sexta-feira, 12 de julho de 2013

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA (CMFV) PROÍBE O CORTE DA CAUDA EM CÃES PARA FINS ESTÉTICOS

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) determinou por meio da Resolução nº 1027, de 18 de junho de 2013, a proibição da prática de caudectomia – amputação ou corte da cauda de caninos para fins estéticos. O dispositivo modifica a Resolução nº 877, de 15 de fevereiro de 2008, que continha em seu texto apenas uma recomendação do CFMV para que a cirurgia não fosse feita.
Raças como Cocker Spaniel, Pinsher, Poodle, além de Pitbull, Rottweiller e Doberman são alvos comuns do procedimento que são corriqueiramente justificados como para “embelezar” o animal. De acordo com o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, o Conselho priva pelo bem-estar do animal.”Queremos coibir a caudectomia e conscientizar o Médico-Veterinário a não recomenda-la, já que amputar parte de um animal por motivo torpe é inadmissível”. Arruda acrescenta que toda a população pode procurar o Conselho Regional de Medicina Veterinária(CRMV) de seu Estado para denunciar a prática.
Desde 2008, o CFMV proíbe a cordectomia (cirurgia que retira as cordas vocais dos animais), a conchectomia (para levantar as orelhas) e a onicectomia ( extração das unhas de gatos).
O Médico- Veterinário que infringir as normas determinadas pelo CFMV estará sujeito a processo ético-profissional.


Assessoria de Comunicação do CFMV

terça-feira, 11 de junho de 2013

CONTRIBUIÇÕES PARA REFORMULAÇÃO DO MANUAL DE RT

O médico veterinário Horácio Slongo, da Comissão de Responsabilidade Técnica, pede que veterinários, zootecnistas e empresas encaminhem sugestões para reformulação do manual de Responsabilidade Técnica. A reformulação do Manual de Responsabilidade Técnica será feita "mediante a participação mais ampla possível", ressalta o presidente do CRMV-PR, Eliel de Freitas. 

As sugestões devem ser encaminhadas ao e mail : asstec@crmv-pr.org.br

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MÉDICOS VETERINÁRIOS TEM DIREITO A VACINA CONTRA A GRIPE


O Ministério da Saúde incluiu médicos veterinários no chamado grupo prioritário da campanha de vacinação contra a gripe influenza, integrado, entre outros, por  profissionais da saúde que em caso de epidemais seriam responsáveis pelo enfrentamento da doença. Os médicos veterinários devem apresentar a carteirinha profissional do CRMV para receber a vacina, de forma gratuita.
É fundamental a imunização, pois os profissionais tem uma grande chance de serem contaminados por diversas cepas da doença por causa do contato com animais e humanos eventualmente infectados no desempenho de atividades como clinica veterinária, produção avícola, laboratorial, defesa sanitária animal e e vigilância epidemiológica..
O médico Veterinário e conselheiro do CRMV-PR, Piotre Laginski,  esteve em um posto de saúde de Cascavel e se vacinou, bastando a apresentação da carteira profissional..

Assessoria de Imprensa CRMV-PR

segunda-feira, 6 de maio de 2013

COMEÇA HOJE O III SEMINÁRIO NACIONAL DE ENSINO DE ZOOTECNIA, UM DOS EVENTOS MAIS ESPERADOS DO 23º ZOOTEC

Começa hoje (6) a terceira edição do Seminário Nacional de Ensino de Zootecnia (III SNEZ). O evento será realizado até o dia 8 de maio, no Hotel Rafain Palace, em Foz do Iguaçu (PR), durante o 23ª Zootec, que terá como tema principal “Zootecnia do Futuro: Produção Animal Sustentável”.
Organizado pela Comissão Nacional de Ensino de Zootecnia (CNEZ) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o III SNEZ é um dos momentos mais aguardados pelos coordenadores dos cursos de Zootecnia do Brasil. O objetivo principal do Seminário é oportunizar a informação e a discussão globalizada sobre a transmissão de conhecimento na área. “Exatamente por isso, o encontro sempre promove debates importantes quanto ao exercício e atuação profissional do Zootecnista. Estarão reunidos coordenadores, membros de comissões de ensino, docentes, discentes e demais participantes que buscam promover a excelência da Zootecnia em todas as regiões do país”, observa a presidente da CNEZ, Ana Cláudia Ambiel.
O Futuro
O III SNEZ contará com palestras, debates, fórum de coordenadores de cursos e mesas redondas. Um dos pontos fortes desta edição, adianta Ambiel, será a mesa redonda sobre a internacionalização da Zootecnia frente aos desafios da produção animal, com presenças do Dr. Fernando Monod Nuñes, da Asociación de Ingenieros Zootecnistas da Argentina; e da Dra. Luz Delia Vera Rico, da Colômbia.
“É importantíssimo e enriquecedor estarmos a par da realidade que o profissional enfrenta em outros países. Tal diálogo é uma via de mão dupla. O debate estimula a revisão contínua dos projetos pedagógicos, promovendo a adequação do perfil profissional dos graduandos frente às necessidades do mercado de trabalho”, lembra Ambiel.
Para o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, o evento é um reconhecimento à importância do papel desempenhado pelos Zootecnistas. “O SNEZ está se tornando referencial para os debates do setor. É um momento único para troca de experiências entre os responsáveis pela formação de novos Zootecnistas”, destaca. O Seminário também contemplará, entre outros temas, a questão da inovação e da responsabilidade técnica no ensino e exercício da Zootecnia.
Prêmio Professor Octávio Domingues
Logo na abertura do 23º Zootec - às 19h30 do dia 06 de maio na sala Expocenter II do Hotel Rafain - será entregue o “Prêmio Professor Octávio Domingues Barbosa”. O mérito é destinado ao Zootecnista brasileiro que apresentou relevantes serviços ao desenvolvimento agropecuário do País no decorrer do último ano.
O nome do prêmio é uma homenagem ao Professor Octávio Domingues. Ele foi catedrático da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Foi o Prof. Octávio que deu o parecer que propunha a criação de um Curso ou Escola de Zootecnia, desmembrando-o das Escolas de Agronomia e de Veterinária e que elaborou, juntamente com seus colegas José Francisco Sanchotene Felici e Mário Hamilton Vilela, o currículo do curso.
SERVIÇO:
Endereço: Hotel Rafain Palace
Av. Olimpio Rafagnin, 2357 - Parque Imperatriz - Foz do Iguaçu – PR
Assessoria de Imprensa CFMV

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PRESIDENTE DO CFMV ENALTECE ARTIGO DA SENADORA KÁTIA ABREU SOBRE A SITUAÇÃO DOS ABATEDOUROS DO PAÍS


Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo do último dia (20), a senadora Kátia Abreu (PSD/TO), que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, questiona informações divulgadas pela ONG Amigos da Terra sobre a situação dos abatedouros no Brasil. No texto, a parlamentar repudia a alternativa apontada pelo diretor da Oscip, que defende a extinção dos pequenos frigoríficos, assegurando que a demanda poderá ser suprida pelos grandes estabelecimentos.
A senadora detalha para o diário paulista que os dados alardeados pela ONG divergem daqueles divulgados em pesquisas periódicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ela pondera que a precariedade da inspeção municipal é fato em parte substantiva dos abatedouros, nos quais veterinários deveriam ter presença efetiva permanente. Mas em seu discurso, a parlamentar é enfática: “A pretexto de defender a fiscalização federal como única capaz de assegurar carne de qualidade, a ONG desconhece a realidade e ignora os municípios, onde a vida e a produção efetivamente acontecem”.
Kátia Abreu finaliza o artigo afirmando que “eliminar simplesmente os pequenos é solução que só atende aos interesses do monopólio de meia dúzia de grandes frigoríficos, que vivem no conforto dos empréstimos com dinheiro público e juros subsidiados”. O presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, enalteceu a publicação e observou que o posicionamento da parlamentar é bastante alinhado ao do Conselho Federal. “Não se pode atribuir a precariedade dos abatedouros do País exclusivamente aos Médicos-Veterinários. A senadora deixa claro em seu texto ser necessária a criação de normas que sejam obrigatórias para todos os níveis, com apoio técnico e financeiro aos Estados e aos municípios para que estruturem seus serviços, sendo estes monitorados pelo sistema brasileiro de inspeção. Seu discurso veio em ótima hora”, avaliou.

Assessoria de Imprensa CFMV


terça-feira, 16 de abril de 2013

CFMV PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO FEDERAL SOBRE A SITUAÇÃO DOS ABATEDOUROS NO PAÍS

O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Benedito Fortes de Arruda, participou, na manhã de terça-feira (09), de uma audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal. As precárias condições higiênico-sanitárias e instrumentais de boa parte dos abatedouros brasileiros pautaram o encontro, que contou com a presença de secretários de Estado de Agricultura de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal.
O debate na CMA foi proposto pelo presidente da Comissão, senador Blairo Maggi, motivado por denúncias veiculadas pela TV Globo - programa Fantástico de 10 de março. Fortes de Arruda observou que, infelizmente, a situação apresentada se arrasta desde os tempos do Brasil Colônia. Ele ressaltou as ações empenhadas pelos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária e citou as dificuldades que os Médicos-Veterinários enfrentam para o cumprimento da fiscalização nos estados e municípios. “Os que atuam como inspetores sofrem pressões de todas as partes. São coagidos e ameaçados por donos de estabelecimentos, fazendeiros, delegados, prefeitos e por aí vai. Temos casos de colegas vítimas até de tentativa de homicídio”, lamentou. Ainda segundo ele, um fato não justifica outro. “É preciso uma análise aprofundada antes de atribuírem somente aos Médicos-Veterinários a culpa por uma mazela que extrapola a atuação dos nossos profissionais. A punição pode remediar a questão da omissão do profissional, mas somente ela não resolverá nem parte desse problema”, ponderou.
Aos presentes na audiência pública, o presidente do CFMV ressaltou também que mesmo diante de tantos entraves, o trabalho de fiscalização e o papel dos Médicos-Veterinários e Zootecnistas têm sido de fundamental importância. “Temos conseguido fechar e lacrar - em conjunto com os Conselhos Regionais, profissionais e o Ministério Público - uma série de frigoríficos e abatedouros em situação irregular na esfera estadual e municipal em todo o País”.

Falta de Recursos

Fortes de Arruda observou ainda que um grande problema identificado pelo Conselho Federal e pelos Regionais é a falta de recursos aos estabelecimentos para que pequenos empresários possam investir em instalações e equipamentos essenciais ao atendimento das regras de higiene e sanidade.“Considero a criação de consórcios intermunicipais de abate, além do incentivo financeiro aos estabelecimentos, passos importantes na condução de uma mudança. A educação e a orientação da população também deve ser reforçada. Consumidores bem informados não consomem carnes sem inspeção porque sabem o perigo que correm”, disse.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ênio Antônio Marques, lembrou que a fiscalização das condições sanitárias e tecnológicas dos matadouros e frigoríficos foi descentralizada a partir da Constituição de 1988. Assim, foram criados o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e Municipal (SIM). “A carne comercializada dentro de cada estado é fiscalizada pelos governos estaduais, sendo da União a responsabilidade pelo produto comercializado entre estados e também pelo que é exportado”, reforçou. De acordo com o secretário, o governo federal está trabalhando para implementar regras mínimas comuns para as três esferas.
Depois de algumas exposições dos participantes, que defenderam a rastreabilidade dos animais como um instrumento obrigatório para a segurança e saúde dos rebanhos e da população e reforçaram a importância do setor primário na economia do país, o senador Blairo Maggi ponderou ser preciso ampliar os repasses da União aos municípios. “Isso é fundamental para que as prefeituras possam contratar, mediante concurso, Médicos-Veterinários preparados para realizar fiscalizações permanentes nos abatedouros municipais. A falta de recursos aos pequenos municípios, onde não existe um sistema organizado de fiscalização, gera oportunidade para o abate ilegal e irregular”, explicou o senador.
Asssessoria de Imprensa CFMV

segunda-feira, 1 de abril de 2013

CFMV APOSTA EM MUDANÇAS PARA ELEIÇÕES

A diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária apresentou na terça-feira (19) ao Governo Federal um Projeto de Lei que estabelece eleição direta para o CFMV. De acordo com o texto, os membros serão escolhidos por voto direto e secreto. “Se o PL for aprovado, todos os profissionais registrados no Sistema CFMV/CRMV poderão votar. Vence a chapa que obtiver a maioria dos votos. A atual gestão sempre defendeu esta mudança. Consideramos que o momento é ideal para ela”, observa o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
Os membros do CFMV também apresentaram um segundo PL que reestabelece o Exame Nacional de Certificação Profissional (ENCP), que já foi aplicado entre os anos de 2002 e 2005. A aprovação no exame habilitaria os formandos da Medicina Veterinária e da Zootecnia para o exercício da profissão. A mesma proposta define ainda que tanto os profissionais de nível médio quanto os tecnólogos com atuação voltada à pecuária devem ser registrados no Sistema CFMV/CRMV. “Este PL também exige a participação do Médico-Veterinário nas áreas ambientais e sanitárias das esferas públicas e privadas”, adianta Arruda.
Assessoria de Imprensa CFMV

quarta-feira, 27 de março de 2013

Feriado de Páscoa


Informamos que não haverá expediente no CRMV-PR , sede e delegacias regionais, nos dias 28 e 29/03/2013, em virtude do feriado de Páscoa.  

segunda-feira, 25 de março de 2013

CFMV DETERMINA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ÉTICO-PROFISSIONAL DIANTE DE DENÚNCIA DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES EM ABATEDOUROS

A falta de higiene e a crueldade no abate de bovinos em estabelecimentos de diversas regiões do país, relatados pela revista Veja e pelo Fantástico no último domingo (10), consternou os profissionais de Medicina Veterinária. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) repudiou a negligência e a falta de ética de alguns Médicos Veterinários citados na reportagem da TV Globo e reiterou a preocupação com a saúde pública e o bem-estar animal no Brasil.
Como órgão responsável por disciplinar o exercício das profissões de Médico Veterinário e Zootecnista, o CFMV, já na manhã da segunda-feira (11), determinou a instauração de processo ético profissional, junto aos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e representação junto ao Ministério Público Federal, contra os profissionais denunciados pela reportagem do Fantástico.
De acordo com o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, nos últimos meses, a autarquia tem cobrado maior fiscalização em todas as esferas governamentais, alertando para a necessidade urgente de atualização do sistema de inspeção e controle dos alimentos de origem animal. “A medida é fundamental para a adequação das condições higiênico-sanitárias indispensáveis para garantir a qualidade dos produtos e preservar a saúde da população brasileira”, pondera.
Arruda lembra que o Conselho Federal tem, entre suas principais bandeiras, a defesa do bem-estar animal. “Condenamos toda e qualquer prática que promova sofrimento e crueldade. O Médico-Veterinário exerce papel imprescindível na cadeia produtiva da carne, pois tem conhecimento científico necessário para desempenhar, com competência, as atividades em todas as suas etapas: desde a produção até o abate, a inspeção, a manipulação, a industrialização e armazenamento do produto”, detalha.
Na última segunda-feira, o Sistema CFMV/CRMVs foi a público em defesa dos profissionais que atuam de forma ética, diferentemente do que foi relatado nas reportagens que assustaram a população e trouxeram indignação à classe. Por meio de nota divulgada na página da instituição na internet e endereçada aos veículos de comunicação, o CFMV manifestou a confiança em defesa dos Médicos Veterinários que atuam com seriedade, responsabilidade e competência, garantindo assim, a proteção aos animais e a prestação de serviços de qualidade à população.
Assessoria de Imprensa CFMV

segunda-feira, 11 de março de 2013

NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, CFMV HOMENAGEIA AS 57 MIL PROFISSIONAIS DA MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA


O papel de coadjuvante no mercado de trabalho tem sido superado com mérito pelas mulheres do Brasil e parte considerável do mundo. Elas quebraram tabus, provaram que são capazes e hoje atuam em todas as áreas do conhecimento. Na Medicina Veterinária e na Zootecnia, a presença feminina é crescente e tem trazido contribuições marcantes. No Dia Internacional da Mulher, o Conselho Federal de Medicina Veterinária brinda a data, reconhece a importância da participação delas no setor e deseja que as profissionais contribuam, cada dia mais, com o empenho e a dedicação peculiares a elas.
Atualmente, o Sistema CFMV/CRMV’s conta com quase 57 mil mulheres registradas, sendo que elas respondem por 42% dos profissionais inscritos na Medicina Veterinária e 30% na Zootecnia. A atuação feminina tornou-se marcante em todos os campos da Medicina Veterinária, inclusive em áreas, um dia, ditas masculinas. “As mulheres trazem consigo uma grande capacidade de transformação. São seguras, decididas e contribuem de forma significativa para o avanço da Medicina Veterinária e Zootecnia. Há um interesse especial em áreas como a clínica de pequenos animais ou saúde pública, mas elas também estão conquistando espaço em atividades com animais selvagens e de trabalho de campo com muita competência”, observa o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
Dados completos do crescente interesse das mulheres pela Medicina Veterinária e pela Zootecnia, além de demais informações sobre a atuação delas no mercado de trabalho estão na próxima edição da Revista CFMV. A publicação trará artigos diversos, sob o olhar das comissões assessoras do CFMV, relatando o trabalho da mulher no setor. Todos os profissionais registrados e com o endereço atualizado receberão gratuitamente a publicação, que circulará na segunda quinzena de abril.
Assessoria de Comunicação CFMV

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Expediente de Carnaval

Informamos que não haverá expediente no CRMV-PR e na SPMV  nos dias 11 e 12 de fevereiro, com retorno à normalidade ao meio-dia da Quarta-Feira de Cinzas.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CFMV DETERMINA NOVOS CRITÉRIOS PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS VETERINÁRIOS

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou ontem, 31 de janeiro de 2013, a Resolução n° 1.015, que define alguns novos critérios para o funcionamento de estabelecimentos veterinários como hospitais, clínicas e consultórios. O novo texto altera a Resolução n° 670 de 2000, e estabelece atualizações para acompanhar as mudanças do mercado, garantir melhores condições de atendimento aos animais, acompanhar o desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia como também, alinhar-se à legislação sanitária vigente.

“A atualização da norma garante que o atendimento aos animais seja prestado dentro das condições necessárias de segurança, sanidade e estrutura adequada, principalmente para os procedimentos cirúrgicos. É uma forma de proteger os animais garantindo o seu bem-estar e, também, a tranquilidade de seus proprietários”, ressalta o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.

Os estabelecimentos veterinários terão seis meses para se adequar às novas exigências e poderão consultar os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) para orientações. A fiscalização dos estabelecimentos também será realizada pelos CRMVs.

O que muda

Dentre as alterações, a nova resolução amplia a exigência de equipamentos necessários para o setor cirúrgico, o qual deverá ser dividido em sala de preparo de paciente, sala de assepsia, sala de lavagem e esterilização de materiais, unidade de recuperação anestésica e sala cirúrgica.

Os procedimentos cirúrgicos e de recuperação anestésica deverão contar com sistemas de monitoramento e aquecimento, para observação dos animais e temperatura adequada do ambiente, como também a implantação de sistemas de provisão de oxigênio e ventilação mecânica.

Há novas obrigatoriedades também para a estrutura das salas cirúrgicas como desfibrilador, foco cirúrgico, bombas de infusão e aspirador cirúrgico, além de material cirúrgico em quantidade e qualidade adequadas. Foram acrescentados, ainda, a necessidade de bordas e dispositivos de drenagem para a mesa cirúrgica impermeável e ventiladores mecânicos aos equipamentos para anestesia inalatória.

“Esses novos equipamentos oferecem a garantia mínima para o atendimento de emergências durante um procedimento cirúrgico. Já é grande o número de estabelecimentos que atendem as exigências e, com certeza, os demais terão condições de se adequar dentro do prazo estabelecido pela resolução”, avalia o conselheiro do CFMV, Marcello Rodrigues da Roza, também Médico Veterinário e clínico de pequenos animais.

Outra alteração é a exigência de que os veículos que transportam animais estejam divididos em duas categorias: unidades de transporte e ambulâncias veterinárias. A primeira terá a função única de remoção dos animais e a ambulância deverá ser utilizada somente para atendimentos emergenciais ou de urgências que deverão ser prestados, obrigatoriamente, por um Médico Veterinário.

Na ambulância, a norma prevê, ainda, equipamentos indispensáveis como sistema de maca, sistema para aplicação de fluídos e sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica, além de monitorização.

Por fim, a normativa também se alinha à legislação sanitária vigente ao exigir maior controle de acesso aos medicamentos. Também exige convênios com empresas para o recolhimento de cadáveres e lixo hospitalar.

Entenda cada categoria de estabelecimento:

Para um atendimento imediato e com maior qualidade é importante que os proprietários de animais entendam as diferenças entre as categorias de estabelecimentos veterinários:
• Hospitais Veterinários são capazes de assegurar assistência médica curativa e preventiva aos animais, de funcionamento obrigatório em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário.
• Clínicas veterinárias são destinadas ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internamentos, sob a responsabilidade técnica e presença de médico veterinário.
• Consultórios veterinários são de propriedade de médico veterinário, destinados ao ato básico de consulta clínica, curativos e vacinações de animais, sendo vedadas a realização de procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

Assessoria de Comunicação CFMV



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CFMV DIVULGA RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM PROFISSIONAIS DA MEDICINA VETERINÁRIA E DA ZOOTECNIA

O projeto, realizado nos meses de junho e julho de 2012, no site do CFMV, teve como desafio conhecer profundamente as críticas e sugestões de diversos públicos para planejar as novas ações do Conselho em consonância ao Planejamento Estratégico da instituição.

Conheça o perfil dos profissionais que participaram da pesquisa


Entre os Médicos Veterinários, a maior parte (41%) atua em clínica e/ou cirurgia de pequenos animais, 29% são responsáveis técnicos e outros 29% estão na área de saúde pública. Praticamente a metade dos Médicos Veterinários respondentes está no grupo que se formou há mais de dois anos e menos de 10 anos, o que o caracteriza como um público relativamente jovem.
A maioria dos Médicos Veterinários é de profissionais autônomos (45%), seguidos por funcionários públicos (34%) e empregados da iniciativa privada (22%).
No grupo de Zootecnistas, mais da metade atua na área de nutrição animal (56%), seguida pela extensão rural (36%), produção de alimentos e criação de animais domésticos, ambas com 32%. Os Zootecnistas participantes também formam um público jovem, já que 54% concluiu o curso de graduação há mais de dois anos e menos de dez anos.
A maioria dos Zootecnistas respondentes são funcionários públicos (36%), seguidos por funcionários da iniciativa privada (30%) e autônomos (25%) na divisão por região, somados todos os participantes, a maioria é da região sudeste (39%), seguida pelo sul (26%), nordeste (16%), Centro-Oeste (13%) e norte (6%). Por concentrar o maior número de profissionais, os paulistas foram responsáveis por 27% da participação na pesquisa. Em seguida, aparecem Paraná (10%), Rio grande do sul (8%), santa Catarina (8%), Minas gerais (5%) e Bahia (5%).
Principais resultados
A pesquisa revelou que, apesar de ter a sua criação determinada pela Lei 5.517/1968, a atuação do CFMV ainda não é bem conhecida pelos Médicos Veterinários e Zootecnistas. Alguns entrevistados acreditam que é papel da entidade a reinvindicação de melhores salários para a classe. De acordo com a legislação vigente, somente as entidades sindicais têm legitimidade para representar as categorias para fins trabalhistas econômicos.
O Conselho Federal de Medicina Veterinária foi criado com a missão promover o bem-estar da sociedade e disciplinar o exercício das profissões de Médico Veterinário e Zootecnista, por meio da normatização, fiscalização e orientação das classes. Outra questão que vale a pena destacar é o importante papel do CFMV como Tribunal de Honra, informação desconhecida em algumas repostas dos profissionais no questionário online.
O CFMV atua junto aos 27 Conselhos Regionais, distribuídos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, orientando os profissionais sobre assuntos técnicos, normas e legislação; trabalhando para ampliar as fronteiras de trabalho das categorias e garantir que a população e os animais sejam atendidos por profissionais com responsabilidade e excelência.

Assessoria de Comunicação CFMV