sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Recesso final de ano


Informamos que o CRMV-PR e a SPMV entrará em recesso no período de 24/12/12 a 02/01/13.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CONFRATERNIZAÇÃO 2012

A Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária - Núcleo Regional de Cornélio Procópio, realizou no dia 02/12/2012 a confraternização de fim de ano, que contou com a presença do Dr. Eliel de Freitas Presidente do CRMV-PR.


 Oscar, Marinho, Eliel, Rubinho, Fábio e Luciana.


  Confraternização 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA


A Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária - Núcleo Regional de Cornélio Procópio, realizou no dia 10/12/2012 a eleição da nova diretoria para a gestão 2013/2014.


Nova Diretoria


Presidente eleito Oscar e atual Presidente Luciana 

Diretoria eleita

PRESIDENTE: OSCAR FRANCISCO BALARIN
VICE-PRESIDENTE: ANTONIO ROBERTO DALOSSI
1º SECRETÁRIO: LUCIANA EMANUELLA PEREIRA
2º SECRETARIO: BRUNA CARDIN HOFIG RAMOS
1º TESOUREIRO: FÁBIO MAURO SEGABINAZZI JUNIOR
2º TESOUREIRO: MÁRIO RIBEIRO JÚNIOR
DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO: FAUZE GOMES GEBARA
DIRETOR DE POLÍTICA PROFISSIONAL: RAFAEL HADDAD MANFIO
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: FLORIOVALDO HERIBERTO CALDERON

CONSELHO FISCAL EFETIVO:

GEOVANNI CAMARGO
RUBENS CÉSAR PINTO DA SILVA
CARLOS ROBERTO MOREIRA

CONSELHO FISCAL SUPLENTE:

MAURÍCIO DE ROSIS FILHO
SÉRGIO TOSHIYUKI HAMADA
ADRIANO KAGUEAMA

CONSELHO DELIBERATIVO EFETIVO:

LÚCIO ROBERTO BARRETO BRAGA
RICARDO TAKASHI ENDOH
YASSUO CURIAK

CONSELHO DELIBERATIVO SUPLENTE:

MARCIO O. MARQUES
LUIS GUILHERME GONINI MARTINS
JOÃO RICARDO GOMES GATTI

CONSELHO CONSULTIVO:

OSCAR FRANCISCO BALARIN
CARLOS ROBERTO MOREIRA
MARIO RIBEIRO JÚNIOR
YASSUO CURIAKI
FÁBIO MAURO SEGABINAZZI JUNIOR
FAUZE GOMES GEBARA
LUCIANA EMANUELLA PEREIRA  

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Reunião do Núcleo dos Médicos Veterinários

No dia 05/11/2012, na sede do Núcleo foi realizada a reunião mensal que contou com a presença do colega Mauricio Rosis Filho, todos deram boas vindas a ele pelo pronto restabelecimento e o retorno ao nosso convívio.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

PROJETO PROPÕE CRIAÇÃO DE FARMÁCIAS VETERINÁRIAS POPULARES


Está em análise pela Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei n° 4148/12 que prevê a criação de farmácias veterinárias populares. De acordo com o texto da proposta, os estabelecimentos terão natureza privada e comercializarão diretamente ao consumidor, na forma de varejo, medicamentos para uso veterinário a preços subsidiados.
“A medida pretende garantir subsídios para tornar mais baratos e permitir que os medicamentos de uso veterinário sejam utilizados por pequenos agricultores para resguardar seus animais de doenças e epidemias”, afirma o autor do projeto, deputado César Halum (PSD-TO). A proposta também é assinada pelo deputado Junji Abe (PSD-SP).
Para o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, a proposta poderá trazer benefícios ao consumidor, no entanto, é importante garantir o controle da compra e venda desses medicamentos. “É primordial definir uma lista de medicamentos veterinários que deverão, obrigatoriamente, ser comercializados somente por meio da prescrição do Médico Veterinário, tais como medicamentos antimicrobianos, anestésicos e antiparasitários”, alerta.
Benedito lembra, ainda, que medicamentos com princípios ativos dessa natureza não podem ser comercializados e aplicados no animal livremente. “É fundamental que haja o controle na aquisição dos medicamentos veterinários. O Médico Veterinário é o único profissional habilitado para acompanhar e tratar os animais de forma segura, sem comprometer a saúde da população”, afirma.
Para ter acesso aos subsídios, as farmácias deverão firmar convênio com União, estados e municípios. Um dos requisitos para funcionamento das farmácias é a presença de Médico Veterinário no estabelecimento. Caberá ao Ministério da Agricultura definir os medicamentos de uso veterinário que receberão subsídios, considerando-se as evidências epidemiológicas e prevalências de doenças e agravos. A produção desses medicamentos será feita por laboratórios privados e públicos, autorizados e sujeitos à fiscalização periódica do ministério.
Os ministérios da Agricultura e da Saúde poderão firmar convênio com entidades públicas e privadas para implantação de novos serviços de disponibilização de medicamentos para uso veterinário. Essas entidades terão seus custos de produção ou aquisição ressarcidos.
As demais regras sobre aquisição, estocagem e comercialização dos medicamentos serão definidas por uma lei complementar posterior.
Preço alto
Os autores do projeto afirmam que muitas famílias de pequenos agricultores deixam de tratar seus animais por não conseguirem arcar com as despesas veterinárias.
Para os deputados, o acesso aos medicamentos veterinários é de extrema importância para a agricultura nacional, uma vez que os principais focos de doenças animais podem surgir em pequenas propriedades de agricultores familiares e se alastrar para outras áreas, causando graves prejuízos para a economia.
Os parlamentares explicam que a proposta se baseia no programa criado pelo governo federal para ampliar o acesso de cidadãos de baixa renda a medicamentos destinados à saúde humana – o Farmácia Popular do Brasil.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Assessoria de Comunicação CFMV

CFMV PUBLICA NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A RESOLUÇÃO N° 1000/2012


Diante de alguns questionamentos sobre a Resolução n° 1000/2012 — que dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais — o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) esclarece:
Diferentemente das informações que vêm sendo divulgadas, o CFMV reitera que o Médico Veterinário somente poderá fazer a indicação da eutanásia, quando o proprietário não obtiver recursos para custear o tratamento, no caso de animais de produção.
A indicação da eutanásia será admitida, ainda, nos casos em que o animal constituir ameaça à saúde pública; constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente; e se o animal for objeto de atividades científicas, devidamente aprovadas por uma Comissão de Ética para o Uso de Animais (CEUAs).
Em hipótese alguma, o novo texto sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais, publicado em 17 de maio de 2012 pelo CFMV, admite a aplicação da eutanásia em pets quando o proprietário não possuir recursos necessários para o tratamento; O CFMV explica que nos casos dos pets, como são mais conhecidos os pequenos animais (cães e gatos), o tratamento médico veterinário deve ser a única opção indicada pelo Médico Veterinário quando houver possibilidade de cura e/ou tratamento do animal; o CFMV entende que os hospitais universitários ou públicos são um importante recurso para àqueles que não têm condições de custear o tratamento desses animais.
A edição do texto é uma atualização da Resolução CFMV n° 714/2002, alterada pela Resolução CFMV n° 876/2008. A atualização do texto foi necessária, também, para alinhar os métodos a recentes alterações promovidas na legislação da Associação Americana de Medicina Veterinária e de outros países da Europa.
O CFMV, como órgão máximo da Medicina Veterinária, tem a prerrogativa de normatizar o tema. A Resolução do CFMV n° 1000/2012 é, atualmente, a única referência legal disponível no País, que determina procedimentos e métodos para a prática da eutanásia animal.
Por fim, o CFMV reitera que é obrigatória a participação do Médico Veterinário na supervisão e/ou execução da eutanásia animal em todas as circunstâncias em que ela se faça necessária. A não observância das regras e princípios definidos pela Resolução sujeitará o Médico Veterinário a responder processo ético profissional.

Assessoria de Comunicação CFMV

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Curso online gratuito sobre botulismo


25/Jul/2012

Estão abertas as inscrições para cursos online gratuitos sobre botulismo. A iniciativa é uma parceria da Comissão de Segurança Alimentar e Nutricional de Produtos de Origem Animal do CRMV-PR com o portal Alimentos Online. O objetivo do curso é ampliar os conhecimentos em segurança alimentar dos profissionais, devido aos recentes casos da doença envolvendo produtos alimentícios de origem animal. Para a realização do curso, o médico veterinário pode se cadastrar no site www.alimentosonline.com.br. No item "indicado por” deve escrever CSANPOA ou CRMVPR e aguardar o e-mail de liberação do período para realização do curso.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CRMV-PR

terça-feira, 3 de abril de 2012

CRMV e Núcleo dos Médicos Veterinários participam de reunião para retomada das atividades do Conselho de Sanidade Agropecuária de Cornélio Procópio


Na tarde de terça-feira (27/03) foi realizado, no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Cornélio Procópio (Sindirural), uma reunião do Conselho Municipal de Sanidade Agropecuária (CSA), com a finalidade retomar as atividades e discutir um plano de ação para o grupo, assim como aprovar o estatuto e realizar a eleição da nova diretoria do Conselho.


Entre os presentes, estavam representantes de diversos setores ligados a produção agropecuária no município, além de membros da FAEP e do CSA no Estado. 

O médico veterinário da FAEP, Celso de Oliveira, explicitou que nos últimos três anos foram implantados em todo o Estado do Paraná 374 Conselhos Municipais e destes, aproximadamente 40% encontram-se hoje bastantes ativos, desenvolvendo um trabalho de apoio a defesa agropecuária do Estado. “Os demais Conselhos, com o apoio incondicional do Governo do Estado, estão retomando este trabalho de ativação dos mesmos, renovando as diretorias, rediscutindo os planos de ação, pontuando os problemas levantados no município e recebendo todo o apoio necessário para que retomem suas atividades no sentido de tornar o setor agropecuário cada vez mais forte”, concluiu Celso.

A Delegacia Regional do CRMV se fez presente por meio do Delegado Regional de Cornélio Procópio, o Médico Veterinário Rafael Haddad, o qual salientou a importância da retomada das atividades de todos os CSAs de nossa região, para que, em conjunto, possam resolver problemas graves que impedem o crescimento e o fortalecimento da atividade no norte do Paraná. O Núcleo dos Médicos Veterinários de Cornélio Procópio também esteve presente através dos membros Oscar Francisco Balarin, Floriovaldo Calderon, Sergio Hamada e Yassuo Curiaki, sendo que, os dois últimos fazem parte da atual diretoria eleita para o CSA, ocupando respectivamente os cargos de Diretor Técnico de Pecuária e Diretor de Mobilização.

Todas as entidades presentes indicarão dois membros para ocuparem respectivamente o cargo de conselheiro titular e conselheiro suplente junto ao CSA de Cornélio Procópio, para tanto, a Delegacia Regional do CRMV indicou o Delegado Regional, Rafael Haddad como titular e Geovanni Camargo como suplente, já o Núcleo dos Médicos Veterinários será representado por sua presidente, Luciana Emmanuela Pereira, como titular, e Fábio Mauro Segabinazzi Júnior, como suplente. Também fará parte do conselho o Médico Veterinário Oscar Francisco Balarin, o qual representará a Sociedade Rural de Cornélio Procópio.

Fonte: Delegacia Regional do CRMV de Cornélio Procópio

CRMV-PR participa da Coletiva à Imprensa - Devolução de BHC e Agrotóxicos Obsoletos na região de Cornélio Procópio

O governo estadual paranaense começa a resolver um problema ambiental histórico, referente a agrotóxicos deixados em propriedades rurais a décadas. O Projeto de Devolução do BHC e Agrotóxicos Obsoletos envolve Governo do Paraná, Seab, Emater, Iap, Ocepar, Faep, Senar, inpEV e Instituto das Águas do Paraná,
Por ser o primeiro município da região de Cornélio Procópio a abrigar o projeto, representantes de diversas entidades estiveram em Assaí na manhã de sexta-feira, 23/03, durante reunião no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Segundo Maurílio Soares Gomes da EMATER "A região de Cornélio Procópio, integrando 23 municípios, realiza esta atividade de coletiva a imprensa para dar conhecimento a sociedade do destino a 70,9 toneladas de BHC e 19,8 toneladas de agrotóxicos obsoletos, existentes e cadastrados por 165 agricultores, na 1ª fase ocorrida e regulamentada pela lei estadual 16.082-2009." Com o Projeto de Devolução do BHC e Agrotóxicos, o governo paranaense tenta resolver um passivo ambiental que se arrasta há vários anos. Em 2001 o Estado havia feito um levantamento para mensurar o dano, no entanto o passo mais significativo vem acontecer somente agora, apesar da proibição da utilização do BHC ainda em 1985.

O CRMV-PR se fez presente nesta coletiva por meio do Delegado Regional do CRMV em Cornélio Procópio, o Médico Veterinário Rafael Haddad. Segundo ele, é importante que os colegas veterinários e zootecnistas que trabalham na área rural conheçam os riscos que o BHC e demais agrotóxicos obsoletos oferecem a saúde dos rebanhos e dos seres humanos, e orientem os proprietários rurais na correta destinação destes produtos. Rafael Haddad relatou ainda o fato do produto se acumular ao longo da cadeia alimentar e permanecer no meio ambiente por muitas décadas, fato este que pode gerar ocorrências de intoxicações de animais em áreas onde esses produtos não foram corretamente armazenados.

Med. Vet. Dr. Rafael Haddad, delegado regional do CRMV-PR em Cornélio Procópio e Med. Vet. Dr. Luciano José Fidelis, chefe da vigilância sanitária em Assaí - PR.
Med. Vet. Dr. Rafael Haddad, delegado regional do CRMV-PR em Cornélio Procópio e Med. Vet. Dr. Luciano José Fidelis, chefe da vigilância sanitária em Assaí - PR.


Fonte: Delegacia Regional do CRMV de Cornélio Procópio

Rafael Haddad, Delegado Regional do CRMV de Cornélio Procópio, ministra palestras em comemoração ao Dia Nacional dos Animais

Na semana em que se comemorou o Dia Nacional dos Animais (14/03) o Médico Veterinário Rafael Haddad ministrou palestra em escolas e projetos sociais do município de Cornélio Procópio falando sobre os cuidados que todos devem ter com seus animais de estimação.


O público alvo dessas palestras foram crianças matriculadas no ensino fundamental, as quais participaram ativamente e deram diversos relatos sobre acontecimentos diários que envolvem o tema.

Segundo a Prof. Juliana Brancalhão Santana Ribeiro do Colégio Dom Bosco "Muita gente ainda ignora a existência dos animais, maltratando ou abandonando-os. Pesquisas comprovam os benefícios físicos e mentais que a convivência com bichos de estimação trazem para as pessoas. A interação entre pessoas e animais, na troca de carinho, confiança e cuidados, tem se tornado um excelente remédio contra ansiedade, depressão e estresse. Nesta palestra, os alunos aprenderam os diversos cuidados que devemos ter com os animais, principalmente na escolha dos bichinhos de estimação. Enfim... aprenderam que independente da raça ou tipo, o animal merece carinho, respeito e cuidado."

Rafael Haddad, que é Delegado Regional do CRMV em Cornélio Procópio, salientou que ações deste tipo devem fazer parte do cotidiano da escolas públicas e privadas da rede de ensino, e que somente com educação e conscientização a longo prazo é que se pode diminuir os casos de abandono e maus tratos. 



Fonte: Delegacia Regional do CRMV de Cornélio Procópio

sexta-feira, 30 de março de 2012

Conselho Municipal de Sanidade Agropecuária empossa novo presidente


Na tarde de terça-feira (27) foi realizado, no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Cornélio Procópio (Sindirural), uma reunião do Conselho Municipal de Sanidade Agropecuária (CSA), com a finalidade de discutir o plano de ação do grupo, aprovação do estatuto e posse do novo presidente do Conselho, o médico veterinário, Cristiano Leite Ribeiro. A reunião contou com a presença de representantes das instituições de todos os pontos da agropecuária de Cornélio Procópio, além do vereador Ricardo Leite Ribeiro, representando a Câmara Municipal e do médico veterinário da FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Celso de Oliveira.
Criado em 2009, o CSA trabalha tanto com sanidade animal, como com vegetal, procurando manter na agropecuária um sistema de produção que respeite o meio ambiente e que gere um produto melhor para o consumidor. É um Conselho consultivo, ou seja, ele não cria leis, e sim, sugere ao legislativo municipal, estadual e até o federal uma legislação que propicie benefícios ao município.
Segundo Cristiano Leite Ribeiro, empossado presidente do Conselho durante a reunião, a função do CSA é embasar o legislativo com dados e realidades do meio rural para que ele possa criar leis cada vez mais precisas e exeqüíveis. “Cornélio tende a ser um dos Conselhos mais ativos da região, tendo em vista a representatividade presente hoje aqui na reunião. Tivemos instituições de todos os pontos da agropecuária que se comprometeram a trabalhar assiduamente no Conselho. Além disso, vamos criar um canal de recebimento de denúncias que envolvam a população rural e agropecuária de Cornélio, centralizado na sede do Conselho, aqui no Sindirural”, enalteceu Cristiano.
O CSA estabeleceu ainda uma parceria com o Núcleo Regional de Educação, a fim de conscientizar as crianças sobre a sanidade animal e vegetal. “Não há conscientização da população se as crianças não forem conscientizadas inicialmente. A criança é um replicador, é uma caixa de ressonância  daquilo que você quer que os pais saibam”, salientou o novo presidente do Conselho.
Para Cristiano, a presença do vereador Ricardo Leite na reunião foi excepcional, pois cria um canal de comunicação direto com o legislativo municipal. “O Conselho é um órgão que tem o poder de identificar os problemas, fazer um diagnóstico das principais sanidades do município e propor soluções educativas e até ações junto ao Governo municipal, estadual e federal, através de sugestão e emissão de pareceres que possibilitem resolver as problemáticas com ações públicas”, esclareceu o vereador, Ricardo Leite. Ele falou ainda sobre a intenção do legislativo e executivo municipal em criar uma secretaria de agricultura no município. “A criação deste órgão vem viabilizar suporte ao Conselho e também verbas orçamentárias do Governo Estadual e Federal que dependem não somente do CSA no município, mas de uma secretaria que possa responder por isso”, adiantou.
O médico veterinário da FAEP, Celso de Oliveira, explicitou que nos últimos três anos foram implantados em todo o Estado do Paraná 374 Conselhos Municipais e destes, aproximadamente 40% encontram-se hoje bastantes ativos, desenvolvendo um trabalho de apoio a defesa agropecuária do Estado. “Os demais Conselhos, com o apoio incondicional do Governo do Estado, estão retomando este trabalho de ativação dos mesmos, renovando as diretorias, rediscutindo os planos de ação, pontuando os problemas levantados no município e recebendo todo o apoio necessário para que retomem suas atividades no sentido de tornar o setor agropecuário cada vez mais forte”, concluiu Celso.
Fonte: www.rc1490.com 

O hemograma é o exame de sangue mais importante devido à sua praticidade, economia e utilidade. Sendo o sangue responsável pela homeostasia do organismo e o hemograma um exame geral do animal, o hemograma oferece informações que podem ser utilizadas como ferramenta pelo veterinário para, em associação a outros sinais e exames, realizar a busca diagnóstica.
Assim sendo, o hemograma deve ser solicitado por várias razões, entre elas em um procedimento de triagem para avaliar a saúde dos animais e do rebanho, na busca do diagnóstico ou prognóstico, e ainda para verificar a habilidade corporal às infecções e para monitoramento do progresso de certas doenças. O histórico, o exame de rebanho e outros testes laboratoriais são essenciais para a interpretação dos dados hematológicos que serão objetos de investigação.

Como coletar 
1- Veia Cava Anterior: deve ser feita do lado direito do animal devido a menor inervação do nervo vago inserindo a agulha no final do leito jugular;
2- Veia jugular: a agulha é inserida na veia jugular do lado direito;
 

Cuidados com o material
Uma colheita e acondicionamento adequados devem seguir rigidamente os métodos preconizados pela técnica, bem como estarem condizentes com o procedimento do laboratório que irá processar o material. Mesmo com a diversidade de amostras a serem colhidas, algumas regras básicas são comuns a todas. A mais importante delas talvez seja a adequada identificação da amostra, tanto junto ao frasco ou embalagem do material, como na ficha de solicitação do exame (enviada juntamente com o material). O material deve ser remetido sob refrigeração e o mais rápido possível.
A identificação da amostra deve ser feita de modo a não se destacar ou sair durante o acondicionamento, principalmente quando a amostra estiver sob refrigeração ou com cubos de gelo em caixa de isopor. O número do animal deve ser claro, escrito em letras nítidas, se possível com a data de colheita.

Série Vermelha
O hemograma completo inclui todos os testes laboratoriais utilizados para examinar as células contidas no sangue periférico. As células são classificadas como eritrócitos (células vermelhas - RBC), leucócitos (células brancas - WBC) e plaquetas. Sua contagem é realizada pelo método automatizado, sendo a contagem diferencial de leucócitos e a descrição morfológica feitos mediante exame microscópico do esfregaço sanguíneo por profissionais capacitados em análises clínicas veterinárias.
O hematócrito (HT ou HTC) refere-se à percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue. Caso o valor seja inferior à média, significa que existe pouca quantidade de glóbulos vermelhos circulantes. Podem ser obtidas alterações falsas como a diminuição do HTC devido a excesso de EDTA, amostras velhas sem refrigeração ou refrigeradas por longos períodos. Caso o HTC apresente valor superior à média, significa que existe uma quantidade maior de glóbulos vermelhos para o volume de sangue, podendo ser falsamente aumentado quando o animal se encontra desidratado ou a colheita do sangue tiver sido realizada sob situação de excitação ou stress.
Os eritrócitos ou hemácias servem como veículos de transporte mediante a aquisição de oxigênio no pulmão, carreando o O2 para as células desprovidas de oxigênio, trocando e carreando o dióxido de carbono de volta aos pulmões para liberação via expiração. A hemoglobina é o principal componente dos eritrócitos e é responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono. Esse ciclo é continuo e repetido por toda a vida do eritrócito. Os eritrócitos são descritos pelo seu tamanho, formato e grau de palidez central.
 
Figura 2: Hemácia, um trombócito e um leucócito. Fonte: Wikipedia.

Série Branca
As células brancas são menos numerosas que os eritrócitos e realizam suas funções predominantemente nos tecidos. O número total circulante reflete o equilíbrio entre o fornecimento e a demanda, variando entre as espécies. Há uma discreta variação de acordo com a idade, mas a contagem total mantém-se normal.
A contagem diferencial de leucócitos pode ser apresentada em números relativos (%) e/ou absolutos (número por microlitro). A interpretação deve ser baseada, de preferência nos números absolutos, principalmente nos casos em que a contagem global se apresentar elevada ou muito baixa.
Os leucócitos são classificados em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulócitos (linfócitos e monócitos).
Neutrófilos: Representam uma das principais linhas de defesa do organismo, principalmente por bactérias. Encontra-se em maior porcentagem na contagem global total. Possuem a função básica de fagocitose e morte de microrganismos. Subdividem-se em dois tipos: adultos (maduros, segmentados), caracterizados por possuírem núcleos lobulados e bastonetes (imaturos, não segmentados). A média de vida desse grupo celular é de 9 dias.
Linfócitos: Ocupam o segundo lugar em número na corrente sanguínea. São componentes fundamentais do sistema imune. Possuem particularidade de recircular e preservar a capacidade de mitose. São constituídos por subpopulações distintas quanto às suas funções. Linfócitos B (produtores de anticorpos) e linfócitos T, que possuem função de regular as respostas imunes aos antígenos protéicos e servir como células efetoras para eliminação de microrganismos intracelulares.
Eosinófilos: Constituem cerca de 2% da contagem total. Sua produção encontra-se aumentada nas infecções parasitárias. Participa também na resposta aguda inflamatória.
Monócitos: Desempenham papel importante na defesa contra microrganismos intracelulares como fungos, vírus e algumas bactérias. Atuam também na formação da resposta imune por atuarem como células apresentadoras de antígenos. São importantes também no processo inflamatório por secretarem substâncias biologicamente ativas e serem responsáveis pela remoção e processamento de células senescentes e debris, filtração de bactérias e toxinas do sangue portal. Os monócitos após entrarem na circulação permanecem no máximo 24 horas e migram para tecidos nos quais se diferenciam em macrófagos.
Basófilos: Tal grupo celular assemelha-se aos grandes mastócitos. Liberam heparina, impedindo a coagulação sanguínea assim como aceleram a remoção de partículas de gordura do sangue. Constitui a classe menos numerosa de leucócitos e não são frequentemente observados.

O hemograma + leucograma são importantes para detectar:
Anemias como: anemias ferropriva em animais jovens (má aplicação de ferro ou mesmo produtos de baixa qualidade); anemia em adultos (PCV2-Circovírus lesa tecidos renais que produzem eritropoietina, estimulante da medula a produzir hemácias), além das tradicionais verminoses que ainda ocorrem em suínos em sistema criados em instalações que utilizam cama, lâmina d'agua; etc.

Leucopenia é importante para detecção de infecções virais, como tem havido muito em leitões com Influenza ou mesmo outras viroses.

A Leucocitose já aparece confirmando casos de infecções bacterianas (primarias ou mesmo secundarias).

Como se trata de saúde de população, SEMPRE recomendamos realizar uma amostragem adequada. O número de amostras deve ser correto para ter validade, boa interpretação dos resultados e perfeita implantação de medidas corretivas e preventivas, isto porque um número baixo de amostras pode levar a resultados de pouco valor diagnóstico e epidemiológico.
De um modo prático, recomendamos que sejam remetidas 5-10 amostras de animais doentes e 5-10 amostras de animais ao caso para monitoria do estado de saúde do lote.

 
Fonte: www.diadecampo.com.br

Larvicultura de peixes


João Batista Fernandes e Alexandre Diógenes
21/03/2012

Como é citado em muitos artigos e revistas da área, a piscicultura mundial tem apresentado um aumento significativo, onde o Brasil tem se destacado na produção de peixes de água doce. E, para tanto, surge à necessidade da obtenção de larvas de boa qualidade, que pode ser por meio do extrativismo ou por produtores especializados.
É considerada larva de um peixe o animal recém-eclodido, que se alimenta de sua reserva energética (vitelo). Nessa fase, a fisiologia do peixe passa por diversas etapas de desenvolvimento, tal como a abertura da boca e formação do trato digestório (para futuras alimentações exógenas) e a insuflação da vesícula gasosa (para a flutuabilidadee locomoção na água). A duração desse estágio depende basicamente das condições ambientais e da espécie.
O ato de retirar as larvas de peixes do ambiente natural é bastante antigo. E, por meio disto, foi possível aumentar a produção de pescadohá alguns séculos atrás. Atualmente essa atividade está bastante reduzida, uma vez que as técnicas deprodução desses organismos em ambientes artificiais e controlados vem sendo dominadas e aperfeiçoadas dia a dia. Contudo, ainda é possível visualizar esta atividade extrativista, principalmente em pisciculturas marinhas.
A produção de larvas em cativeiro surge para acompanhar o crescimento das pisciculturas, fornecendo peixes de boa qualidade e em grandes quantidades. Isto vem ocorrendo desde a inserção da primeira piscicultura na Alemanha em 1850. No Brasil, a produção de larvas de peixes é voltada tanto para os peixes nativos, tendo como exemplo o tambaqui e pacu, assim comoprodução de espécies exótica como atilápia-do-Nilo.
A produção de ovos para a larvicultura pode ser via reprodução artificial, que envolve o uso de hormônios (natural ou sintético), que é injetado nos peixes sexualmente maduros para estimular a ovulação e espermiação. Já areproduçãosemi-artificial, não requer o uso de administração de hormônios. Neste caso asmatrizes pré-selecionadassão criadas em um ambiente em que suas exigências fisiológicas e ambientais são satisfeitas, além da oferta de uma dieta balanceada para a espécie.
A maior dificuldade de sucesso na produção de larvas de peixes está relacionada com a dieta a ser ofertada, tendo em vista que nesta faseos peixes precisam de umalimento balanceado, rico em energia, para o seu rápido desenvolvimento. As rações para pós-larvas devem apresentar alto nível proteico(entre 40-50%) e de energia bruta entre3.600 a 4.200 kcal/kg, além de apresentarem textura menor que 0,5 mm e uma adequada flutuabilidade, evitando as excessivas perdas de nutrientes por lixiviação na água,principalmente os aminoácidos e as vitaminas hidrossolúveis.
A fase de pós-larva é considerada quando ocorre a transição alimentar, ou seja, no momento em que as larvas deixam de teruma alimentação endógena(reservas vitamínicas) e passam a ter uma alimentação exógena, principalmente do plâncton presente na água dos viveiros e ração balanceada. Entretanto essa fase da criação de peixes nem sempre é bem sucedida, pois as pós-larvas podem não aceitaradequadamente a dieta artificial, favorecendo o canibalismo e má formação das estruturas vitais, como o trato digestório, nadadeiras e pigmentação dos olhos.
O peixe é considerado juvenil quando apresenta suas estruturas morfológicas semelhantes a os adultos. Nessa fase há maior procura pelos produtores, tendo em vista que os peixes estão mais resistentes tanto para transporte, quanto para o manejo de produção.
É muito comum usarmos o termo alevinos para fase de transição pós-larva/juvenil.Porém, segundo GOMESet al. (2003), este termo é empregado erroneamente no Brasil. Segundo esses autores, os produtores de peixes tropicais brasileiros comparam o desenvolvimento inicial de seus peixes com a fase de desenvolvimento compreendida entre a eclosãodas larvas e o aparecimento das nadadeiras nos salmonídeos, chamado de “alevin”.
O manejo adequado das larvas/pós-larvas, assim como a manutenção da qualidade de água são fatores críticos e fundamentais para a boa formação e sobrevivência desses animais. Logo o sucesso da produção depende do conhecimento da biologia da espécie a ser produzida. Assim, diversos estudos na área de larvicultura estão sendo executados, a fim de aprimorar as técnicas de cultivo. Desta forma, a obtenção de larvas/pós-larvas pelos produtores de peixe de engorda deve ser feita em larviculturas bem conceituadas, minimizando possíveis falhas na produção e maximizando lucros na produção.
REFERÊNCIA
GOMES, L.C.; ARAUJO-LIMA, C.A.R.M. e ROUBACH, R. Alevino – um termo equivocado na piscicultura brasileira com consequências no setor produtivo. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v.20 (2), p.353-359, 2003.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Leite de cabra: características e posicionamento no mercado consumidor

O leite de cabra apresenta quantidades superiores de alguns ácidos, assim como dos caracteres próprios da caseína que, durante a digestão forma coágulos menos resistentes que os do leite de vaca
Emanoel Elzo Leal de Barros
26/03/2012
O Brasil possui cerca de 9.312.784 cabeças de caprinos, estando concentrado na região Nordeste, que detém 91% do rebanho. Esta espécie animal apresenta uma importância social e econômica muito forte nesta região, tendo em vista que, em várias situações, funcionam como moeda de troca. Entretanto, a caprinocultura desperta interesse de criadores e técnicos, não só na região Nordeste, mas em todas as regiões brasileiras.
Ela apresenta um grande potencial produtivo, principalmente no que diz a respeito à produção de leite e carne. Entretanto, o posicionamento destes produtos no mercado enfrenta alguns entraves, dentre estes, podemos relacionar o preconceito com relação ao consumo e o preço destes produtos no mercado.Todavia, com relação ao leite de cabra, é indiscutível a grande possibilidade de utilização deste na alimentação humana.
O leite de cabra é de cor branca, pois apresenta uma baixa concentração do pigmento ß-caroteno conhecido como provitamina A, que origina a cor amarela no leite de vaca, em compensação o leite de cabra tem em sua composição teores elevados de vitamina A (1850 UI a 2264 UI de retinol), que estão disponibilizados após o consumo e que atuam como coadjuvantes em restituir ou manter os níveis no organismo desta vitamina, evitando-se doenças degenerativas na visão, reprodução, pele e perda de funções orgânicas. Apresenta ainda, um sabor mais adocicado e odor diferenciado do leite de vaca, possui alto valor nutritivo e é de fácil digestão, devido ao reduzido tamanho dos glóbulos de gordura, com 65% de diâmetro inferior a 3 microns, além do fato de que a gordura do leite de cabra difere da gordura do leite de vaca em relação às quantidades médias dos ácidos graxos.
O leite de cabra apresenta quantidades superiores dos ácidos butírico (C4:0), capróico (C6:0), caprílico (C8:0), cáprico (C10:0), láurico (C12:0), mirístico (C14:0), palmítico (C16:0) e linoléico (C18:2), assim como dos caracteres próprios da caseína que, durante a digestão forma coágulos menos resistentes que os do leite de vaca, sendo desintegrados mais rapidamente pelas enzimas proteolíticas.

Estas características fazem com que o leite de cabra seja reconhecido como alimento funcional, que pode ser definido “como todo produto alimentício ou componente do alimento e suas participações cientificamente conhecidas na manutenção da saúde, redução de riscos de doenças crônicas e modificação das funções fisiológicas".
Apesar destas características do leite de cabra, este produto, como comentado acima, ainda não alcança um número maior de consumidores. Não estamos aqui, apostando que o leite de cabra venha a ocupar o espaço do leite de vaca no gosto da população. Mas, questionar sobre uma discussão acerca da implantação de ações que busquem uma maior participação deste produto no mercado consumidor.
Neste sentido, voltamos a insistir, que as associações e/ou cooperativas de produtores passem (ou continuem) a discutir e propor políticas de fomento a esta atividade. Outro ponto de extrema importância é a realização de pesquisas que visem disponibilizar para os produtores informações, as quais devem ser de fácil entendimento e aplicabilidade, em funções das características especificas de cada sistema de produção.
Estas informações, não devem estar relacionadas só a manejo nutricional, sanitário e/ou reprodutivo dos animais. Informações sobre qualidade do leite de cabra e formas de utilização também são importantes, além do estabelecimento de estratégias de marketing.
Por se tratar de uma excelente opção de alimento, o leite de cabra pode ter uma maior participação na alimentação da população, porém, muita coisa ainda precisa ser feita. Cabe, neste contexto, manter o esforço comum entre associações, instituições de pesquisa e de fomento com o objetivo de se estabelecer um modo de governança para esta importante atividade.

Fonte: www.diadecampo.com.br

Genética de ponta para aumentar o rebanho

Efetivo em caprinos e ovinos precisa progredir mais de 120% para atender mercado, mas índice de fêmeas inseminadas é muito baixo



Juliana Royo
26/03/2012

De alguns anos para cá, os produtores de caprinos e ovinos viram a demanda de mercado consumidor aumentar bruscamente. Com a busca por leite de cabra e carne de carneiro, está faltando animal para atender as necessidades do consumidor, e essa tendência só vai aumentar. Estima-se que o rebanho brasileiro esteja defasado em 120% e o índice de fêmeas inseminadas seja próximo a 0,5%. Com o melhoramento genético é possível reverter esse quadro rapidamente e fornecer animais de maior qualidade ao mercado, com menor tempo de terminação e maior qualidade frigorífica.
— O grande gargalo da ovinocultura hoje é que tá faltando animal no campo. A vantagem do programa de melhoramento genético é que ele vai melhorar a capacidade produtiva deste rebanho, fazendo com que ele se torne mais eficiente produzindo fêmeas e carneiros mais produtivas e cordeiros que possam ser terminados mais cedo, tenham maior potencial de rendimento de carcaça e maior conversão alimentar. No caso dos caprinos, que produzam mais leite — diz Edson Siqueira, gerente de produtos para caprinos e ovinos da Alta Genetics.
Obviamente o investimento inicial é pesado para alguns produtores, porque é preciso comprar sêmens de alta qualidade e fazer o treinamento para participar do programa de melhoramento. No entanto, segundo Siqueira, esse investimento se paga em três anos, para a maioria. No caso de produtores de elite, o retorno é ainda mais rápido porque o preço de venda dos animais é mais alto.
— A tecnologia é totalmente lucrativa para o produtor porque melhora a eficiência do rebanho. Um animal que ganhe meio quilo a mais no confinamento por dia, já significa de 10 a 12 dias a menos de confinamento. E o mercado está aí, está exigindo esta demanda — destaca o gerente.
Siqueira explica que não existe um número de fêmeas inseminadas ideal porque é preciso estudar o objetivo de cada produtor e fazer um planejamento financeiro de quanto ele quer gastar e ganhar. Inicialmente, o programa começa com 30% de fêmeas inseminadas e vai aumentando gradualmente este número. Para nível de comparação, países como França e Austrália têm 60% das ovelhas e 90% das cabras são inseminadas.
— As duas principais raças ovinas trabalhadas por nós são a Dorper e a Santa Inês, que é considerada no Brasil a raça mãe, pela adaptabilidade, é a raça de matriz. A Dorper entra como uma raça terminal, que agrega características de carcaça e menor tempo terminal aos animais Santa Inês. Para os caprinos, o programa de melhoramento genético é voltado para a produção de leite e as raças  mais utilizadas são a Anglo Nubiana e Saanem — explica.
O especialista alerta que a primeira coisa que um produtor interessado em participar do programa de melhoramento genético e inseminação artificial deve fazer é ter o manejo nutricional e sanitário da propriedade em ordem porque essa é a base de toda a criação. A partir daí, entra o manejo reprodutivo. Ele ensina que o planejamento financeiro e o auxílio técnico são fundamentais para se ter sucesso e para que o investimento inicial feito se recupere rapidamente.
Para mais informações sobre genética de caprinos e ovinos, os interessados devem entrar em contato direto com a Alta Genetics pelo telefone (34) 3318-7777  ou site www.altagenetics.com.br.


Fonte: www.diadecampo.com.br