sexta-feira, 14 de outubro de 2011

País se destaca em cenário de demanda crescente pela carne


Kamila Pitombeira


Com o aumento constante da população mundial, a cadeia de produção da carne bovina espera que a demanda por proteínas aumente e, segundo especialistas na área, é provável que o mercado brasileiro leve vantagem com isso por contar com características propícias relativas a clima, extensão de terra e água, por exemplo. No entanto, investimentos são sempre necessários e a tecnologia, nesse caso, não fica atrás. Segundo Leonel Almeida, gerente de pecuária do Grupo Marfrig, por exemplo, as perspectivas para a cadeia de produção da carne bovina são bastante interessantes no caso brasileiro.

— Pesquisas mostram que nascem 200 mil pessoas por dia no mundo. Com isso, há uma perspectiva de que, até 2050, haja 9 bilhões de habitantes, sendo que 70% deles viverão em cidades. Aliado a isso, a renda per capita mundial está crescendo — afirma o gerente.

Para ele, como a maioria da população está locada em cidades, não há área de produção, ou seja, a renda aumenta e é preciso produzir em algum lugar onde haja espaço. Além disso, com o aumento de renda, ele diz que as proteínas são os primeiros itens de consumo que crescem.

— Por outro lado, em termos de oferta, é preciso ter um conjunto de fatores para não exaurir recursos naturais, ou seja, é preciso produzir mais utilizando a mesma quantidade de terra. Um local que reúne todas essas condições, tanto de clima, quanto de extensão de terra, água e rebanho para produzir a proteína animal é o Brasil — garante.

Já quando o assunto é investimento, Almeida acredita que a aplicação constante de conhecimento em tecnologia dentro do negócio é algo que deve ser melhorado. Ele afirma que a cadeia já conta com um conhecimento bastante interessante em termos de produção bovina, mas, para ele, com toda essa nova demanda, um dos pontos que fazem a diferença dentro disso é aplicar tanto conhecimento, quanto tecnologia.

— Na prática, uma medida bastante simples é começar a ter controle da produção, ou seja, obter informações de quanto está produzindo por hectare, qual o peso do animal e qual o ganho de peso que ele tem. Isso quer dizer obter os dados reais do que existe dentro da propriedade. A partir desses dados, o produtor deve analisar quais os pontos fracos da propriedade e assim melhorá-los — orienta o entrevistado.

Almeida cita, como exemplo, o Programa Qualidade Nelore Natural, uma parceria entre a Marfrig e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil que reconhece os produtores que já realizam trabalhos de ponta na produção animal.

— Essa parceria busca estimular a produção dos animais Nelore de qualidade superior e remunerar melhor o produtor. Isso porque os animais que se enquadram no padrão Nelore têm um valor agregado diferenciado. Para participar, o produtor deve procurar um técnico nas unidades do Grupo Marfrig — conta.

Para mais informações, basta entrar em contato com o Grupo Marfrig através do número (11) 3728-8600.

Fonte: www.diadecampo.com.br

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