quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Captura de cobra na Vila Nova pelo Corpo de Bombeiros



































Agentes do Siate de Cornélio Procópio foram acionados na manhã de terça feira (7), para capturarem uma cobra de cerca de um metro e vinte, que estava em uma casa na Vila Nova. Após a retirada do animal da residência, este foi levado ao quartel do Corpo de Bombeiros onde foi entregue ao médico veterinário e biólogo Rafael Haddad.
médico veterinário  informou que o animal oferece perigo e rotineiramente há ocorrências como esta, onde cobras invadem casas, assustando os moradores e todo cuidado é pouco, pois o veneno do animal é muito forte. Segundo Rafael a cobra ficará por enquanto no Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Meio Ambiente na qual ele faz parte. Geralmente animais silvestres e exóticos que são encontrados ou aprendidos são enviados a instituição para cuidados veterinários e logo após são soltos em seu habitat natural, mas no caso de cobras venenosas como a cascavel encontrada fica muito difícil a soltura e neste caso ela ficara a disposição dos biólogos para a produção de soro antiofídico.
A invasão de animais em residências se deve ao crescimento das comunidades que invadiram o campo e o desmatamento de regiões em prol a agricultura, que os deixou sem comida e moradia segura e assim foram obrigados a procurar outro lar e alimentos em outros locais. No caso das cobras, pequenos roedores fazem parte da sua cadeia alimentar e estes são encontrados facilmente nas cidades.
Rafael Haddad orientou que em caso de ataque de cobras na qual pessoa seja picada, ou qualquer outro ser peçonhento como escorpiões e aranhas, o procedimento correto é enviar a vítima rapidamente ao hospital que tem todos ao antídotos, evitando costumes antigos como o torniquete ou garrote, que são mostrados em filmes, onde as pessoas tentam para a circulação, usando uma tira de pano ou outro material que sirva para amarrar o membro afetado pelo veneno e se possível capturar o animal de forma segura para identificação.
O Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Meio Ambiente de Cornélio Procópio está à disposição da população pelos telefones 3523.5095 ou 8811.5752, para maiores esclarecimentos, como também para a captura de animais que invadam residências ou ofereçam perigo em algum local frequentado por pessoas.
OBS: O Médico Veterinário e Biólogo Rafael  trabalha em  parceria com o Corpo de Bombeiros a muito tempo, onde  presta auxílio sempre que  necessário.
Redação Anuncifácil
Rafael Haddad  com o chefe do Socorro do dia SGT Amarildo

Fonte: www.anuncifacil.com.br

Governo avalia usar trigo como ração animal


Zero Hora
08/02/2012

Com a quebra na safra de milho, a pressão para o uso do trigo como ração animal ganhou força entre os produtores de aves e suínos do Rio Grande do Sul. E produziu efeitos em Brasília: o governo promete definir nesta semana a realização de leilões com esse objetivo.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, a publicação da portaria com a autorização para os leilões - que depende da assinatura dos ministros da Agricultura, do Planejamento e da Fazenda - deve sair nos próximos dias. A expectativa de entidades ligadas à produção de aves e suínos é de que 500 mil toneladas de trigo sejam incluídas no mecanismo.
Para o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado, Rogério Kerber, a utilização do trigo resolve dois problemas: as dificuldades de escoamento do cereal e de garantia da alimentação animal.
"Como o produto está estocado no Estado, o custo seria mais acessível, pois economizaria em logística e em ICMS", alerta Kerber.
Chefe-geral da Embrapa Trigo em Passo Fundo, Sergio Roberto Dotto concorda que essa é uma forma de escoar o excedente do Estado de cerca de 1,1 milhão de toneladas, já que o custo operacional emperra a venda externa.
"Para moinhos da região sudeste do Brasil, custa mais barato importar trigo da Argentina", explica Dotto.
Apesar do estoque, o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no RS (Sinditrigo), José Antoniazzi, pondera:
"Há cerca de 345 mil toneladas à venda. Esse é o número que poderia ser incentivado. Caso contrário, ao tentar solucionar um problema, pode-se criar outro".

Fonte: www.diadecampo.com.br

Em meio a intensas transformações tendo como pano de fundo a competitividade, estimulada por um mercado globalizado, o agronegócio do leite vem se configurando nos últimos anos como uma das principais atividades econômicas do Brasil. Tendo a qualidade do leite como uma das principais exigências, bem como a segurança alimentar. 
O ano de 2012 inicia com uma nova legislação para a cadeia láctea, a Instrução Normativa (IN) 51 foi revisada pelo MAPA, e publicou-se novos parâmetros legais em 30 de dezembro de 2011.
A IN 62 de 30 de dezembro de 2011, buscou aprimorar e normatizar pontos não esclarecidos na normativa original, estabeleceu um novo escalonamento gradativo para implantação dos parâmetros mínimos de qualidade do leite (CCS e CBT) até o ano de 2016 (Tabela 1) e criou um grupo de estudos para acompanhar o desenvolvimento do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite - PNMQL.
 
Com foco na saúde publica, a nova legislação esclarece questões como: o controle sanitário do rebanho e o controle de resíduos. Quanto ao controle sanitário destaca as doenças zoonóticas, como Brucelose e Tuberculose, para as quais determina que deve ser seguido o Regulamento Técnico do Plano Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose – PNCEBT. Em relação aos resíduos de inibidores e antibióticos, determina que sejam seguidos os limites máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos – MAPA, tornando obrigatória a realização de testes para quantificação e qualificação dos resíduos.
 
Com esta IN o governo buscou contemplar a solicitação do setor produtivo e da industria, em não ter conseguido alcançar os limites estabelecidos pela IN 51. Segundo o MAPA, a decisão foi baseada em estudos desenvolvidos pela Embrapa Gado de Leite e em históricos de programas de qualidade de empresas do setor de láticos, sendo referendada pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite. Mas será que esta medida é suficiente para promover a qualidade do leite no país?
 
Dados levantado pelos laboratórios da Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL), indicam que entre 45 e 50% dos rebanhos analisados não atendem as exigências para Contagem de Células Somáticas – CCS, sendo ainda mais grave a situação para Contagem de Bactérias Totais – CBT: entorno de 95% dos rebanho produzem leite com CBT acima de 100.000 UFC/ml.
 
A análise destes números deixa transparecer que a qualidade não foi encarada como uma questão estratégica por uma parcela significativa da cadeia produtiva do leite. Vale recordar que as reduções de CCS e CBT, estavam previstas desde 2002, transcorrendo desde então 10 anos. Portanto, somente protelar os prazos limites, dando mais tempo aos produtores e as indústrias para que se adéquem aos parâmetros de qualidade estabelecidos, entendemos não ser suficiente. Porém, necessário na atual conjuntura. 
 
Acreditamos que deva-se combater com mais afinco os problemas que estão atravancando a qualidade do leite, como: ausência de pagamento por qualidade, falta de assistência técnica, carência de capacitação de produtores e deficiência quanto a fiscalização na aplicação da legislação.
 
Experiências positivas no Brasil, apontam que os produtores correspondem de forma positiva a valorização do leite perante bonificações e penalizações com base na qualidade. Porém, os laticínios estão postergando esta valoração. Argumentam que grande parte dos produtores não atingem os limites mínimos de qualidade e devido a concorrência acirrada por captação, se passarem a requisitar limites mais rígidos de qualidade, acabariam perdendo estes produtores para laticínios com menores exigências em qualidade. Em contra partida os produtores alegam não ter custo beneficio favorável produzir com qualidade, enquanto não forem remunerados pela mesma.
 
A necessidade de assistência técnica, também é um ponto critico e pouco comentado. Os produtores necessitam de auxilio na tomada de decisões, pois estamos frente a uma diversidade de sistemas produtivos e a uma abundante oferta de insumos e tecnologias. Sendo que muitas vezes o produtor acaba usando tecnologias onerosas, por vezes desnecessárias e até mesmo sem comprovação e que em determinadas situações acabam elevando o custo de produção sem trazer os benefícios desejados.
 
Atualmente temos disponível um conjunto de tecnologias de baixo custo para produzir leite de alta qualidade, mesmo em propriedades pequenas com limitações de infraestrutura. Necessitamos é de profissionalização na produção.
 
Devemos aproveitar o ato legislativo de postergar os prazos, para buscar formas de implantar sistemas de pagamento por qualidade e investir em assistência técnica e em qualificação de mão de obra. Para que num futuro próximo não estejamos editando novos prazos, e sim, aprimorando a legislação na busca por competitividade.
 

Fonte: www.diadecampo.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Projeto institui Dia Estadual de Combate à Crueldade contra Animais


06/Fev/2012
O crescimento de ocorrências de crueldade contra animais preocupa o deputado Marcelo Rangel (PPS), cenário que o levou a apresentar na Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 561/11. Essa proposição institui no calendário oficial o Dia Estadual de Combate à Crueldade contra Animais, a ser comemorado anualmente no dia 10 de dezembro.
“O que se pretende com a proposta é estabelecer um momento especial para que seja promovido o combate a qualquer tipo de crueldade contra animais, levantando-se mais discussões em torno deste tema e visando a promoção enfática do combate a este tipo de barbaridade”, afirma Rangel. Na data escolhida como o Dia de Combate a Crueldade contra Animais é também comemorado o Dia Internacional dos Direitos dos Animais.
Conscientização
“Pretendemos que nesta ocasião sejam promovidas manifestações e discussões para conscientização da importância deste tema. Além de trazer ao debate outros aspectos como, por exemplo, a legalidade de eventos populares que utilizam animais para o entretenimento do público. Queremos ainda estabelecer uma legislação mais contundente contra quem pratica esse tipo de violência”, acrescentou o deputado. Ele manifestou também sua preocupação com o crescimento de notícias sobre o abandono de animais de estimação, especialmente de cães e gatos.
No ano passado, ao falar da aprovação do projeto de Rangel pelos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Rasca Rodrigues (PV) elogiou a iniciativa: “Com certeza este dia (10 de dezembro) será uma data de grande reflexão no estado do Paraná. Espero que possamos instituir a partir deste dia eventos que criem e massifiquem uma consciência de proteção a todo tipo de animais. Proteger os animais é proteger a vida”.

 

Diariamente somos bombardeados com notícias de interesse muitas vezes duvidoso, sobre os benefícios ou malefícios dos mais variados alimentos. Nós consumidores estamos expostos aos interesses do mercado, que tenta manipular nosso comportamento por meio das mídias, que a cada dia tomam ainda mais espaço em nossas vidas. Muitas vezes convicções estapafúrdias de "especialistas” que fazem das suas teorias, verdades absolutas.
O consumidor deve se atentar para os modismos não comprometer o equilíbrio da sua dieta, saúde e o prazer da boa mesa. O equilíbrio deve ser a tônica a nortear a dieta e a saúde humana; livre de excessos e radicalismos.
O mito
 
Dias atrás me deparei com uma matéria responsabilizando a carne vermelha como a grande vilã da alimentação humana, provocadora de infindáveis males à saúde, como o colesterol, obesidade, hipertensão arterial e até o câncer. Mas qual o fundamento e o que verdadeiramente há por trás de tais afirmações? De fato, o advento das mídias digitais tem permitido o acesso a uma enxurrada de convicções passionais, sem base científica que respaldem estas pseudo-teorias e que, pelo volume e acessibilidade, acabam deixando de lado o trabalho sério realizado por pesquisadores já há muito tempo. Anos e anos de pesquisas e investimentos são colocados na vala comum dos mecanismos de busca e das enciclopédias virtuais.
 
De qualquer modo, precisamos ter em mente que existem alimentos fundamentais à saúde humana e dentre estes: a carne vermelha, importante fonte de proteínas, minerais, vitaminas e ácidos graxos fundamentais à saúde humana. Somente uma porção de 100 gramas de contrafilé grelhado, sem gordura de cobertura, contém cerca de 30 gramas de proteína, baixo teor calórico (190 quilocalorias) e baixa concentração de colesterol (67 miligramas/100 gramas) e gordura (3,9 gramas/100 gramas). Contém elevados teores de proteína de alta qualidade e é rica em ácidos graxos essenciais, vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácidos fólico e pantotênico, e vitaminas B6 e B12), minerais (K, P, Mg, Fe e Zn) e em aminoácidos essenciais. Possui ainda, alta concentração de ácido linoléico conjugado (CLA), composto associado à prevenção e combate de determinados tipos de câncer. Devido à multiplicidade de nutrientes em sua composição e à alta biodisponibilidade dos mesmos, a carne bovina é considerada um alimento de alta densidade nutricional para a alimentação humana.
 
Colesterol
 
Grande responsável pelo temor de muitos ao consumo de carnes vermelhas, o colesterol é tido como o grande vilão da alimentação humana; mas, ao contrário do que se pensa, sem a sua presença, a integridade da membrana que protege as células ficaria totalmente comprometida, assim como a síntese de vitamina D e dos hormônios sexuais; causando a diminuição nos níveis de testosterona e na libido nos homens, além da menopausa precoce nas mulheres. O colesterol é um álcool esteróide que no organismo se transforma em gordura, e tem tamanha importância para a vida, que o próprio organismo produz cerca de 70% de todo o colesterol circulante, devendo somente os 30% restantes ter origem na dieta.
 
A polêmica envolvendo o colesterol é decorrente do excesso de LDL (lipoproteína de baixa densidade), também conhecido como colesterol ruim e que em condições específicas, pode se acumular nas paredes das artérias, desencadeando a aterosclerose. Entretanto, existem outras lipoproteínas que compõe o grupo dos colesteróis e que são benéficas e fundamentais ao organismo humano; são elas: o quilomicron, VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade) e o HDL (lipoproteína de alta densidade), conhecido como o “bom colesterol” e que em grandes quantidades é muito favorável ao organismo, pois é carreado para a circulação e tem capacidade de promover uma limpeza celular.
 
Para não provocar danos ao organismo, a ingestão diária máxima de colesterol, propriamente dito, não deve exceder 300mg. E para aqueles que pensam em substituir a carne vermelha da sua alimentação neste período de festas, deve-se ter em mente que não se trata de uma tarefa fácil, tampouco barata. A complexa composição nutricional da carne vermelha imprime apurado acompanhamento nutricional, pois uma dieta isenta de carnes vermelhas pode colocar em risco a saúde humana.
 
Dose diária
 
Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), uma alimentação diária saudável deve ter de 10 a 15% de proteína, com uma ingestão diária de 90 gramas, devendo 50% ser de origem animal e somente o restante de origem vegetal.
 
Sem me abster da ironia, poderia dizer que a utopia da alimentação humana seriam “aquelas” rações vislumbradas nos filmes de ficção científica, em que uma “pílula” fornece todos os nutrientes necessários para a mantença do indivíduo durante o dia. Como isto é acessível somente aos “Flash Gordons” dos cinemas, e nós meros mortais, incapazes de fazer fotossíntese, estamos condenados a ingerir alimentos de qualidade e em quantidades adequadas; o que além de nutritivo é muito mais saboroso que meras pílulas alimentares.
 
Outra opção para aqueles que não apreciam os “prazeres da carne” vermelha e desejam eliminar a carne bovina da sua dieta e ainda assim manterem-se saudáveis; é fazer a substituição de um bife de 100 gramas por: 15 gramas de linhaça moída; 16 gramas de amaranto; 11,6 gramas de mix de folhas; 11 gramas de coalhada seca; 8,4 gramas de farinha de soja desidratada; 7,1 gramas de semente de gergelim; 6,9 gramas de lentilha; 6 gramas de pêssego desidratado; 3 gramas de frutos do mar.
 
Como percebemos, não é nada fácil substituir as carnes vermelhas da nossa dieta; desta forma, a carne bovina é e sempre será uma excelente fonte nutricional, à qual devemos trabalhar arduamente para que se torne acessível a todas as populações do mundo. Não se trata de uma questão de estilo de vida, mas de sobrevivência. Muito além de modismos ou tendências “humanitárias”, a fome deve ser combatida e a carne bovina é talvez o mais nobre dos elementos desta batalha.
 
Quase insubstituível, a carne bovina é saudável, saborosa e geradora de renda. Portanto: nas festas de final de ano, em confraternização com a família e amigos: coma carne; a sua saúde agradece.
 
Tabela
 

Fonte: www.diadecampo.com.br

Projeto antecipa idade de bovinos ao 1º parto

Técnica recupera investimento inicial do produtor de gado leiteiro e permite recriar novilhas a baixo custo
Kamila Pitombeira
07/02/2012
De forma a buscar o aumento de produtividade bovina, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) acaba de realizar um projeto que visa à antecipação da idade de bovinos de leite ao 1º parto. O projeto foi realizado no Pólo Alta Mogiana/Apta Regional, em Colina, no Estado de São Paulo e visa recuperar o investimento inicial do produtor. Deste modo, é possível recriar novilhas leiteiras a baixo custo, o que aumenta a produtividade e o lucro do produtor.
— O objetivo principal do projeto é a criação de novilhas de reposição para conseguir crescimento adequado, de forma que esses animais tenham precocidade na idade ao primeiro parto o mais cedo possível, a baixo custo, e que possam substituir prontamente vacas descartadas do rebanho em lactação retornando o investimento do produtor em alimentação, mão-de-obra, entre outras, pois a recria representa de 20 a 25% do custo total na atividade leiteira — afirma Ricardo Dias Signoretti, pesquisador da Apta.
Além disso, ele diz que o projeto aumenta a possibilidade do produtor ter animais mais jovens em lactação e consequentemente, menores problemas reprodutivos e sanitários, além do fato de ter maior volume de leite para ser comercializado.
— No mesmo sentido, além da comercialização de vacas descarte, ou seja, substituídas por novilhas, o produtor também poderá melhorar a rentabilidade da atividade com a comercialização de novilhas excedentes com alto valor genético e de mercado — explica o pesquisador.
Segundo ele, o principal enfoque dessa pesquisa é o manejo alimentar das novilhas leiteiras recriadas a pasto na época das águas e da seca do ano.
— Como ocorre excesso de forragem na época das águas a recria a pasto com adequação do manejo de pastagem e suplementação mineral – energético – proteica para obtenção de ganho de peso corporal de aproximadamente 700 – 800 gramas/animal/dia. Deste modo, são utilizadas estratégias de fornecimento de suplemento e adubação de pastagem para que este objetivo seja alcançado — conta Signoretti.
Já na época seca do ano, ele ressalta a restrição quantitativa e qualitativa da forragem no pasto formados com gramíneas tropicais. Sendo assim, as estratégias utilizadas, neste caso, são principalmente a vedação de pastagem e a suplementação mineral – energética – proteica com níveis maiores (0,6 a 0,9% do peso corporal de animais/dia) com objetivo da obtenção de ganhos de peso corporal de 500 – 600 gramas/animal/dia. Neste período, devido a elevado custo do suplemento, a alternativa é a utilização de co-produtos da agroindústria (polpa cítrica, caroço de algodão, farelo de girassol, amendoim, algodão, casca de soja, dentre outros) para compor a dieta.
— Vale ressaltar que este planejamento na recria de novilhas leiteiras reduz o custo com alimentação, mão de obra, medicamentos e ainda o animal entra na vida produtiva mais cedo proporcionando maior rentabilidade na atividade leiteira — acrescenta.
Ainda de acordo com o entrevistado, a bezerra que nasce em um sistema de produção de leite é a futura produtora e deve ser tratada com muito cuidado, principalmente com relação a mão-de-obra, que deve ser muito bem treinada para realizar as tarefas diárias na cria e recria destas fêmeas.
— Com as estratégias alimentares que foram testadas aqui no Setor de Bovinocultura de leite do Pólo Regional da Alta Mogiana, obtivemos resultados interessantes, pois em nosso sistema, anteriormente as novilhas eram inseminadas ao redor de 27 meses de idade com 350 kg de peso corporal e pariam com 36 meses de idade. Hoje, com a utilização das estratégias mencionadas acima, as novilhas são inseminadas ao redor de 18 meses de idade com 350 kg de peso corporal e o parto ao redor de 27 meses de idade — afirma.
Deste modo, Signoretti diz ter sido possível recriar novilhas leiteiras a baixo custo, principalmente com redução nos gastos com alimentação, mão-de-obra, medicamentos e ainda o animal entra na vida produtiva mais cedo proporcionando maior rentabilidade na atividade leiteira.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Apta através do número (11) 5067-0447.

Fonte: www.diadecampo.com.br