proteína (digestibilidade e balanço de aminoácidos), assim como da relação proteína digestível:energia digestível na dieta. A maioria das espécies de peixes retira a energia da proteína e gordura com mais eficiência do que dos carboidratos, embora espécies onívoras, como carpa comum e tilápia, tenham grande habilidade para metabolizar carboidratos.

Devido ao aumento dos custos das matérias primas, os nutricionistas de peixes e outros organismos aquáticos estão sendo desafiados a formular dietas que além de atender as exigências nutricionais dos animais, sejam de mínimo custo para a indústria, com baixo impacto ambiental aumentando, desta forma, a qualidade e eficiência do produto. Conseqüentemente, a melhoria do custo-benefício do produto não é simplesmente um processo de formulação de rações de mínimo custo, mas um processo que deveria também levar em consideração a quantidade e qualidade de alimento necessária para produzir com mais eficiência uma unidade de biomassa ou um quilograma de peixe.

Estes desafios não são somente de grande complexidade para os nutricionistas de peixes, mas também por proporcionar oportunidades para evitar erros cometidos pela indústria no passado, atendendo um mercado cada dia mais exigente de produtos sustentáveis.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Coleta de embriões sem cirurgia em caprinos e ovinos

Circuito é acoplado à sonda que é passada por canal cervical e atinge útero dos animais, recuperando até 99% do líquido injetado e minimizando riscos

Kamila Pitombeira

A coleta de embriões em ruminantes através de cirurgia é um procedimento utilizado por muitos produtores rurais, mas esse sistema pode provocar danos aos animais, como aderências e morte. Para acabar com esse problema um procedimento não cirúrgico, foi desenvolvido pela Embrapa Caprinos e Ovinos em parceria com a Embrapa Gado de Leite especificamente para pequenos ruminantes, como caprinos e ovinos. O processo é composto por um circuito e uma sonda que trabalham em conjunto, formando um sistema de uso veterinário para coleta de embriões via transcervical.

Segundo Jeferson da Fonseca, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, o circuito é acoplado a uma sonda que é passada pelo canal cervical e atinge, dessa forma, o útero do animal. Dentro do processo de coleta, o líquido é injetado dentro útero e retorna trazendo os embriões que por ventura estejam dentro do útero. 


Esse equipamento foi desenvolvido em função da demanda do mercado de caprinos e ovinos, sobretudo porque todo o material utilizado anteriormente era voltado para vacas. Portanto, o diâmetro e os tamanhos eram inadequados para a anatomia específica dos pequenos ruminantes — afirma o pesquisador. 

Em função disso, os coeficientes de rigidez e de flexibilidade das sondas, assim como o posicionamento e número de furos foram ajustados. Como o circuito foi desenvolvido para atender as peculiaridades dos pequenos ruminantes, a quantidade de líquido injetada passa a ser controlada via seringa.

O primeiro ponto forte desse sistema é a melhoria de produtividade e, além disso, o bem estar dos animais, uma vez que esse procedimento não é cirúrgico, diferentemente de procedimentos adotados mundialmente. Isso porque a cirurgia gera riscos, como aderências e até a morte do animal — explica Fonseca. 

Para ele, o sistema proporciona melhoria tanto na produtividade animal, pois pode ser realizado até dez vezes, ao contrário do procedimento cirúrgico, que só pode ser realizado até três vezes. Além disso, ele promove maior eficiência e controle durante o procedimento, recuperando 99% do líquido injetado dentro do útero, de acordo com o pesquisador, que fala ainda sobre alguns cuidados durante a coleta.

Durante a coleta dos embriões, deve-se ter cuidado com a não abertura do líquido para o ambiente externo, evitando assim que sejam levados contaminantes do meio para dentro do útero do animal — orienta.

Esses equipamentos estão em fase final de licitação e devem ser disponibilizados a partir do segundo semestre desse ano de 2011. Segundo o pesquisador, há perspectivas de que eles sejam adotados mundialmente, tornando o procedimento totalmente não cirúrgico.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Gado de Leite através do número (32) 3249-4700.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Cuidados com alimentação do gado de leite na seca

Para enfrentar período, produtores devem investir em planejamento, suplementação, análise dos alimentos e orientação de técnicos especializados

Kamila Pitombeira

Uma das épocas mais complicadas do ano para os pecuaristas de algumas regiões do Brasil é o período da seca. Com a escassez de água, as pastagens também ficam escassas e perde-se em qualidade. Para enfrentar esse período, os produtores devem tomar alguns cuidados de manejo e adotar a prática da suplementação alimentar estratégica e econômica. Segundo Luiz Gustavo Pereira, pesquisador na área de nutrição de ruminantes da Embrapa Gado de Leite, é muito importante que o produtor faça um planejamento alimentar para o rebanho.


O produtor deve saber a quantidade de animais a serem alimentados na seca para estabelecer a quantidade de alimentos que precisa ser produzido ou adquirido para alimentar esses animais. Além disso, deve fazer um estudo com suporte de técnicos e verificar as espécies de volumosos suplementares mais adequadas para serem produzidos na propriedade, como cana com uréia, silagem de milho, sorgo, capim de corte e outros, ou adquiridos por meio de compra, como rações concentradas, atendendo assim ao planejamento alimentar — afirma o pesquisador.

No caso da seca, para produção de leite, principalmente no Brasil-Central, Pereira diz que uma das principais opções para a suplementação volumosa é a cana-de-açúcar com ureia. Outras opções são a silagem de milho e sorgo, muito utilizada pelos pecuaristas, além do feno, opção menos utilizada no Brasil.

A melhor forma de produzir leite nas condições brasileiras é usar pastagens tropicais, principalmente gramíneas do gênero Brachiaria, Panicum, Cynodon, entre outros. Mas em determinadas épocas do ano, como na seca, devido ao frio, falta de chuvas e à menor incidência de luz, a produção e a qualidade dos pastos é baixa, sendo necessário planejar estratégias de suplementação das deficiências quantitativas e qualitativas das forrageiras tropicais. O período de suplementação varia para cada região, no Brasil central, como exemplo, pode estender-se de abril a outubro — explica o pesquisador.

Pereira diz que, antes de tudo, além de produzir leite, o produtor deve ser um bom agricultor. Ele precisa escolher a cultura adequada para produzir de forma eficiente e obter alimento barato. O produtor precisa optar por culturas que irão garantir volumoso suplementar em quantidade e qualidade para que o investimento se pague. Ainda de acordo com ele, dependendo do animal que será alimentado, é importante também fazer a complementação alimentar com concentrados.

Além disso, o produtor deve enviar os alimentos suplementares para um laboratório de nutrição para que seja realizada a avaliação da composição bromatológica, fundamental para a formulação de dietas balanceadas. Como a cana com uréia é uma das principais opções para a suplementação volumosa, alguns cuidados especiais devem ser tomados. A uréia, quando usada de forma inadequada, pode causar intoxicação e a morte de animais. A adoção de períodos de adaptação para não intoxicar os animais é muito importante — conta o pesquisador.

Ele orienta usar 1kg da mistura uréia mais sulfato de amônia (relação 9:1)  para cada 100kg de cana. Já no período de adaptação, deve ser usada metade da dose por, pelo menos, uma semana antes de entrar com a dose completa.

Um planejamento alimentar inadequado pode fazer com que o gado produza menos leite, perca peso e deixe de reproduzir. Por isso, é importante ter uma estratégia e um planejamento alimentar adequado aos meses críticos do ano. Além disso, o produtor deve trabalhar com certa folga, ou seja, com sobra de alimentos suplementares, para enfrentar os períodos de escassez de pastagens — afirma.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Gado de Leite através do número (32) 3311-7494.

Fonte: www.diadecampo.com.br

CURSO TEÓRICO PRÁTICO DE COLHEITA DE MATERIAL BIOLÓGICO A CAMPO EM GRANDES ANIMAIS E ENVIO PARA DIAGNÓSTICO

CURSO TEÓRICO PRÁTICO DE COLHEITA DE MATERIAL BIOLÓGICO A CAMPO EM GRANDES ANIMAIS E ENVIO PARA DIAGNÓSTICO
(Síndromes Neurológicas, Anemia Infecciosa Equina e Mormo)
 
Participação: Med. Vet. Dr. Romerson Dognani, ULSAV de Ribeirão do Pinhal SEAB/DEFIS/DDSA
PROGRAMAÇÃO:
1.             Primeiro dia:
- Manhã (Aula Teórica):
·         Principais encefalopatias em grandes animais;
·         Raiva dos herbívoros – aspectos epidemiológicos, controle e trabalho em foco
·         Atendimento a campo de síndromes neurológicas
·         Diagnósticos diferenciais
·         Necrópsia a campo
·         Material necessário para colheita
·         Regiões anatômicas de maior interesse para colheita
·         Colheita, preparo, conservação e envio de amostras Documentação anexa
·         Legislação
·         Suspeitas de doenças de notificação obrigatória e procedimentos
·         Competências em caso de suspeitas de síndrome neurológica
 
- Tarde (Aula Prática):
·         Apresentação do material necessário para a colheita
·         Demonstração prática de colheita
·         Apresentação prática das regiões anatômicas interesse para diagnóstico de encefalopatias
·         Colheita de encéfalo
·         Separação de amostras
·         Acondicionamento e conservação de amostras
·         Preenchimento de documentação anexa

2.            Segundo dia:

- Manhã (Aula Teórica):
·         Programas oficiais em sanidade dos equideos
·         Principais doenças de interesse da defesa sanitária animal
·         Anemia infecciosa equina – aspectos epidemiológicos, controle e trabalho em foco
·         Mormo – aspectos epidemiológicos, controle e trabalho em foco
·         Legislação
·         Competências em caso de suspeitas
·         Procedimentos na ocorrência de casos confirmados (foco e perifoco)
·         Colheita, processamento de amostras, conservação e envio de material para diagnóstico
·         Preenchimento de resenha eqüina: Pelagens, linguagem específica e sinais para preenchimento de resenha
·         para preenchimento de resenha equina
·         Correto preenchimento da resenha equina
·         Documentação anexa
 
- Tarde (Aula Prática):
·         Apresentação dos materiais necessários para a colheita
·         Demonstração de colheita
·         Demonstração de processamento de amostra, conservação e envio
·          Demonstração de elaboração de resenha equina
·         Colheita de amostra
·         Processamento de amostra, conservação e envio
·         Elaboração de resenha equina
·         Preenchimento de documentação anexa
·         Avaliação da disciplina e entrega de certificado.
 
 
CARGA HORÁRIA: 16 HORAS (SÁBADO E DOMINGO)
São disponibilizados diversos animais para que os alunos aprendam na prática toda teoria dada em sala de aula.
 
Investimento: (R$ 650,00 à vista)
 
Sinal de R$ 200,00 (Pago no momento da inscrição)
 
Sinal + R$ 450,00 à vista
Sinal + 2x de R$ 230,00
Sinal + 3x de R$ 160,00
Sinal + 4x de R$ 125,00
No Investimento já estão inclusos os custos de hospedagem e alimentação na propriedade.
 Número de participantes por turma: 8
 
 
Conta para depósito:
Banco do Brasil
Agência: 3142-9
C/C: 17262-6
 
Banco Itaú
Agência: 4081
C/C: 03316-1
 
Obs. Enviar por email o comprovante de depósito do sinal para a garantia da vaga. Em caso de desistência, não será devolvido o valor referente ao sinal.
O parcelamento será realizado mediante apresentação de cheque no primeiro dia do curso. Em caso de parcelamento, a primeira parcela será para uma semana antes do início do curso e as seguintes, com intervalos de 30 dias.

Maiores informações: www.sheepembryo.com.br