segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ordenha mecânica valoriza preço do leite

Além de facilitar a vida do produtor de leite quando o assunto é economia em mão-de-obra, a ordenha mecânica tem ganhado espaço quando a questão é o preço de venda. Isso porque a indústria de laticínios, focada em produtos de qualidade, paga mais caro pelo leite tirado mecanicamente. Segundo Tânia Regina de Oliveira, engenheira agrônoma supervisora do escritório da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) em São José do Rio Claro, uma das vantagens da ordenha mecânica é a economia de gastos com mão-de-obra, já que é preciso apenas uma pessoa para fazer a ordenha. Além disso, existe o benefício de ganhos no preço de venda, já que a indústria de laticínios paga em torno de R$0,15 a mais para os produtores que utilizam esse tipo de ordenha.


Hoje, uma mulher pode realizar a ordenha mecânica, enquanto que o homem fica encarregado de cuidar da parte de manejo dos animais. É o uso da mão-de-obra familiar, o que facilita muito a vida do produtor de leite — afirma a engenheira agrônoma.

Na hora da ordenha, Tânia explica que o produtor deve ter cuidado com a limpeza, ou seja, ele deve manter a ordenhadeira sempre limpa e os animais sempre higienizados. Após a ordenha, também é importante ter cuidados para evitar o surgimento de mastite ou outras doenças que podem provocar a morte das vacas.

Já em relação ao investimento, a engenheira conta que hoje, o custo de uma ordenha mecânica gira em torno de R$25 mil. Além disso, existem ainda os gastos com a estrutura do local. Para ordenhar cinco vacas, por exemplo, ele diz que o custo gira em torno de R$ 60 mil em média.

Para isso, nós fomentamos os produtores com crédito ou mais alimentos com carência de três anos para que eles possam iniciar o pagamento. No entanto, é importante ter trato. Não adianta apenas investir em genética, ordenhadeira mecânica e não tratar adequadamente os animais. O animal precisa de uma alimentação de qualidade e água limpa, por exemplo, para que o produtor obtenha uma boa produção e não ocorra queda no período da seca — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Empaer através do número (65) 3613-1700.


Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário