quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Informações sobre o Núcleo de Apoio à Saúde Família - NASF


20/Dez/2011
Após a inclusão do médico veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF, muitos questionamentos foram recebidos pela Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do CFMV. Em razão disso, o CNSPV-CFMV decidiu publicar informações acerca do assunto. O CRMV-PR publica a seguir as perguntas e respostas sobre o NASF organizadas pelo Conselho Federal.

Perguntas e Respostas sobre o NASF

Preocupados com inúmeros questionamentos recebidos pela Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a CNSPV/CFMV vem por meio deste documento, elaborado na sistemática de perguntas e respostas sobre o que é o NASF, esclarecer algumas dúvidas freqüentes. Cabe salientar que esse processo encontra-se em construção.
O que é o NASF?
Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.
Os NASF são constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes.
Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários e ambientais dentro dos territórios.
Quais profissionais podem compor o NASF?
Poderão compor os NASF 1 e 2 as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.
Como será definida a composição das equipes do NASF? Todos os profissionais listados na portaria terão garantia de atuação nos NASFs?
Não. A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas.
Qual a importânica da inclusão do médico veterinário no rol de profissões que podem compor o NASF?
Concretiza o reconhecimento da Medicina Veterinária como profissão da área de Saúde (Resolução CNS 287/98) pelo Ministério da Saúde, mostrando o fundamental e importante papel deste profissional na construção da Atenção Básica no SUS. 
A publicação da Portaria 2488 de 21 de outubro de 2011 que aprova a Política Nacional de Atenção Básica para o SUS, e que inclui a Medicina Veterinária no NASF, faz justiça a uma classe profissional que trabalha em prol da Saúde Pública Brasileira há muitos anos. 
O Sistema Único de Saúde criado a partir de 1990 vem sendo construído ao longo dos anos e a criação dos NASF/ESF em 2008 inicialmente não incluiu o Médico Veterinário nas profissões possíveis de compor o NASF. Tal fato fez com que a Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV), trabalhasse desde a publicação da referida portaria até a profissão ser contemplada na nova Portaria 2488 de 21 de outubro de 2011.
Como faço para participar do NASF?
Como citado anteriormente, a portaria por si só não garantirá aos profissionais elencados a participação, uma vez que a composição dos NASFs será feita a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas nos territórios. Neste momento, é fundamental um intenso trabalho de divulgação do papel do médico veterinário na Saúde Pública, para gestores públicos da área, bem como para as comunidades envolvidas. Vários atores deverão participar deste processo, quais sejam: Sistema CFMV/CRMVs, Sindicatos, Associações e o próprio Médico Veterinário, principalmente em nível de Conselhos Municipais de Saúde. Portanto, a busca por esse novo espaço profissional é um trabalho que envolve todos.
Como será a atuação do médico veterinário no NASF?
As atribuições do Médico Veterinário no NASF estão sendo construídas, haja vista ser uma nova área de atuação da profissão. 
Dentro da construção destas atribuições, algumas contribuições e proposições da CNSPV/CFMV em consonância com o DAB/SAS/MS estão descritas a seguir:
O NASF organizará o seu processo de trabalho, com foco nos territórios de sua responsabilidade, conjuntamente com as equipes de Saúde da Família que a ele se vinculam de forma a priorizar as ações de:
(a) Ações Clinicas compartilhadas para uma intervenção interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para ambos os profissionais envolvidos. Com ênfase em estudo e discussão de casos e situações, espaços de reuniões, bem como consultas e intervenções conjuntas, apoio por telefone, e-mail etc.;

(b) Intervenções especificas do profissional do NASF com os usuários e/ou famílias, com discussão e negociação a priori com os profissionais da Equipe de SF responsáveis pelo caso, de forma que o atendimento individualizado pelo NASF se dê apenas em situações extremamente necessárias. E quando ocorrer continuar mantendo contato com a Equipe de SF, que não se descomprometeria com o caso;

(c) Ações compartilhas nos territórios de sua responsabilidade, desenvolvidas de forma articulada com as equipes de SF. Como por exemplo, o desenvolvimento do projeto de saúde no território com foco nas questões de vulnerabilidade dos indivíduos frente à animais e demais riscos ambientais nos territórios, planejamentos, apoio aos grupos, trabalhos educativos, de inclusão social, enfrentamento da violência, ações junto aos equipamentos públicos, como escolas, creches, igrejas, pastorais etc, no intuito de fortalecimento das Redes de Atenção e Cuidados do SUS.

Cuidados nos territórios da Atenção Básica: 
• Visitas Domiciliar para o diagnóstico de riscos envolvendo animais e o ambiente.
• Prevenção, controle e diagnóstico situacional de riscos por doenças transmissíveis por animais vertebrados e/ou invertebrados (raiva, leptospirose, brucelose, tuberculose, leishmanioses, dengue, febre amarela etc.), e outros fatores determinantes do processo saúde e doença. 
• Prevenção e controle Doenças transmissíveis pelo seres humanos aos animais (teniase/cisticercose, hidatidose etc.);
• Educação em saúde com foco na promoção, prevenção e controle de doenças de caráter antropozoonótico e demais riscos ambientais incluindo desastres naturais e provocados pelo homem; 
• Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade contínuas, relativas ao controle das doenças/agravos na área de abrangência, no uso e manejo adequado do território com vistas a relação saúde/ambiente (desmatamentos, uso inadequado de pesticidas, uso indiscriminado de medicamentos veterinários);
• Estudos e pesquisa em saúde pública que favoreçam a territorialidade e a qualificação da atenção;
• Cuidado com os resíduos sólidos;
• Ações de Educação em saúde nas escolas, divulgação nos meios de comunicação e, sensibilização às comunidades e sociedade organizada e não organizada;
• Prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos;
• Dar respostas as emergências de saúde pública e eventos de potencial risco sanitário nacional de forma articulada com os setores responsáveis;
• Identificação e orientações sobre os riscos de contaminação por substancias tóxicas(agrotóxicos e inseticidas).
Apoio às equipes de saúde: 
• Discussão de casos específicos: prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos, animais e alterações ambientais provocadas pelo homem e desastres naturais;
• Visitas Domiciliares sempre que relacionadas às casuísticas que envolvam intersecções entre saúde animal e humano;
• Orientações de caráter preventivo e auxílio em casos de acidentes com animais peçonhentos;
• Identificar emergências epidemiológicas, de modo contínuo e sistemático, principalmente aquelas de potencial zoonótico, dentre outras, e de importância para a saúde pública;
• Participação em conjunto com todos os componentes da equipe no planejamento, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelo programa.
Campo comum de atuação entre a Zoonoses e o Medico Veterinário no NASF: 
• Identificação e controle de vetores e pragas do território e domicílios;
• Identificação e controle de animais sinantrópicos;
• Identificação e controle de animais peçonhentos (ofídismo - identificação). 
Atuação comum de todos os profissionais do NASF: 
• Identificar em conjunto com a ESF e comunidade: as atividades, as ações e as praticas a serem desenvolvidas em cada uma das áreas de responsabilidade;
• Atuar de forma integrada e planejada nas atividades desenvolvidas pela ESF;
• Desenvolver coletivamente ações que se integrem a outras políticas: educação, esporte, cultura, trabalho etc.;
• Elaborar estratégias de comunicação e educação para divulgação e sensibilização das atividades dos NASF;
• Elaborar projetos terapêuticos, por meio de discussões periódicas em equipe, realizando ações interdisciplinares e desenvolvendo a responsabilidade compartilhada.

Referência: 

Brasil. Ministério de Estado da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de Diretrizes e Normas para a Organização de Atenção Básica, para estratégia Saúde Família e o Programa de Agentes Comunitáriosa de Saúde. Portaria 2488 de 21/10/2011.DOU Seção 1, número 204, P.48-55, 2011.
CNSPV/CFMV – Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinário do Conselho Federal de Medicina Veterinária. O Médico Veterinário, a Estratégia de Saúde da Família e o Nasf. Revista CFMV, N. 48, p. 9-14,2009

Fonte: CFMV

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CRMV-PR - Recesso de final de ano


20/Dez/2011
Por motivos relacionados ao encerramento do ano fiscal e obrigações internas, o CRMV-PR estará em recesso entre os dias 26 e 30 de dezembro de 2011. 
 
Fonte: Assessoria de Comunicação do CRMV-PR

Governador sanciona lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária


0/Dez/2011
O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (19/12), no Palácio das Araucárias, a lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A nova autarquia ficará vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e vai atuar na fiscalização da produção vegetal e animal do Estado.
Para o governador, a criação da agência representa o início de uma ação mais qualificada e mais consistente de defesa agropecuária, que vai garantir um novo status sanitário para o Paraná. “É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses”, afirmou Richa.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
"Ao estado cabe criar as condições para que a iniciativa privada produza, gere empregos e impostos e a agência se insere nesta linha", disse o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que foi um dos maiores defensores da criação do órgão. Para ele, o Estado deve fiscalizar os produtos da agropecuária para que sejam saudáveis e cumpram as exigências da lei e do mercado. "A fiscalização não é inimiga do produtor e nem o produtor quer ser um transgressor das regras", completou.
Para o secretário Norberto Ortigara, a estrutura da agência permitirá ao Estado avançar com mais agilidade e competência comercial para alcançar os melhores mercados do mundo. “Não é apenas uma troca de nomes, mas uma mudança ousada. Com a criação da autarquia queremos colocar a produção paranaense numa condição sanitária adequada para acessar os mercados mais exigentes”, disse Ortigara.
Segundo ele, o objetivo é eliminar as restrições impostas atualmente ao Paraná em mercados internacionais. “Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas”, disse Ortigara.
O secretário disse que, a partir da implantação da agência, o trabalho no meio rural seguirá uma nova estratégia. “A partir de um planejamento, haverá reposicionamento das equipes no interior do Estado, de forma a garantir que estarão perto da produção e fortalecendo as barreiras estaduais”, afirmou.
O presidente da Ocepar, João Paulo Koslowski, afirmou que o Paraná dá um salto no desenvolvimento ao criar a Adapar. “Basta analisar a pauta de exportações do Paraná e perceber que somente esse ano, dos R$ 14 bilhões exportados, 65% é representado pelo agronegócio. Isso significa que essa Agência é de extrema importância", disse. "Se o Paraná quiser manter o nível de excelência em relação às exportações e oferta de produtos de qualidade para o mercado interno, tem de investir no trabalho junto Agência”.
Estrutura
Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo tem 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas da agência, inclusive com mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. “Não se trata apenas de uma simples troca de tarefas do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) pela Adapar”, explicou o secretário.
Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
Conforme Ortigara, a definição sobre a carreira de fiscal agropecuário será objetivo de negociação do Governo do Estado com órgãos como Tribunal de Contas, Procuradoria Geral do Estado e outros, ainda esta semana. “Só falta solucionar esse entrave para o entendimento pleno com os profissionais do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab que deverão atuar na Adapar”, disse o secretário.
Autonomia
A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.
A proposição original recebeu um substitutivo geral encaminhado na forma de emenda, assinado pelos deputados Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa; Ademar Traiano, líder do governo no Legislativo; Augustinho Zucchi, César Silvestri Filho e Pedro Lupion. Esse substitutivo garante aos funcionários hoje lotados no Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento as mesmas vantagens salariais que serão oferecidas aos servidores da Adapar.
Lideranças do setor agropecuário de todo o Estado acompanharam a solenidade de sanção da Lei que cria a Adapar. A cerimonia também foi acompanhada por diveros deputados estaduais.

Nova vacina contra Pneumonia Enzoótica no mercado

Resprotek estimula a produção precoce de anticorpos em suínos e diminui índice de incidência da doença
Kamila Pitombeira
19/12/2011
A Pneumonia Enzoótica ou Pneumonia Micoplásmica Suína é uma doença crônica e contagiosa. Ela se manifesta por tosse seca, atraso no ganho de peso e alta morbidade.Se não tratada, as perdas econômicas podem chegar a 20% sobre a conversão alimentar e 30% sobre o ganho de peso. Uma das vacinas disponíveis no mercado foi lançada pela Bayer Saúde Animal no mês de dezembro. A Resprotek One Shot promete estimular a produção precoce de anticorpos nos animais, diminuindo assim o índice de incidência da doença.— A Resprotek One Shot é recomendada para todas as raças suínas – afirma Josiédi Pires, gerente de marketing da Bayer Saúde Animal.
Segundo ele, a vacina atua estimulando a produção precoce de anticorpos contra o agente infeccioso Micoplasma hyopneumoniae, contribuindo para a redução dos efeitos das infecções posteriores por outros patógenos, além de criar uma “base de memória imunológica” para quando o suíno estiver exposto ao contágio de Mhyo em sua própria granja.
— A Resprotek é a vacina mais purificada do mercado comparativamente a 4 outras vacinas comerciais para micoplasmose suína, de acordo com testes de Immuno Western Blot. Além disso, a dose é única com aplicação de 1ml por leitão — conta o gerente.
Para ele, é importante ressaltar que a vacina é mais uma ferramenta dentro de um grupo de ações que devem ser tomadas para reduzir o nível de score de lesão pulmonar relativo à micoplasmose em uma granja.
— O principal benefício ao produtor é o ganho econômico, pois lotes afetados pela pneumonia enzoótica tendem a apresentar perdas de peso, aumento na desuniformidade do lote, aumento de gastos com medicamentos e redução na qualidade de carcaça, incluindo o risco de descarte da mesma — explica.
Pires acrescenta que um bom programa de controle da pneumonia enzoótica permite que o suíno desempenhe ao máximo o seu potencial genético, traduzindo isto em ganho de peso e qualidade de carcaça.
— Protocolos de campo realizados em granjas comerciais com incidência de pneumonia enzoótica, demonstraram que utilizando-se a vacina Resprotek One Shot o score médio de lesão pulmonar ficou em torno de 1,68% — conta ele.
Já em relação ao manejo da vacina, os cuidados são os básicos para este tipo de produto: acondicionamento entre 2°C e 8°C, administração pela via correta (intramuscular) e a não contaminação das agulhas e seringas durante aplicação. Com relação ao suíno, o produtor deve vacinar apenas animais saudáveis.
— O custo é compatível com o das demais vacinas existentes no mercado, mas gostaria de relembrar que a vacina de micoplasma sozinha não soluciona o problema de micoplasmose suína ou pneumonia enzoótica. Devemos agregar, em paralelo, outras medidas, como um bom programa de biossegurança — afirma Pires.
A vacina já está disponível no mercado. Os produtores interessados em adquirir devem acessar os endereços da rede de distribuição da Bayer disponível no site:www.bayeravesesuinos.com.br.

Fonte: www.diadecampo.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Estamos vivendo “momentos exponenciais”, os quais, bem ou mal, marcam uma fase de transição para o mundo das informações e de mudanças rápidas. Segundo as previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), acredita-se que os atuais estudantes passarão por dez a quatorze empregos até os 38 anos de idade! Profissões que são primordiais nos dias de hoje, sequer existiam antes de 2004. Os atuais estudantes preparam-se para profissões que ainda não foram criadas. Usarão tecnologias que ainda nem foram inventadas, para resolver problemas que nem sabemos que existem.
Durante minha graduação, quando fundei com alguns colegas uma empresa júnior no curso de Medicina Veterinária, lembro que a primeira atividade que organizamos foi uma palestra. Naquela ocasião procurávamos algo realmente interessante, que chamasse atenção não só dos acadêmicos, mas também dos profissionais que estavam no mercado. Buscamos um tema que levasse mais do que informações técnicas. Algo que ultrapassasse tais interesses e que trouxesse esclarecimentos sobre o que estava acontecendo fora do mundo acadêmico, onde a Internet começava a fazer parte de nossas vidas.
Convidamos o Dr. Francis Magno Flosi para falar sobre Marketing na Medicina Veterinária. O resultado foi um anfiteatro lotado! O mais surpreendente e que deixou uma lição interessante para levarmos para toda a vida foi o impacto que o conteúdo deste assunto causou. Recebemos muitos elogios pela iniciativa e pela quebra de certos paradigmas, mas também duras críticas daqueles que acreditavam que não deveríamos, como profissionais, explorar nossos conhecimentos para buscar formas de “ganhar dinheiro” através de ações de marketing elucidadas pelo palestrante, o qual presta consultorias, publica artigos e livros sobre o assunto.  O Dr. Flosi, na época, passou-nos técnicas sobre como fornecer serviços para ganhar, cativar e reter clientes. O que hoje parece tão comum e óbvio!
Durante minha graduação, e acredito que até os dias atuais, havia ainda um certo preconceito dentro das universidades a respeito dos profissionais que atuam na área comercial. Talvez pelo risco de nos distanciarmos da área técnica, deixando-a de lado para nos tornar meros “vendedores”, preocupados unicamente com interesses financeiros, desconsiderando a ética e o conhecimento necessário ao exercício da profissão.
Como citado anteriormente, de forma geral, o mercado passa por mudanças significativas, independentemente da área que atuamos. Entramos na era da informação, onde a buscamos e a conseguimos facilmente. Por este motivo, os consumidores ficaram mais exigentes e com maior poder para tomar suas decisões. Por outro lado, as empresas procuram formas cada vez mais eficientes para se destacar e atender tais exigências. O profissional da área comercial, precisa cada vez mais se adequar às mudanças e entender que muitas vezes terá que acumular funções e, portanto, se diversificar.
Com o advento da tecnologia e das mudanças no mercado, o tempo fica cada vez mais valioso. O cliente procura soluções rápidas e eficientes para suas demandas. Quer obter dos fornecedores o conhecimento específico para resolver seus problemas. Precisa de profissionais que os conheça, possa interpretá-los e solucioná-los à contento.
Muitas vezes as decisões despendem de tempo, muito trabalho e conhecimento técnico. Tratam-se de vendas ditas “complexas”, voltadas para atender organizações, onde seus compradores seguem critérios técnicos, ligados a uma estrutura de decisores financeiros, avaliadores e usuários.   É necessário entender bem o cliente e sua organização, para ajudá-lo a resolver seus problemas atuais e potenciais, identificando soluções de alto impacto e valor. E é neste contexto que se faz presente o profissional da área comercial moderno, onde a habilidade em vendas é ferramenta complementar ao conhecimento técnico, adquirido na universidade e que precisa ser atualizado constantemente.
Atuar na área comercial, além de aprimorar nossas habilidades de relacionamento, é também, uma oportunidade para explorar nossos conhecimentos, interagir com outros tantos profissionais e conhecer lugares diferentes. Muitas vezes é ir além da “zona de conforto” para buscar alternativas criativas ao crescimento profissional.
Fica a reflexão sobre as mudanças percebidas durante os últimos anos, que, com certeza, serão cada vez mais intensas nos anos vindouros. Acredito que as novas gerações entendam e as percebam com maior facilidade e, portanto, estarão mais preparadas.
Quanto à profissão de Médico Veterinário, creio que, sendo esta uma atividade bastante dinâmica, ficará ainda mais!

Fonte: www.diadecampo.com.br

A prática da suplementação hidroeletrolítica ocorre para atender pontualmente a necessidade dos animais de produção: aves, suínos e bovinos. Normalmente os eletrólitos são utilizados sempre que os animais estão expostos a situações de estresse e a época de calor é um destes momentos.
Os agentes estressores variam de local para local, em duração e intensidade, podendo ocorrer isolada ou concomitantemente. Dependendo da região do Brasil, estes agentes podem ocorrer em maior intensidade em determinadas épocas do ano. Se isso acontecer na época das chuvas pode haver a necessidade do uso dos eletrólitos para buscar a homeostase, ou seja, o bem- estar dos animais.
 
Na produção de frangos de corte ocorrem agentes estressores, tais como doenças, vacinações, instalações inadequadas, ventilação deficiente, densidades populacionais elevadas e variações na temperatura e umidade ambiente. 
 
E é nesse momento que os eletrólitos entram em ação e fazem com que os animais ingiram mais água e, consequentemente, mais ração. Isso resultará em melhor ganho de peso, homogeneidade do lote, melhor desempenho zootécnico dos animais e no ganho econômico dos produtores. Contudo é preciso ressaltar que o uso dos eletrólitos não substitui a ração, pois os níveis diários exigidos pelos animais estão na fórmula da ração.
 
Em um período de estresse calórico é inteligente o uso estratégico desta ferramenta que é a suplementação via água de bebida dos eletrólitos efervescentes Sanex em lotes de frangos de corte, para garantir o desempenho das aves. Principalmente a avicultura que é um dos setores mais modernizados no que diz respeito a produção de proteína animal no Brasil, demanda medidas e produtos tecnicamente desenvolvidos para atender as exigências pontuais. 
 
Para isso os Eletrólitos e Vitaminas Efervescentes Sanex administrados via água, foram desenvolvidos de acordo com os critérios de segurança exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com matérias primas de alta qualidade para atender a necessidade exigida pelo mercado.
 
Dados referentes ao consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e consumo de água (H2O) de frangos de corte no período de 1 a 7 dias:
 
Com Pastilha
CR (g) 129,11               GP (g) 102,47 a             CA (g:g) 1,2564       H2O (ml) 257,29
 
 
Sem Pastilha
CR (g) 126,00                   GP (g) 98,22 b                CA (g:g) 1,2932        H2O (ml) 249,31
 
 
O que são os eletrólitos?
 
Eletrólito pode ser definido como uma substância química, que se dissocia nos seus constituintes iônicos, tendo como função fisiológica principal a manutenção do equilíbrio ácido-base corporal. 
 
O sódio (Na+), o potássio (K+) e o cloro (Cl-) são íons fundamentais na manutenção da pressão osmótica e equilíbrio ácido-base dos líquidos corporais.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Ministro reforça atuação do Mapa nos estados

Projeto pretende criar secretarias regionais voltadas às necessidades e prioridades de cada estado
Mapa
14/12/2011
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, quer reforçar a atuação do Mapa nos estados. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 13 de dezembro, em Porto Alegre, Mendes defendeu a regionalização da área de sanidade agropecuária. Um estudo neste sentido está sendo elaborado pela Secretaria-executiva do ministério e deve ser apresentado ao ministro em 60 dias.
A nova estrutura operacional, segundo Mendes, demandará reforço de pessoal. Ele informou que está trabalhando na liberação de um concurso público para contratação de até 400 servidores que deverão atuar nas Regionais.
“O foco das Regionais será eminentemente técnico, com formação para seus profissionais, sempre voltado à realidade de cada região, pois como ministro, preciso considerar as diferentes agriculturas que existem em um país do tamanho do Brasil”, enfatizou Mendes Ribeiro Filho.
Mendes falou ainda sobre a importância da agricultura para o desenvolvimento do país, ressaltando que o setor receberá mais de R$ 36 bilhões por meio do Plano Safra. “No futuro, o mundo será comandado por quem produzir alimento, e o governo federal precisa estar ao lado do produtor”, ressaltou. Entre os projetos para 2012, o ministro citou a criação de uma secretaria exclusiva para atender demandas das cooperativas agrícolas.
Mendes Ribeiro Filho falou sobre “Uma nova agricultura para um novo Brasil”, na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul). Durante o encontro, o presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, enfatizou a importância do setor agrícola no desempenho do PIB brasileiro e disse que o ministro poderia ser o interlocutor, junto à presidenta Dilma Rousseff, em favor da realização das reformas necessárias para o país, como a trabalhista, a tributária e a política.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Mapa informatiza importação e exportação

Sistema eletrônico, que está em funcionamento desde o último mês de janeiro, já processou 245 mil requerimentos
Mapa
14/12/2011
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está informatizando o processo de importação e exportação de produtos agropecuários. Desde a implantação do Sistema de Informações Gerenciais de Importação e Exportação (SIGVIG), em janeiro de 2011, mais de 245 mil requerimentos já foram registrados por meio eletrônico. O sistema está em funcionamento em 23 unidades do ministério em portos, aeroportos, postos de fronteiras e aduanas especiais. A expectativa é que, até o final de 2012, todas as 106 unidades do ministério já estejam trabalhando com o SIGVIG.
A unidade do Ministério da Agricultura no Porto de Santos foi pioneira na implantação e utilização do SIGVIG. Instalado de forma opcional no porto em agosto de 2010, mais de 91 mil requerimentos já foram encaminhados pela internet este ano. Segundo o chefe do Serviço de Vigilância Agropecuária do Porto de Santos, Daniel Rocha, o sistema, além de agilizar o processo de registro dos produtos agropecuários, também garante maior clareza e eficiência nas transações. “O objetivo do sistema é facilitar o fluxo do processo para todos os envolvidos, desde o fiscal do ministério até o importador ou exportador”, explica Daniel.
O representante do Mapa no Porto de Santos explica que, na prática, as exigências dos processos de trânsito de produtos agropecuários não mudaram, assim como a apresentação de alguns documentos em papel. “A documentação que deve ser apresentada continua a mesma”, ressalta.
Prática
O SIGVIG é utilizado no gerenciamento e controle do recebimento, envio das informações relativas à fiscalização das mercadorias importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras, com um cadastro único dos estabelecimentos, representantes autorizados e de requerimentos de importação e exportação com seus respectivos termos.
Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a alta e crescente demanda por registros de importação e exportação, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente.
É necessário que a empresa ou o dono da mercadoria esteja previamente cadastrado no SIGVIG. O cadastro no sistema inclui a realização de todos os procedimentos de verificação das cargas importadas ou exportadas, inclusive a verificação de pragas e doenças.
Todo carregamento tem as suas informações cadastradas, por meio eletrônico, no sistema. Isso possibilita o acompanhamento das etapas do processo de registro, passo a passo e em tempo real, além da tramitação das solicitações no Ministério da Agricultura.
Eletrônico
O banco de dados informatizado do SIGVIG gerencia as informações relativas à fiscalização do trânsito de produtos agropecuários. O desenvolvimento do sistema se dá por módulos e está previsto a utilização da certificação digital na fiscalização, com a adoção do processo eletrônico (e-processo) e também na informatização dos procedimentos de bagagens de passageiros em aeroportos, emissão de certificados fito e zoosanitários.
Dependendo da sua origem e/ou destino, cada produto tem requisitos específicos para importação e exportação. O sistema fornece essa informação em tempo real aos interessados, que podem fazer o requerimento de fiscalização via internet.
Os dados estatísticos armazenados são utilizados para o gerenciamento dos procedimentos de controle do trânsito internacional de produtos e insumos agropecuários.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Brasil busca apoio da OIE para erradicar aftosa no continente


13/Dez/2011
O Brasil que se tornar um dos membros diretivos do Fundo Mundial para a Sanidade e o Bem-Estar dos Animais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). Com isso, o país pretende conseguir mais recursos para erradicar a febre aftosa na América do Sul até 2020. Esse é o principal objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa na 6ª Reunião do Comitê Consultivo do grupo. O encontro acontece nesta terça e quarta-feira, 13 e 14 de dezembro, em Paris, na França.
O diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Guilherme Marques, que participa da reunião explica que o Brasil vai buscar a erradicação da febre aftosa em todo o continente com mais recursos financeiros e humanos nos países da América do Sul por meio da OIE.
O Fundo Mundial para a Sanidade e o Bem-Estar dos Animais da OIE direciona verbas para apoiar ações previstas no plano estratégico de redução dos riscos das doenças infecciosas da OIE. Além disso, tem como finalidade prestar apoio aos serviços veterinários dos países para atender os padrões internacionais de qualidade da entidade.
Durante o evento, Marques – que preside a Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) e o Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) – apresentará o trabalho que está sendo desenvolvido pela região para o enfrentamento da crise sanitária recente, devido ao foco de febre aftosa no Paraguai.
O Brasil vai tentar verificar a possibilidade de três fiscais federais agropecuários brasileiros participarem de treinamentos nas sedes da organização em Buenos Aires e Paris. O encontro servirá, ainda, para reforçar o pedido brasileiro de reconhecimento da Estação Quarentenária de Cananeia (EQC), localizada no estado de São Paulo, como centro de referência internacional para quarentena animal.
Outro tema que deverá ser tratado na ocasião é o pedido de alteração na classificação de risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (doença da Vaca Louca) de risco desprezível para negligenciável. A solicitação foi encaminhada pelo Mapa no dia 28 de outubro e deverá ser avaliada pela comissão científica da OIE em fevereiro de 2012. A resposta definitiva poderá ocorrer em maio, depois da aprovação dos 187 países-membros da entidade.

Fonte: www.crmv-pr.org.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cientistas desenvolvem novo método de vacinação


12/Dez/2011
Um grupo de cientistas ingleses do Conselho de Pesquisas de Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC, na sigla em inglês) desenvolveu uma técnica que utiliza um parasita do gado, mas que não oferece riscos à sua saúde, para levar medicamentos até a corrente sanguínea. O método consiste em inserir o material genético da vacina no DNA do parasita para que ele entre em contato com o sangue do hospedeiro e libere pequenas quantidades de vacina ao longo do tempo.
O tratamento poderá oferecer resistência por longo tempo contra doenças como a febre aftosa, a tuberculose bovina, entre outras. Os cientistas afirmam que a técnica também pode ser adaptada para levar medicamentos que atuam contra outras doenças comuns ao gado. Segundo o pesquisador líder do projeto, Keith Matthews, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Edimburgo, o método tem potencial para prevenir muitas doenças. Ele explica que essa abordagem na proteção de animais é um exemplo de como anos de pesquisa podem levar ao desenvolvimento de um produto economicamente viável.
Aftosa
No Brasil o processo mais aconselhável é a vacinação periódica dos rebanhos, assim como a vacinação de todos os bovinos antes de qualquer viagem. Em geral a vacina contra a febre aftosa é aplicada a cada seis meses a partir do 3º mês de idade. Antes da aplicação da vacina devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados tais como a conservação adequada e o transporte do revendedor até a propriedade, que deve ser feito em caixas térmicas com gelo. Já a dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina.
Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada. Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e, em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada. A vacina deve ser aplicada embaixo da pele.
Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal-alimentados não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o médico veterinário. Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas.

Fonte: www.crmv-pr.org.br