
Núcleo dos Médicos Veterinários de Cornélio Procópio e região - SPrMV (Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária) - CRMV-PR (Conselho Regional de Medicina Veterinária)
domingo, 28 de agosto de 2011
Fórum: Produção, Conservação e Lucratividade

[POSTADO EM 23/08/2011]
Abertas inscrições para fórum sobre economia verde
Produtores, acadêmicos e profissionais do setor agrícola já podem se inscrever para o Fórum Produção, Conservação e Lucratividade que ocorre dia 29 de setembro, em Campinas (SP)
Economia Verde é a evolução natural para um novo modelo econômico que tem por princípio a sustentabilidade produtiva, ambiental, econômica e social. Ao equacionar produção, com conservação dos recursos naturais e com lucratividade, o conceito considera nosso próprio futuro. A ideia de Economia Verde começa a ganhar força em todos os setores da economia como etapa necessária e indissociável para a construção de uma via de equilíbrio.
No Fórum Produção, Conservação e Lucratividade – economia verde como via de equilíbrio, organizado pelo Portal Dia de Campo, serão discutidos temas fundamentais para a construção dessa nova consciência econômica como o investimento em energias renováveis, práticas conservacionistas, o pagamento por serviços ambientais e o mercado de carbono. Debater ideias, transferir e gerar conhecimento é transformar Informação em Insumo.
Inscrições — Os interessados em participar devem entrar na página do site do eventowww.diadecampo.com.br/ forumeconomiaverde e preencher o formulário de acordo com o perfil. O preço é especial para as inscrições realizadas até o dia 31 de agosto. Produtores rurais, professores, estudantes e grupos acima de 3 pessoas também têm descontos.
Palestrantes
Já confirmaram participação no Fórum:
• Celso Manzatto (chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente);
• Gabriela Burian (líder de sustentabilidade da Monsanto);
• César Reis (diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas);
• Robson Laprovitera (gerente de planejamento florestal da International Paper);
• Beatriz Bezeruska (diretora do Centro Carbono Federação da Agricultura de Mato Grosso);
• Nemer Nazar (agropecuarista em Paracatu – MG);
• Ademar Ribeiro Romeiro (economista membro do Núcleo de Economia Agrícola e Meio Ambiente da Unicamp)Palestrantes a confirmar:
• Laura Valente (diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente);
• Mônika Bergamaschi (secretária de Agricultura do Estado de São Paulo);
• Bruno Covas (secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo);
Entre os apoiadores do Fórum Produção, Conservação e Lucratividade – economia verde como via de equilíbrio estão a Embrapa, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, a Associação Brasileira de Engenharia Agrícola e o Grupo de Estudos Luiz de Queiróz da Esalq/USP.
O evento é organizado pelo Portal Dia de Campo e faz parte da série Informação é Insumo. Para mais informações acesse o site www.diadecampo.com.br/ forumeconomiaverde.
Informações e atendimento
Atendimento
Rio de Janeiro: (21) 4063-7713
Coordenação do Evento
Nivea Schunk – (21) 9961-8479
eventos@diadecampo.com.br
Departamento Comercial
Angélica Macedo – (21) 8368-9951
comercial@diadecampo.com.br
No Fórum Produção, Conservação e Lucratividade – economia verde como via de equilíbrio, organizado pelo Portal Dia de Campo, serão discutidos temas fundamentais para a construção dessa nova consciência econômica como o investimento em energias renováveis, práticas conservacionistas, o pagamento por serviços ambientais e o mercado de carbono. Debater ideias, transferir e gerar conhecimento é transformar Informação em Insumo.
Inscrições — Os interessados em participar devem entrar na página do site do eventowww.diadecampo.com.br/
Palestrantes
Já confirmaram participação no Fórum:
• Celso Manzatto (chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente);
• Gabriela Burian (líder de sustentabilidade da Monsanto);
• César Reis (diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas);
• Robson Laprovitera (gerente de planejamento florestal da International Paper);
• Beatriz Bezeruska (diretora do Centro Carbono Federação da Agricultura de Mato Grosso);
• Nemer Nazar (agropecuarista em Paracatu – MG);
• Ademar Ribeiro Romeiro (economista membro do Núcleo de Economia Agrícola e Meio Ambiente da Unicamp)Palestrantes a confirmar:
• Laura Valente (diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente);
• Mônika Bergamaschi (secretária de Agricultura do Estado de São Paulo);
• Bruno Covas (secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo);
Entre os apoiadores do Fórum Produção, Conservação e Lucratividade – economia verde como via de equilíbrio estão a Embrapa, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, a Associação Brasileira de Engenharia Agrícola e o Grupo de Estudos Luiz de Queiróz da Esalq/USP.
O evento é organizado pelo Portal Dia de Campo e faz parte da série Informação é Insumo. Para mais informações acesse o site www.diadecampo.com.br/
Informações e atendimento
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Aves: Ração de batata-doce é mais econômica
Além de ser uma opção de cultura para os agricultores, a batata-doce passa a ser também uma opção de fonte de energia para a alimentação de aves. Ao substituir o milho na formulação de ração, a batata-doce é uma ótima opção para os avicultores que contam com essa cultura na propriedade. Mais barata, ela é uma ótima fonte de energia para os animais e ainda beneficia o meio ambiente, já que nesse caso, aproveitam-se os restos da cultura. Segundo Luis Antônio Suita, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, o aspecto mais interessante é que o agricultor familiar, em muitos lugares do Brasil, costuma produzir batata-doce.
O que fazemos então é aproveitar o resíduo da batata-doce que não é comercializado, transformando isso em uma farinha ou um farelo, que pode ser armazenado por até dois anos e serve para compor uma ração balanceada. A batata-doce é o ingrediente que fornece a energia da ração e, se o produtor já produz a batata-doce, o custo dessa ração acaba sendo muito baixo — afirma.
De acordo com o pesquisador, uma ração balanceada precisa de energia, normalmente fornecida pelo milho, proteína, fornecida pela soja, minerais, vitaminas e aminoácidos essenciais. A batata é a responsável por fornecer energia, variando entre 60% e 70% da ração.
É um alimento que tem todas as qualidades e necessidades que um frango precisa no manejo colonial. Além disso, existem ganhos ambientais. Como a parte mais nobre da batata-doce é comercializada, as batatas grandes ou pequenas demais ficam fora das características visuais de mercado e não são aproveitadas. Então, aproveitamos esse resto e transformamos em ração. Isso diminui o impacto ambiental, pois, em vez de comprar milho, aproveitamos os resíduos de batata-doce dentro da propriedade familiar — explica Suita.
Ele conta que, no momento da colheita, o produtor deve separar as batatas que serão comercializadas dos restos de batata. Esses restos podem ser armazenados por um tempo e, no momento oportuno, serão trituradas, formando grânulos. Os grânulos são passados em um secador e, após a secagem, são triturados novamente até se transformarem em farinha, que pode ser conservada por até dois anos em sacos herméticos.
No momento adequado, mistura-se a batata-doce com a proteína, que pode ser soja, a parte aérea da própria batata ou da mandioca. Depois, complementa-se com um núcleo, ou seja, vitaminas, minerais e aminoácidos que não estão presentes nas proteínas — diz.
O pesquisador fala ainda que, para os produtores que já plantam batata-doce e possuem os resíduos na propriedade, o custo fica muito mais baixo em relação à utilização do milho. Isso porque, para esses produtores, a batata custará em torno de R$0,20 a R$0,40 por quilo. Já no centro do país, onde a disponibilidade de milho é maior, seria preciso fazer os cálculos.
Além disso, quando o produtor formula sua própria ração, ele sabe que tipo de produto está fornecendo aos animais. Com isso, o retorno em termos de ganho de peso ou de postura das aves é muito melhor — explica.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Clima Temperado através do número (53) 3275-8113.
Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
Bioclimatologia melhora produção leiteira
A bioclimatologia, ciência que estuda as relações entre o clima e a distribuição dos seres vivos na Terra, vem sendo usada como fonte de informação para aumentar a produtividade animal. O estudo foi um dos temas do curso de Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva do Leite, realizado entre os dias 16 e 18 de agosto, no auditório da Acicave, em Campo Verde (MG), e pode aumentar a produtividade desde que os fatores climáticos importantes, como temperatura e umidade sejam levados em consideração pelo produtor.
Segundo Luciano Lopes, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, o objetivo desse estudo é tentar adequar ao máximo possível as condições ambientais a fim de otimizar a produção de animais da cadeia de bovinos de leite, diminuindo o impacto de alta temperatura e umidade que incide sobre eles. Assim, eles podem atingir o máximo de produção de acordo com cada potencial.
Do ponto de vista produtivo, ele conta que o estudo pode melhorar a prática de concepção dos animais. Já, do ponto de vista sanitário, mantém-se a qualidade do colostro, diminuindo os problemas com microorganismos oportunistas.
Antes de definir a raça com a qual irá trabalhar, o produtor deve levar em consideração a temperatura e a umidade da região, entre outros fatores. Existe um índice para se fazer essa mensuração, chamado índice de temperatura e umidade — explica Lopes.
De acordo com ele, na hora da escolha dos animais, o produtor precisa saber que existem animais mais bem adaptados às condições dos trópicos. Nesse caso, trabalha-se com uma faixa de amplitude maior das variações climáticas.
Raças zebuínas são mais bem adaptadas. Outras raças que costumam ser mais produtivas são mais sensíveis a essas variações, como as européias. O meio termo é justamente o resultado de cruzamentos entre esses dois tipos de raças, formando animais produtivos e de boa adaptabilidade — conta.
De forma geral, nos rebanhos europeus, resultados de pesquisas mostram que os fatores climáticos provocam uma queda de produtividade entre 25% e 30%. Então, com a bioclimatologia, pode-se melhorar o desempenho da produtividade em torno desse percentual, como diz o pesquisador.
No entanto, isso é muito variável, pois existe uma diversidade grande de fatores. Na produção de leite, é preciso levar esses fatores climáticos em consideração. É importante que o produtor ofereça sombreamento aos animais, por exemplo, para que se possa atingir o potencial máximo de produção de acordo com a genética desses animais. Do contrário, as perdas são muito grandes, em diferentes níveis — conta.
Para mais informações, basta entrar em contato com Embrapa Agrossilvipastoril através do número (66) 3531-1512.
Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
FRENTE PARLAMENTAR VAI DEFENDER DIREITOS DOS ANIMAIS
Será lançada no dia 29 de setembro a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. Criada com a assinatura de 212 deputados, a frente vai defender a aprovação de propostas que tenham os animais como objeto principal.
Entre os assuntos considerados mais urgentes estão o chamado abate humanitário, a caça ilegal em regiões de fronteira, o combate ao tráfico de animais silvestres e a questão do transporte de animais para abate.
Entre os assuntos considerados mais urgentes estão o chamado abate humanitário, a caça ilegal em regiões de fronteira, o combate ao tráfico de animais silvestres e a questão do transporte de animais para abate.
O grupo será presidido pelo deputado Ricardo Izar (PV-SP). Segundo o parlamentar, é preciso que o Congresso faça uma consolidação da legislação que trata de animais. “Há várias leis sobre o tema, mas é preciso unificá-las”, explica.
O lançamento será realizado às 9 horas, no auditório Freitas Nobre, no subsolo do anexo IV da Câmara.
Fonte: Agência Câmara
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV
PREOCUPANTE: COMISSÃO DA CÂMARA APROVA INCENTIVO PARA CRIAÇÃO DE PEIXES EXÓTICOS
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, aprovou na quarta-feira (17) o Projeto de Lei 5989/09, do deputado Nelson Meurer (PP-PR), que incentiva a criação de espécies exóticas de peixe em tanques-rede, equiparando-as a espécies nativas do local.
O objetivo da equiparação é afastar os obstáculos normativos à produção das espécies exóticas, que têm diversas restrições porque podem trazer riscos ambientais.
O autor afirma que determinadas espécies exóticas não são predadoras, têm alto potencial produtivo e são criadas há décadas em águas continentais – sem prejuízo ao meio ambiente.
Originalmente, o projeto cita as espécies que teriam sua criação incentivada em tanques-rede: tilápia-do-nilo, carpa húngara ou comum, carpa prateada, carpa capim e carpa cabeça grande. O relator, deputado Carlos Magno (PP-RO), retirou esse detalhamento e transferiu para o Ministério da Pesca e Aquicultura a tarefa de determinar as espécies às quais a proposta de equiparação se aplicará.
Represas
A proposta original também obriga o proprietário ou concessionário de represas a efetuar o repovoamento anual desses reservatórios com espécies de peixes nativas do local do empreendimento. O texto aprovado pela comissão determina que a recomposição ambiental das represas será feita de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Pesca. Hoje, a lei não explicita que a espécie utilizada no repovoamento seja nativa.
O projeto faz alterações na Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca (Lei 11.959/09).
Originalmente, a proposta de Meurer também proíbe a soltura de organismos aquáticos geneticamente modificados no meio natural. A lei atual veda a soltura de quaisquer organismos geneticamente modificados.
Carlos Magno, no entanto, retirou esse dispositivo do texto. “Não considero justificável a proibição de soltura de qualquer tipo de organismo aquático, pelo simples fato de ser um transgênico”, afirmou.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta já havia sido aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na forma de um substitutivo que não foi acolhido pela Comissão de Agricultura.
Íntegra da proposta:
Íntegra da proposta:
Clique aqui e confira o PL-5989/2009
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cursos Geraembryo

ÚLTIMOS DIAS para se inscrever no 11º Curso Teórico-Prático de Sincronização (IA e TE) e 2º Curso Teórico-Prático de Transferência de Embriões. De 29 de Agosto a 02 de Setembro. AS VAGAS ESTÃO ACABANDO, GARANTA JÁ A SUA! www.geraembryo.com.br - Cornélio Procópio - PR
Curso de Identificação de Equídeos
C O N V I T E
A Sociedade Rural da Região de Cornélio Procópio e a Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária – Núcleo de Cornélio Procópio, com apoio do CRMV – PR e SEAB, promovem durante a XIV EXPOCOP, o “Curso de Identificação de Equídeos”, a ser realizado no dia 10/09/2011, no parque de Exposições “Arthur Hofig”, localizado na BR 369, Km 83.
PROGRAMAÇÃO
HORÁRIO | EVENTO | LOCAL |
8:00 - 8:45 | Inscrições e Coffe Break | Rec. de Palestras |
8:45 - 9:00 | Abertura | Rec. de Palestras |
9:00 - 11:00 | Principais abordagens na identificação de eqüídeos – Prof. MSc.José Henrique Cavicchioli (UNOPAR) | Rec. de Palestras |
11:00 - 12:00 | Preenchimento de resenha. Prof. MSc.José Henrique Cavicchioli (UNOPAR) | Rec. de Palestras |
12:00 – 13:30 | Almoço | Livre |
13:30 – 14:30 | Exames de IDGA de A.I.E, coleta, qualidade e envio da amostra. Méd. Veterinário Helinton C. Yuzawa (Labor. Platô) | Rec. de Palestras |
14:30 – 15:30 | Doenças infectocontagiosas de interesse para transito intra e interestadual e provas esportivas – Depto. Téc. da Vencofarma | Rec. de Palestras |
15:30 – 16:00 | Coffe Break | Rec. de Palestras |
16:00 – 17:30 | Coleta de Material e prática de identificação – Prof. MSc. José Henrique Cavicchioli (UNOPAR) | Pista de Julgamento “Josué Minotto” |
17:30 – 18:00 | Entrega de Certificado | Rec. de Palestras |
Vagas Limitadas (40)
Público Alvo: Médicos Veterinários e Acadêmicos do último período.
Inscrições : Delegacia do CRMV/CP – (43) 3524 3488 (Marina)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Senepol tem ótima adaptabilidade no Brasil
Própria para o Brasil, o Senepol é uma raça taurina que nasceu em condições desfavoráveis de clima e de péssimas pastagens, ou seja, em condições extremas. Nessas condições, ele desenvolveu habilidades, como grande conversão alimentar, boa tolerância ao calor e ótima fertilidade. Por esses fatores, é uma raça de ótima adaptabilidade no Brasil. Além das características atrativas que já fazem parte da genética da raça, existe a possibilidade de investimento em melhoramento genético, que pode aumentar o preço do animal em até 60% e diminuir o índice de descarte na fazenda em até 5%.
A raça foi exposta na 39ª Exposul, entre os dias 6 e 14 de agosto, em Rondonópolis (MG) e, segundo Rodrigo Matos, sócio-proprietário da Senepol Água Limpa, a característica que mais se destaca no Senepol é a tolerância ao calor, portanto, ele pode ser criado praticamente em todo o Brasil.
— Eles têm temperamento muito dócil, que é mais uma característica da raça. Isso é passado para a progênie que também está relacionada com o ganho de peso. Podemos notar que os produtos meio sangue tendem a ganhar mais peso que qualquer outro cruzamento devido à docilidade, já que o animal que sofre menos stress consegue ter uma conversão alimentar muito superior a de qualquer outro animal que tem o temperamento mais agitado — afirma Matos.
Ele diz que, quando se fala em resistência, a principal preocupação do produtor é com relação ao carrapato. No entanto, de acordo com ele, o Senepol vem de uma região onde tanto os parasitas como os ectoparasitas têm uma infestação muito grande. Essa raça conseguiu criar um sistema imunológico muito forte e tem uma defesa muito grande a esses tipos de parasita, além de ser uma das poucas raças resistentes à mosca de tsé-tsé, que pode provocar a perda de rebanhos.
— A resistência, portanto é a mesma do Nelore e o sistema de manejo do controle de parasitas é o mesmo de qualquer fazenda que trabalha com cria extensiva de Nelore. O Senepol também é extremamente fértil, característica comum em taurinos, e as novilhas entram no cio muito novas. Hoje, temos na fazenda novilhas que entram no programa de inseminação aos 14 meses. Já os touros, entram na vida ativa aos 16 meses. A média de cobertura de animal de 20 meses é de um touro para 50 vacas — conta o sócio-proprietário.
Melhoramento genético
Já o Senepol melhorado, como explica Matos, apresenta vantagens visíveis em relação ao comum. Isso porque o produtor consegue obter um aproveitamento muito melhor dos bezerros. Em um lote de 100 vacas, onde nasçam metade fêmeas e metade machos, por exemplo, o aproveitamento das fêmeas e dos machos é muito maior. Isso faz com que o índice de descarte seja menor.
— Nosso índice de descarte hoje é de 5%. Além disso, o gado melhorado também produz mais carne. Nós fazemos cruzamento industrial e produzimos bezerro para corte. Eles terminam mais cedo e o produtor ganha tempo no confinamento. Tudo isso é lucro direto para o bolso do produtor. Já na comercialização, a diferença de preço de um animal inscrito em um programa de melhoramento chega a ser de 60% a mais em relação ao animal não inscrito — afirma.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Senepol Água Limpa através do número (66) 3421-4220.

Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CACHORROS: IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS
Por um longo tempo as fibras só tinham um objetivo para os fabricantes de ração: dar volume ao alimento. Hoje, entretanto, sabe-se que a fibra tem um efeito altamente benéfico à saúde intestinal dos cachorros. “Elas devem ser utilizadas com critério e com acompanhamento de um nutricionista para equilibrar a ação da fibra no trato gastrintestinal com as reais necessidades de energia, proteína e outros nutrientes pelos animais”, explica o consultor na área de biotecnologia aplicada a alimentação e nutrição animal, além de consultor técnico da Organnact, José Sidney Flemming. Com experiência na área de Zootecnia e tecnologia de alimentos com ênfase em Nutrição e Alimentação Animal, Flemming revela que a fibra alimentar é dividida em dois grupos: a solúvel e a insolúvel. “A primeira promove a formação de ácidos graxos voláteis de curta cadeia, que baixam o PH e evitam o crescimento de bactérias indesejáveis responsáveis pela formação de gases com odor desagradável”, explica o especialista. Segundo Flemming, estes microorganismos, quando têm a sua população exacerbada, chegam a induzir transtornos digestivos culminando por vezes em diarréias altamente nocivas e indesejáveis. Já a fibra insolúvel, por sua vez, quando devidamente dosada, tem efeitos benéficos estimulando a movimentação do bolo fecal, sem gerar volumes exagerados de fezes. “Sendo que a fibra, em geral, é uma excelente ferramenta para diminuição da obesidade através da elaboração de dietas hipocalóricas, isto porque uma das suas propriedades é o baixo valor energético”, afirma Flemming. Leia abaixo a entrevista exclusiva que o consultor na área de biotecnologia aplicada a alimentação e nutrição animal José Sidney Flemming deu para o CaninaBlog: CANINABLOG: A ração que encontramos no mercado, em geral, oferece a quantidade de fibras que o cachorro precisa? José Sidney Flemming: As rações são formuladas com vários objetivos considerando-se fatores como a idade, espécie e raça. Logo, a fibra será correspondente ao que se espera da ração. Desta forma, existem dietas ricas em energia próprias para animais em crescimento ou com atividade intensa, que são relativamente pobres em fibras. Já aquelas destinadas a animais idosos, onde o gasto calórico é baixo, tem um teor de fibra maior. A qualidade da fibra (solúvel ou insolúvel) é importante, pois teores mínimos são necessários na dieta, buscando-se a saúde intestinal, diminuição da produção de gases e um efeito probiótico. CANINABLOG: Como o dono pode saber se seu bicho consome a quantidade adequada de fibras? Flemming: A utilização de uma ração deve ser própria para a cada tipo de animal, considerando-se fatores como raça, idade, atividade ou exercícios, sexo (castrado ou não), ansiedade do animal (confinado ou não), alimentação a vontade ou restringida, entre outros fatores. O correto é procurar a orientação do Médico Veterinário quanto as características específicas de cada animal. O consumo em quantidades inadequadas, altas ou baixas, resultará em transtornos gastrointestinais que vão desde a constipação (pouca fibra) até volumes exagerados de fezes quando o animal receber fibra insolúvel típica de alimentos de má qualidade em grandes quantidades. |
Fonte: Rural Centro |
ORIENTE MÉDIO COMPRA 73% MAIS CARNE DO BRASIL
As exportações de carne bovina brasileira congelada com osso para o Oriente Médio cresceram no primeiro semestre de 2011. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o faturamento e o volume das exportações do produto aumentaram 73% entre janeiro e julho na comparação com 2010. A configuração dos países importadores dentro do bloco, em receita, teve alterações importantes. De janeiro a julho de 2010, os Emirados Árabes Unidos foram responsáveis por 48% das compras e a Arábia Saudita por 39%. Já em 2011, houve uma inversão, com a Arábia Saudita sendo responsável por 80,6% das compras enquanto os Emirados Árabes Unidos responderam por 14%. Com relação ao volume, a Arábia Saudita importou 184,9 toneladas do produto de janeiro a julho de 2011, 279% a mais que em 2010. Os Emirados Árabes Unidos importaram 27,4 toneladas, uma retração de 39%. |
Fonte: AgroLink |
VACINAS CONTRA A FEBRE AFTOSA
A aquisição de vacinas contra a febre aftosa é de competência exclusiva dos produtores rurais brasileiros. Nas duas etapas da campanha nacional contra a doença, realizadas a cada ano, são utilizadas em torno de 300 milhões de doses aplicadas em bois e búfalos. O Ministério da Agricultura organiza o calendário nacional de vacinação e atesta que haverá produto em quantidade suficiente e devidamente testado pelo governo para a realização da campanha. A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura informa que o pecuarista deve comprovar aos governos estaduais que comprou a vacina em quantidade compatível com seu rebanho. A medida serve para garantir o controle do cumprimento das metas de vacinação. A escolha da marca comercial da vacina fica a critério do produtor rural. A função do governo é registrá-las e testar 100% dos lotes antes de serem comercializados. Em situações especiais, o governo adquire a vacina contra febre aftosa, como aconteceu no caso da imunização dos bovinos e bubalinos em regiões de alto risco para a doença, no Amazonas, Amapá e Roraima. Nessa situação específica, a aplicação das doses é feita por fiscais do serviço veterinário oficial, que aproveitam a oportunidade para inspecionar clinicamente os animais, cadastrar e geolocalizar as propriedades rurais. O Ministério ainda doou vacinas para a Bolívia para auxiliar no controle nas regiões de fronteira com o Brasil. Atualmente, no país, são comercializadas nove marcas comerciais de vacinas contra febre aftosa das seguintes empresas: Biogenesis, Biovet, Biotecn, Coopers, Inova, Intervet, Merial, Ourofino, Pfizer e Vallèe |
Fonte: Rural Centro |
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Peixes - Tratamento de resíduos pode ser lucrativo
O tratamento de resíduos sólidos e líquidos da indústria animal é uma questão importante. Isso porque envolve o meio ambiente que pode ser prejudicado caso o tratamento não seja adequado, mas também envolve a própria indústria que, ao utilizar técnicas apropriadas, pode se beneficiar financeiramente dessa etapa. As alternativas para o tratamento de resíduos sólidos e efluentes da indústria de pescado foi um dos temas da primeira reunião técnica realizada entre a Rede de Pesquisa Aquabrasil com indústrias do setor de pescado da região norte do Paraná e oeste de São Paulo, realizada no dia 20 de julho, no Campus Regional do Noroeste da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Diamante do Norte (PR).
Segundo Leandro Kanamaru, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, as tecnologias alternativas abordadas o evento seriam a compostagem das vísceras e carcaças de peixes, assim como a silagem e, no caso do tratamento de efluentes, um tratamento biológico para a redução da matéria orgânica desse efluente.
Teríamos como fazer uma reutilização de todo o conteúdo orgânico grosseiro que sai da indústria e não tem aplicação imediata a fim de gerar um novo produto para reverter em receita para a própria empresa — afirma o pesquisador.
De acordo com ele, as unidades da Embrapa realizam trabalhos que viabilizam tecnologias para o aproveitamento desses resíduos e a Embrapa Pesca e Piscicultura está tentando adaptar essas tecnologias para as empresas que processam pescado.
Seria a produção de fertilizantes orgânicos para a utilização em cultivos de mudas através da compostagem. Já a silagem serviria para a produção de um composto de utilização tanto na nutrição animal, como em outras diversas aplicações — explica Kanamaru.
Para ele, o principal benefício da técnica é o tratamento ambientalmente correto dos próprios resíduos da empresa. Ele explica que muitas delas não têm condição de viabilizar o destino correto desses resíduos. Além disso, a técnica oferece uma alternativa para a produção de um novo produto, como no caso da compostagem, por exemplo, que pode ser usada para a fabricação de um fertilizante orgânico, o que se reverteria em receita para a própria indústria.
Fazendo um comparativo com a composteira que é feita na pecuária de corte ou em outras cadeias de produção animal, ela tem baixo custo de implantação, o que pode trazer benefícios para o produtor ou o industrialista, já que traz vantagens ambientais e de reversão de receita para a própria indústria — conta.
Já quando o assunto é a questão sanitária, Kanamaru afirma que, indiretamente haveria uma melhora na produção. Por isso, o pesquisador diz que é importante deixar claro que tanto a cadeia de produção quanto a cadeia de industrialização de produtos animais precisam estar abertas a tecnologias que envolvem o tratamento de seus resíduos sólidos e líquidos.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Pesca e Aquicultura através do número (63) 3218-2933.

Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
Ordenha mecânica valoriza preço do leite
Além de facilitar a vida do produtor de leite quando o assunto é economia em mão-de-obra, a ordenha mecânica tem ganhado espaço quando a questão é o preço de venda. Isso porque a indústria de laticínios, focada em produtos de qualidade, paga mais caro pelo leite tirado mecanicamente. Segundo Tânia Regina de Oliveira, engenheira agrônoma supervisora do escritório da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) em São José do Rio Claro, uma das vantagens da ordenha mecânica é a economia de gastos com mão-de-obra, já que é preciso apenas uma pessoa para fazer a ordenha. Além disso, existe o benefício de ganhos no preço de venda, já que a indústria de laticínios paga em torno de R$0,15 a mais para os produtores que utilizam esse tipo de ordenha.
Hoje, uma mulher pode realizar a ordenha mecânica, enquanto que o homem fica encarregado de cuidar da parte de manejo dos animais. É o uso da mão-de-obra familiar, o que facilita muito a vida do produtor de leite — afirma a engenheira agrônoma.
Na hora da ordenha, Tânia explica que o produtor deve ter cuidado com a limpeza, ou seja, ele deve manter a ordenhadeira sempre limpa e os animais sempre higienizados. Após a ordenha, também é importante ter cuidados para evitar o surgimento de mastite ou outras doenças que podem provocar a morte das vacas.
Já em relação ao investimento, a engenheira conta que hoje, o custo de uma ordenha mecânica gira em torno de R$25 mil. Além disso, existem ainda os gastos com a estrutura do local. Para ordenhar cinco vacas, por exemplo, ele diz que o custo gira em torno de R$ 60 mil em média.
Para isso, nós fomentamos os produtores com crédito ou mais alimentos com carência de três anos para que eles possam iniciar o pagamento. No entanto, é importante ter trato. Não adianta apenas investir em genética, ordenhadeira mecânica e não tratar adequadamente os animais. O animal precisa de uma alimentação de qualidade e água limpa, por exemplo, para que o produtor obtenha uma boa produção e não ocorra queda no período da seca — orienta.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Empaer através do número (65) 3613-1700.

Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
LEISHMANIOSE: PROJETO DE LEI PREVÊ TRATAMENTO GRATUITO PARA ANIMAIS INFECTADOS
O Deputado federal Geraldo Rezende (PMDB/MS), apresentou na Câmara um novo projeto de Lei sobre Leishmaniose. Ele prevê o tratamento gratuito a base de vacina aos animais infectados; cães e gatos com a doença poderão receber tratamento sem custo em clinicas particulares, e, na falta de medicamentos específicos, o Médico Veterinário poderá utilizar remédios destinados a seres humanos no combate à doença.
MÉDICO DA FAMÍLIA - TRAZIDOS PARA DENTRO DE CASA E CRIADOS COMO FILHOS, CÃES E GATOS TÊM CADA VEZ MAIS INFLUÊNCIA EM NOSSA SAÚDE
Simone e Homero queriam engravidar. Tentaram por três anos. Nada. Exaustos e frustados, decidiram adotar um cachorro. A escolhida foi Nina, uma pequena maltês branca de dois meses.
A chegada de Nina trouxe ao casal alegria e descontração. Relados e sem cobranças – adivinhe?!-, eles engravidaram um mês depois.
Fazer planos para receber Gabriel se transformou, então, no principal programa familiar de Simone, Homero e, agora, Nina. Ela dormia sobre a barriga da ‘mãe’e participava das conversas com bebê. Como manda o figurino, foi vermifugada, vacinada e, chegada a hora, encaminhada à castração.
Não há dúvidas: castração é medida de saúde publica. Do ponto de vista individual, reduz a 0, 05% a chance de câncer de mama, se for realizada antes do primeiro cio. Do ponto de vista coletivo, é a principal arma contra o abandono e as zoonoses.
A veterinária sabia disso e insistiu com Simone. Ela titubeou. Voltou à clinica uma, duas, três vezes para tirar dúvidas. Disse que tinha medo. Mas a veterinária argumentou que os benefícios eram relevantes. Grávida de oito meses, Simone concordou.
Dia marcado, lá estava Nina. Simone voltaria para buscá-la no final do dia, mas, bem antes da hora marcada, o telefone tocou: Nina havia morrido na anestesia. Foi como se o chão se abrisse debaixo dos pés de Simone.
Sei que os inimigos da castração podem se agarrar a esse para tentar combate-la. Não faz sentido.
Procedimentos anestésicos têm risco em qualquer espécie, inclusive na humana. E isso precisa ser claramente dito ao dono do animal. Segundo os estudos sobre o tema, o que ocorreu com Nina se repete em 0, 89% dos cães anestesiados – índice que nunca chegará a zero porque o organismo terá sempre reações inesperadas.
Para Simone, as estatísticas não dizem mais nada. No caso dela, a perda foi de 100%. Mas não se pode deixar que a dor, que embota os olhos, também embaralhe os conceitos. Não castrar um animal por conta do risco equivale a deixar de leva-lo para passear porque o sol pode causar câncer de pele. Sim, é verdade. Mas a chance de ele ficar obeso se não sair de casa é, sem dúvida, muito maior.
Pelo laudo da necropsia, não há indicio de falha técnica na conduta da veterinária. Talvez o problema resida exatamente neste ponto: ela foi exclusivamente técnica. Se tivesse levantado os olhos do prontuário de Nina, ela teria notado Simone: uma mulher grávida, sensível, temerosa e às vezes vésperas de realizar um sonho. E, se tivesse enxergado Simone, talvez compreendesse que a castração poderia esperar alguns dias. Tudo é questão de decidir que medicina se quer fazer.
Nos próximos meses, o Ministério da Saúde vai autorizar que veterinária integrem as equipes de saúde da família. Será o reconhecimento oficial de que cães e gatos, trazidos para dentro de casa e criados como filhos, têm influência cada vez maior sobre nossa saúde física e metal.
Para os veterinários, é um desafio: estudam por cinco anos para tratar de bicho e descobrem, na prática, que cuidam também de gente.
Artigo por: Sílvia Corrêa
Fonte: Folha de S. Paulo
Data: 1 de Agosto de 2011
Fonte: Folha de S. Paulo
Data: 1 de Agosto de 2011
MINISTÉRIO REFORÇA CONTROLE EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou o subprograma de monitoramento em carnes (bovina, de aves, suína e equina), leite, mel, ovos, pescado e avestruz para este ano, referente ao Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal (PNCRB). A determinação está descrita na Instrução Normativa nº 24, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira, 11 de agosto.
O programa visa a monitorar o controle de resíduos de produtos veterinários e contaminantes – como antibióticos, antiparasitários, agrotóxicos e metais pesados – que possam oferecer riscos à saúde dos consumidores.
O coordenador da Coordenação de Controle de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura, Leandro Feijó, explica que a lista inclui os principais medicamentos veterinários utilizados no setor produtivo do Brasil atualmente. “É mais uma ferramenta do ministério para garantir segurança alimentar e melhorar a qualidade dos produtos de origem animal”, destaca.
Além de estabelecer quais são as substâncias fiscalizadas e as espécies, a regra indica os limites máximos de tolerância permitidos e a amostragem a ser realizada. De acordo com a norma, as análises serão realizadas nos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) e nos estabelecimentos credenciados pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários, do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
A amostragem será aleatória – com base anual - por meio de sorteio de estabelecimentos sob o Serviço de Inspeção Federal (SIF) onde as amostras serão coletadas. O procedimento será realizado conforme critérios e parâmetros previamente estabelecidos e reconhecidos.
A Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL/SDA) determinará o remanejamento da remessa de amostras para outro laboratório credenciado a realizar as análises requeridas sempre que for detectado que o laboratório anteriormente escolhido apresentou não conformidade que impossibilite a realização do exame.
Saiba mais
O monitoramento das boas práticas agropecuárias pelo uso de produtos veterinários em animais destinados à produção de alimentos começa nas propriedades rurais com a observância das instruções de uso recomendadas pelo fabricante do medicamento.
As amostras coletadas no programa por amostragem são destinadas a laboratórios para análise dos níveis dos resíduos para 200 substâncias monitoradas, sendo de produtos veterinários registrados ou proibidos para uso no pais. A lista é atualizada anualmente por uma Instrução Normativa do Ministério da Agricultura.
Os resíduos são derivados de todas as substâncias químicas ou biológicas administradas diretamente no animal ou pela alimentação. Já os contaminantes têm origem nas substâncias a que o animal tem acesso involuntariamente – como químicos de agrotóxicos – ou produzidas por fungos.
O Plano Nacional de Controle de Resíduos (PNCR), instituído pela Instrução Normativa 42/1999, regulamenta os procedimentos para o monitoramento e a investigação dos níveis de resíduos e contaminantes.
Fonte: Mapa
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV
Edição: Assessoria de Comunicação CFMV
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Doenças respiratórias prejudicam produção
As doenças respiratórias, assim como os demais tipos de doenças que ocorrem em suínos, podem ocasionar perdas na produção e um grande prejuízo financeiro ao produtor, levando em consideração que elas podem provocar perda de peso e aumento no índice de condenação de carcaças. Os problemas ligados ao sistema respiratório são muitos, mas dois deles são destaque. Segundo Marcos Mores, analista da área de patologia da Embrapa Suínos e Aves, atualmente no Brasil, os principais agentes causadores de doenças respiratórias são o micoplasma e o pneumone. No entanto, nos últimos anos, tem-se destacado infecções pelo vírus da influenza, causando também problemas respiratórios.
Além desses agentes primários, existem outros agentes bacterianos como a pasteurella multocida, o hemófilos parasuis e o actinobacillus pleuropneumoniae que atuam como agentes oportunistas associados a esses dois agentes mais o vírus da influenza, causando o chamado complexo de doença respiratória dos suínos — conta o analista.
Ele cita ainda outro agente já bastante controlado atualmente, mas que também pode causar problemas respiratórios, além de problemas no desenvolvimento dos animais: o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), que é bem controlado com a utilização de vacinas.
O micoplasma e o pneumone, de acordo com Mores, causam problemas como tosse, dificuldade respiratória e perda no desenvolvimento, ou seja, nos índices zootécnicos dos animais. Com isso, a condição alimentar piora e ocorre uma diminuição no ganho de peso dos animais, levando a prejuízos futuros.
Os primeiros sinais manifestados pelos animais são a tosse, a diminuição no apetite e a dificuldade respiratória. Esses sinais clínicos já induzem bastante ao diagnóstico de doença respiratória. No entanto, para saber qual é o tipo de infecção, devem ser feitas análises laboratoriais — orienta ele.
Para a prevenção, o analista diz que é preciso trabalhar em três frentes. Uma delas é através da utilização de medidas de manejo, ou seja, medidas para controlar os fatores de risco. O segundo ponto é a utilização de vacinas. Já o terceiro ponto, seria a utilização de produtos microbianos preventivamente via ração ou água para beber.
Depois que o animal está infectado, o tratamento é feito através de medidas para controlar o ambiente e evitar a disseminação dos agentes, ou seja, controlar variações de temperatura, facilitar a ventilação dentro das instalações e, principalmente, a utilização de produtos microbianos, como antibióticos utilizados via ração, via água de bebida ou ainda via injetável nos casos mais graves — explica.
Para mores, esses problemas podem ocasionar perdas como a mortalidade dos animais, atraso no desenvolvimento, aumento nos gastos com uso de antibióticos e aumento nos índices de condenação de carcaças nos abatedouros.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Suínos de Aves através do número (49) 3441-0400.
Fonte: Kamila Pitombeira www.diadecampo.com.br
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Palestra On-line Gratuita "Créditos de Carbono no Agronegócio"
Palestra "Créditos de Carbono no Agronegócio - Entendendo as possibilidades".
A palestra apresentará de forma simplificado os principais prontos estruturais relacionados ao mercado de créditos de carbono e também apresentará algumas possibilidades de geração de recursos para proponentes de projetos, de forma que o agronegócio possa aproveitar as oportunidades existentes neste mercado.
FAÇA AGORA MESMO SUA INSCRIÇÃO e não deixe esta oportunidade passar, veja mais informações no folder virtual abaixo, caso não esteja visualizando a imagem, mais informações você encontra no endereço: http://iepec.strmedia.net/ conferencia_web/sala/creditos- de-carborno-no-agronegocio--- entendendo-as-possibilidades
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Pesquisadores brasileiros sequenciam genoma do boi nelore
Foi anunciado nesta segunda-feira (8) o sequenciamento genético do nelore, raça de boi zebuíno responsável pela maior produção de carne no Brasil. O trabalho é um grande passo para a melhoria da qualidade da carne no país e também para o aumento da produção de leite. Isto porque com o mapeamento genético do animal, produtores vão poder aliar o genoma a decisões antes tomadas apenas pelas características físicas dos progenitores dos bovinos.
De acordo com o professor da Faculdade de Medicina Veterinário da UNESP, José Fernando Garcia, o mapeamento vai permitir que o produtor decida ainda no embrião para que o animal deve ser destinado. “Dá maior precisão para o melhoramento genético, que antes era feito apenas com base nas características físicas do animal. A seleção genômica vai revolucionar o processo que já é feito hoje”, disse. O estudo será publicado em setembro no periódico científico Genome Research.
Outro fator é a padronização da carne. “Se comprarmos alguns cortes de picanha no supermercado hoje, vai ter gente quebrando a dentadura enquanto outros vão achar a carne uma delícia. Pois não há um padrão da carne brasileira”, disse. Garcia acredita que em dez anos a carne nacional deva ter um salto de qualidade por causa do melhoramento baseado no genoma. “Fazendo uma comparação, nós acabamos de imprimir a lista telefônica, não há nada demais chato, mas é importante ter esta informação para a melhoria do animal”, disse.
O estudo da UNESP, que contou com a participação da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos e do Departamento Americano de Agricultura (USDA), sequenciou o código genético do boi Futuro, da raça Nelore (Bos primigenius indicus), que vive na região de Araçatuba. Futuro foi escolhido por ter um alto índice de endogamia, cruzamento entre parentes, para que não houvesse dúvidas sobre a origem do animal.
Com o genoma referencia da subespécie de bovinos, os pesquisadores pretendem testar o DNA de outros animais a partir do SNP chip, ferramenta que identifica os marcadores genéticos relacionados com as características dos animais. Com isto, não será preciso mapear o genoma de cada animal e identificar a qualidade da carne ou a quantidade de leite que ele possa produzir. Com a identificação dos pontos da sequencia genética referencia poderá ser possível prever qual será o melhor destino do animal antes mesmo dele nascer, a partir de uma biópsia do embrião.
“Os custos deste teste são determinados por quem fabrica a tecnologia. Os chips custam 200 dólares. Porém teste com 5 ou 6 marcadores que reconstroem o genoma, custam em torno de 40 dólares, querem que seja no máximo de 20 dólares, para que produtores possam identificar já no embrião as características do animal”, disse Garcia.
Produto nacional – O Brasil é o maior exportador de carne no mundo. Cerca de 90% da carne nacional é de animais zebuínos, com exceção dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina onde há a prevalência da subespécie de taurinos. O nelore é mais bem adaptado para o clima tropical e mais resistente ao carrapato, mas tem a carne de pior qualidade que animais da raça Hereford (taurinos), por exemplo.
Garcia participou também do projeto que sequenciou o genoma do taurino, da raça Hereford. O pesquisador afirma que o avanço da tecnologia para o sequenciamento genético não só barateou como deixou o processo mais rápido. O genoma do Hereford, que foi iniciado em 2003 e concluído em 2009, custou 50 milhões de dólares. Já o do nelore levou dois anos para ser concluído e sob o custo de 500 mil dólares.
A ideia dos pesquisadores é que agora com o genoma referência do Nelore e do Hereford seja possível comparar e identificar que partes do código genético são responsáveis pela qualidade da carne ou pela maior resistência ao clima e ao calor. A partir destas informações será possível entender melhor as características que diferem um zebuíno de um taurino e para que num futuro seja possível ter um maior controle no processo de seleção de animais resultantes do cruzamento das duas subespécies.
Garcia explica que um estudo mostrou que em uma mesma linhagem bezerros de zebuínos com taurinos, ao testar o DNA alguns animais tinham 90% de taurino, enquanto outros só 5%. “Quando se constrói o DNA há quebras e rearranjos que determinam esta porcentagem completamente diferente do que era o esperado de 50% zebuíno e 50% taurino”, disse.
Zebuínos e taurinos – A análise ainda é preliminar, mas os pesquisadores já puderam identificar que os zebuínos têm maior variabilidade que os taurinos. “Chega a 25%, 30%”, disse Garcia. Isto significa que a pressão de seleção que houve entre os taurinos foi muito maior. Os zebuínos foram trazidos da Índia no século passado, sem ser de programas de melhoramento. Em 50 anos eles foram colocados em melhoramento. “Há ainda muito o que melhorar em relação aos zebuínos”, disse Garcia.
De acordo com Tad Snstegard, pesquisador da USDA e que participou da pesquisa, a comparação vai propiciar a compreensão sobre a origem dos 17 milhões de variações genéticas comuns entre os taurinos e zebuínos – que ocorreu antes de eles se separarem evolutivamente. Há alguns milhões de variações exclusivas dos zebuínos.
“Nós já sabemos a diferenças entre taurinos e zebuínos, mas o que interessa é saber quais são as regiões do DNA que estão envolvidas nisso e assim poderemos explorá-las em vários sentidos, como o melhoramento, por exemplo”, disse.
Fonte: Maria Fernanda Ziegler/ Portal iG
Fiocruz detecta vírus da febre do Nilo Ocidental pela 1ª vez no Brasil
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou - pela primeira vez no Brasil - a presença do vírus da febre do Nilo Ocidental, responsável por uma doença com características parecidas com as da dengue. Os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) descobriram anticorpos contra a ameaça em cinco cavalos da região do Pantanal.
Segundo a Fundação, o vírus já havia sido detectado em outros países da América Latina. Inédito em solo nacional, a ameaça costuma ser transmitida por insetos a humanos. Antes disso, os invertebrados precisam entrar em contato com animais como cavalos e aves.
Segundo o portal do Ministério da Saúde, a transmissão entre humanos não é possível. Normalmente, as aves são consideradas como as principais responsáveis por contaminar os vetores (insetos) pois podem servir como "reservatório" para o vírus durante um tempo mais prolongado.
Os primeiros sintomas da doença são febre acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos e de cabeça. Nos casos graves, pode ocorrer encefalite, doença neurológica que pode levar à morte quando se desenvolve em pessoas de idade avançada.
A infecção cerebral foi identificada pela primeira vez em 1937, na Uganda. Já a primeira epidemia ocorreu na década de 50, em Israel, quando o vírus foi apontado como causador da doença. Nos Estados Unidos, há indícios da doença desde 1999.
Fonte: G1 Globo.com
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